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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Herança renegada

Kruzes Kanhoto, 31.05.23

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O que explica que, mesmo perante tanto escândalo, o governo PS continue com elevada intenção de voto? Fácil, é da natureza humana. Os governos de esquerda provocam crises, as pessoas passam mal, zangam-se e votam na direita. Os governos de direita são obrigados, por eles ou por intervenção externa – que às vezes até é pedida pela esquerda – a adoptar medidas duras de combate à crise, as pessoas zangam-se e votam à esquerda. E assim sucessivamente. É a vida.  

Outra razão para o elevado nível de apoio popular ao governo é a propaganda. Nisso, reconheça-se, a esquerda é extremamente competente. Ajudada, quase sempre, pela memória selectiva do eleitorado. Veja-se, a título meramente ilustrativo, o exemplo da foto. No caso, a acção de propaganda deve ser dirigida aos eleitores mais jovens, nomeadamente aos que ainda andavam de fralda na altura das aldrabices descritas. E, também, aos mais desmemoriados. Razão tinha o tal Santos Silva, quando pretendia regular as redes sociais porque estas, segundo ele, enfraquecem a democracia. Disso percebe o PS.

O elogio da miséria

Kruzes Kanhoto, 29.05.23

1 – Há quem considere que um dos problemas do SNS é o salário pago aos médicos pelos hospitais privados. Demasiado elevado, segundo alguns. Nada como pagar mal a toda a gente. Assim, somos todos iguais. Igualmente pobres, mas iguais.


2 – Segundo o fisco há cada vez mais famílias ricas. Embora para as finanças quem ganhe oitenta mil euros brutos por ano –liquido, pouco mais de metade – já seja considerado abastado. Péssimo, na óptica de uns quantos. Bom, mas mesmo bom, é os ricos serem cada vez menos. Isso é que era factor determinante para todos vivermos bem.


3 – Também são muitos os que optam por ter dois empregos. Garganeiros.Em vez de ficarem sentados nas esplanadas a praticar o levantamento do copo e o lançamento da beata, enquanto consultam a app do banco para ver se o “subsilio” já caiu na conta, esforçam-se por ter uma vida melhor. Há que proibir este desplante. Quanto antes, não vá esta pratica continuar a aumentar e colocar em causa a caridade socialista.

Imposto é roubo e esquerdista é bandido

Kruzes Kanhoto, 28.05.23

1 – O fisco vai ficar a saber o que “ganhamos” com vendas na internet. Não será por curiosidade ou simples bisbilhotice, vai ser mesmo para taxar. À semelhança, provavelmente, do que acontece  no manicómio aqui ao lado, também conhecido por Espanha, onde estas vendas pagam imposto de acordo com o lucro obtido e a compra é taxada em de quatro por cento a favor do fisco. Ou seja, pagámos iva no momento da compra e pagaremos outro imposto qualquer no momento da venda. A isto chama-se, acho eu, dupla tributação. Ou roubo, vá.


2 – Mas há quem goste e até aplauda. É lá com eles. Cada um sabe de si e cada qual tem os prazeres que quiser. Por mais esquisitos que se afigurem do ponto de vista estritamente racional. Se pagar impostos é um deles que lhes faça bom proveito.


3 – António Costa já felicitou a nova líder do BE. Com a qual, afirma “espera um dialogo construtivo e uma acção comum para o progresso de Portugal e a melhoria de vida dos portugueses”. Preocupante. Mas se os portugueses quiserem ir por aí, força com isso. Segundo uns dados que vi publicados um destes dias estaremos, enquanto povo, a enfrentar um problema de obesidade que urge resolver quanto antes.

PPP - O papão, a pinga e a perninha.

Kruzes Kanhoto, 27.05.23

1 – Costa diz que a classe média é a chave para combater a extrema-direita. Seria, certamente. Para isso e para derrotar o Partido Socialista, se este tipo não a tivesse destruído e reduzido ao miserabilismo tão do agrado da esquerda. Desde que chegou ao poder nunca se preocupou com aqueles que se entende constituírem a “classe média”, criou um país de subsidio-dependentes e sufocou os restantes com impostos. Entretanto vai acenando o papão do Chega e da extrema-direita. Como se o problema fosse uma dúzia de palhaços no parlamento e não ele próprio e todos os outros de quem se rodeou.


2 – Santos Silva, o individuo a quem deram o lugar de segunda figura do Estado, garante que “a expressão mais forte e legítima do liberalismo em Portugal é o PS, não é a IL”. Não sei que raio anda o homem a beber, mas também quero. Deve ser mesmo pinga da boa.


3 – Entretanto por cá tem hoje lugar um evento qualquer envolvendo velhos. Maioritariamente velhas - muitas, provavelmente, mais novas do que eu - que nestas como noutras coisas elas estão muito à frente dos homens. Velhas ou, como agora se diz, seniores. Embora algumas, assim de relance, aparentem estar em condições de ainda fazerem uma perninha nos juniores. Disseram-me, que eu até nem vi bem...

Agricultura da crise e outras cenas

Kruzes Kanhoto, 26.05.23

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1 – Cá pela agricultura da crise do quintal doméstico é tempo de framboesas. Desta vez, contrariando uma velha e jocosa piadola de família, em quantidade suficiente para engasgar até o mais garganeiro. Por falar em ganância, especulação e defeitos correlativos… estão a mais de nove euros o quilo.


2 – Diz que um Município da região de Lisboa vai acolher um projecto de mobilidade eléctrica aérea. Um vertiporto, ou lá o que é. Diz que se chama isso a uma base de aeronaves e veículos eléctricos com descolagem vertical. Parece-me bem, que tudo o que envolve inovação e mobilidade provoca-me sempre um inaudito entusiasmo. Embora, dadas as circunstâncias, o assunto me suscite suspeitas que pode haver o risco de estarmos perante uma inovadora forma de mobilidade monetária.


3 – A TVI andou, um destes dias, a aborrecer um autarca aqui da zona. Não se faz. Causar aborrecimento seja a quem for é um comportamento reprovável. Aquilo é uma terra pacata onde, como em quase todas as terras pequenas e pacatas, todos são primos e primas. Admira-me, dadas as circunstâncias, que o jovem repórter não tenha sido untado. Safou-o a câmara, certamente. A de filmar.

Tutti putedo

Kruzes Kanhoto, 25.05.23

1 – Na sua coluna habitual no pasquim das causas, uma senhora – jeitosa, por sinal – disserta contra o que considera ser a russofobia existente na sociedade portuguesa. Coisa que, obviamente, lamenta e para a qual não encontra justificação. Não lhe ocorreu aquilo de, até há poucos anos ser a pátria do comunismo e de, mais recentemente, terem invadido um país soberano. Duas cenas capazes de causar um elevado sentimento de repulsa a qualquer ser minimamente decente.


2 – Parece que a Comissão Europeia avisou o governo português que terá de cortar dois virgula cinco mil milhões de euros na despesa pública. Surpreendente, este aviso. Logo agora que estava tudo a correr tão bem. Desconfio que, mais uma vez, as vitimas vão ser os reformados. Não os actuais, que nesses, por maiores e desproporcionadas que sejam as suas pensões face à realidade actual, não se mexe. Fácil, socialmente justo e democrático será cortar na minha reforma. Aquela que, com sorte, terei num futuro relativamente próximo.


3 – Apenas um “anjinho” ou quem esteja completamente por fora da realidade – nem precisa ser da realidade política, basta ser a realidade em abstrato – pode estranhar ou ficar surpreendido com as revelações trazidas a público pela TVI a propósito da tal “operação tutti frutti”. Vão por mim. Ou pelo saudoso camarada Arnaldo Matos, se preferirem. Isto é tudo um putedo.

Burlas, burlas e mais burlas

Kruzes Kanhoto, 24.05.23

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1 - PS e PSD ter-se-ão, alegadamente, entendido para encontrarem candidatos merdosos de forma a distribuírem, mais ou menos harmoniosamente entre si, os lugares nas freguesias da capital do reino. Desconfio que os entendimentos não se têm ficado por aí. Nem por Lisboa, pelas autárquicas nem, sequer, por aqueles partidos. O que, diga-se, só por si não tem nada de mal. Não andamos todos a clamar por consensos? Então não sejamos sonsos.


2 – Todos os dias surgem uns activistas quaisquer a reclamar do racismo que alegam existir na sociedade portuguesa. Poderá, em circunstâncias, haver razão de queixa para isso, mas quando a argumentação se baseia no uso de expressões vulgarmente usadas na língua portuguesa, a coisa vai para lá do risível e atinge o nível da parvoíce extrema. Uma dessas criaturas insurgia-se um destes dias com o uso da palavra denegrir. Ridículo. Na nossa língua o negro e a escuridão não estão associados à cor da pele. Estão, isso sim, associados à religião, nomeadamente àquela cena das trevas. Podem não ter obrigação de saber isso, mas não precisam ser parvos.


3 – Agradeço o aviso de que se não fizer não sei o quê deixarei de ter acesso a uma conta que não tenho num banco de que não sou cliente. Confesso, no entanto, que me aborrece que ora me tratem por você (sua conta) ora, cheios de confiança, sejam tu cá tu lá comigo (não te preocupes). É pá, decidam-se. Ou, então, aprendam convenientemente o português que se usa deste lado do Atlântico.

Organizem-se quanto a isso das ofensas

Kruzes Kanhoto, 23.05.23

Mandar alguém de “volta para a tua terra” constitui uma ofensa racista e xenófoba que todos devemos condenar e combater. Já um “volta para a barriga da mãe” é perfeitamente aceitável e não suscita qualquer espécie de indignação embora, assim de repente, pareça claro que ambas as afirmações visam ofender o interlocutor ou a pessoa a quem são dirigidas. A não ser que sejam proferidas por alguém de esquerda e direcionadas para alguém que não esteja nas boas graças da opinião publicada. Nessas circunstâncias não há quem condene e até merecem o aplauso dos idiotas esquerdistas, passe o pleonasmo. De qualquer forma mandar alguém voltar para a barriga da mãe é só parvo. É, ao contrário do regresso à terra natal, uma impossibilidade prática. Como, de resto, as ideias políticas de quem o proferiu. Faz sentido.

Levem lá a bicicleta...

Kruzes Kanhoto, 22.05.23

1 – Sempre que o Cavaco fala a esquerda rasga as vestes. Na falta de argumentos para contraditar o homem recorrem ao insulto, à ofensa rasteira e a um inacreditável rol de disparates. Calculo o quanto ainda lhes doa a evidência, por comparação com os anos do cavaquismo, do falhanço do modelo de governação do Partido Socialista. Como dizia o outro, habituem-se. Quantos mais anos o PS estiver no poder mais evidente vai ficar a nulidade das suas opções políticas.

2 – Entretanto, lá pelo parlamento foi aprovada a tal lei que pretendia promover o combate ao turismo e à propriedade. Digo pretendia porque, olhando para o texto daquela coisa, aquilo não vai dar em nada. São excepções para tudo e todos e o que não é execpcionado é inaplicável ou facilmente contornável. Da recuperação do património devoluto do Estado é que continuamos sem noticias..

3 – Pela Ucrânia aquilo continua quase tão mau como no Ministério das Infraestruturas. Diz que é porrada que ferve. O que constitui, quer num quer noutro caso, motivo para indisfarçável gáudio de gente muito pacifista e empenhada na paz. Com sorte ainda o hei-de ver propor que, em vez de armas, se forneçam bicicletas às tropas ucranianas para estas as arremessarem contra os russos.

O mundo ao contrário

Kruzes Kanhoto, 21.05.23

Embora por cá apenas muito raramente seja noticia, em Espanha a ocupação ilegal de casas constitui um dos maiores problemas do país vizinho. Principalmente desde que os esquerdalhos malucos chegaram ao poder. A loucura é de tal ordem que, recentemente, foi apresentado no parlamento espanhol uma proposta de lei que visava ilegalizar as empresas que se dedicam a desocupar as propriedades. Uma réstia de bom senso de alguns deputados do PSOE impediu mais esse passo na direcção da anarquia aboluta.
Um proprietário que veja a sua casa ocupada - há casos em que bastou a ausência de umas horas - não pode, face à legislação espanhola, correr com os meliantes que a ocuparam. Nem, sequer, mandar desligar a água, a luz, o gás ou as telecomunicações. Tem de continuar a pagar como se lá morasse e, se não o fizer, verá o salário penhorado pelos respectivos fornecedores para pagamento das dividas. Pode, naturalmente, recorrer à justiça. Terá, com sorte, o problema resolvido cerca de um ano e meio depois. Isto se for a primeira habitação. Caso se trate de uma segunda o melhor é esquecer. Nunca mais de lá tira a vadiagem.
Este cenário levou ao surgimento de inúmeras empresas especializadas em colocar os okupas ao fresco. Estas empresas actuam dentro da legalidade e, que se saiba, raramente têm sido condenadas pelos tribunais por actuações contrárias aos limites da legislação. E é isso que a esquerda quer evitar ao tonar ilegal a desocupação. Se um dia o conseguir criará um problema muitíssimo maior. Entre os muitos milhares de proprietários existirão sempre alguns menos pacientes que tenderão a resolver as coisas pelas próprias mãos. E isso, por norma, não costuma acabar bem.

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