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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Créditos, plantas e algibeiras

Kruzes Kanhoto, 31.03.23

1 – Ouvir o PCP ou o BE defender que deviam ser os lucros dos bancos a suportar o aumentos dos juros no crédito à habitação nem me parece assim uma ideia muito descabida. E, quem sabe, também capaz de agradar à banca. O que deixavam de ganhar nesses empréstimos ganhariam naqueles que fariam para a malta, com as poupanças obtidas na prestação da casa, pagar um crédito pessoal para ir de férias até à República Dominicana ou onde muito bem lhes apeteça.

2 – Um cavalheiro, daqueles que aparece em todas as televisões a defender tudo o que o governo faz ou deixa de fazer, sugeriu que os municípios passassem a dispor de uma “planta na hora” como contributo para minorar a crise na habitação. Risota geral entre os “tudólogos” e alegados especialistas especializados na especialidade. Para além dos gabinetes de arquitectura e gente que vive das burocracias que envolvem o processo de construção de uma habitação, não estou a ver quem possa ter motivos para discordar da ideia. Obviamente, pelas razões anteriormente expostas, nunca será posta em prática.

3 – Gostar de impostos altos – em especial daqueles que os outros pagam – é uma opção de vida tão boa e legitima como qualquer outra. Já dizer que a redução do IRS sobre as rendas é o Estado a meter dinheiro nos bolsos dos proprietário, como ando a ouvir desde ontem, é só parvo. Em matéria fiscal é sempre o Estado a meter as mãos nos bolsos dos cidadãos. Quem tiver dúvidas quanto a isso olhe para o recibo do vencimento.

É uma vergonha!!!!

Kruzes Kanhoto, 30.03.23

1 – Já dizia o outro que há quem use a palavra vergonha com demasiada frequência. Um gajo condenado por bater na mulher e acusado por vários outros crimes de diversa natureza, vir falar de vergonha por causa de umas cenas relacionadas com o pontapé na bola, nem um única vez devia usar tal palavra. Excepto, talvez, quando se vê ao espelho.

2 – Têm repetido até à exaustão que o afegão que provocou o terror em Lisboa não é terrorista. Já me convenceram. Estou, também, quase a acreditar que o senhor é um desgraçadinho relativamente ao qual devemos ter toda a compreensão, dado o seu infeliz percurso de vida. Quanto às vitimas ainda não perdi as esperança de ouvir alguém garantir que estavam mesmo a pedi-las. Não deve tardar.

3 – Começaram as fotografias às facturas dos supermercados. O que é bom para que possamos comparar os preços antes e após a entrada em vigor do “Iva zero”. Aguardo com expectativa imagens de facturas dos mercados tradicionais. Atendendo a que o número destes mercados é muito superior ao das grandes superfícies o numero de fotos será, seguramente, muito maior.

Terroristas

Kruzes Kanhoto, 29.03.23

1 – Um dia depois de um afegão ter morto duas mulheres à facada, surpreende-me a ausência de reacções por parte de alguns sectores da sociedade sempre tão solícitos a condenar a violência racista, machista e xenófoba. Podiam, ao menos, culpar a sociedade patriarcal afegã, ou isso. Mas não. Não passa de um destrambelhado, garantem. Está difícil a vida de terrorista em Portugal. Ninguém os leva a sério. A menos que se trate do Bruno de Carvalho ou de um estudante armado em gabarola. Aí sim, já se consegue aceder ao estatuto de aterrorizador.

2 – O IMT é um imposto municipal que incide sobre a aquisição de imóveis. O presidente da Câmara de Lisboa pretende isentar os jovens que adquiram casa na capital do pagamento deste tributo. A esquerda não deixa. Estranho nem é tanto a atitude dos esquerdistas. É que ainda exista uma ou outra pessoa decente a apoiar a esquerda.

3 – Segundo uma publicação de um apaniguado do segundo clube com mais adeptos na cidade do porto, nisto do campeonato do pontapé na bola, “ficar em segundo lugar é mais vantajoso do ponto de vista financeiro”. Se assim é não se entende porque se esfalfam a colocar permanentemente no palco mediático rumores acerca da alegada viciação dos jogos que permitiram ao Benfica sagrar-se campeão. Até deviam estar agradecidos.

Gatos, gansos e outras coincidências

Kruzes Kanhoto, 28.03.23

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1 - Uma desavergonhada a “Senhora Dona Gata”. Agora deu-lhe para isto. São gatos aos magotes de volta da bichana, tudo a “querer afogar o ganso”. Temo o pior, dado que a bicha não está a seguir nenhum programa de planeamento familiar e as hormonas felinas estão em manifesta agitação. Tem tudo para correr mal, aquilo.

2 – Quarenta e quatro artigos a que o governo PS retirou o IVA. Quarenta e quatro. Este número lembra-me qualquer coisa. Deve ser a quantidade de vezes que buzinei à passagem por um edifício branco ali à entrada de Évora.

3 – Eu cá não sou de intrigas nem, tão-pouco, adepto de teorias da conspiração. Ainda menos serei suspeito de ter qualquer espécie de simpatia pelo governo. Mas, assim de repente, deu-me para desconfiar que esta onda de manifestações, greves e protestos que se verificam em Portugal e no resto da Europa é coisa para ter o dedo do Putin. Basta ver quem lidera por cá estas movimentações.

Que raio anda esta gente a fumar?!

Kruzes Kanhoto, 27.03.23

1 – Afinal essa coisa do PIB não interessa nada. Só beneficia os ricos, garantem os apaniguados socialistas para justificar a vertiginosa queda do país no ranking da riqueza a nível europeu. Por outro lado, o acentuado crescimento da receita fiscal tem sido acompanhado por um significativo aumento da população em risco de pobreza. Não sou eu que o digo, que dessas coisas pouco sei, são as estatísticas. Mas, tal como o PIB não tem a ver com riqueza, impostos em excesso também não devem ter nada a ver com pobreza. São apenas coincidências.

2 – Há temas discutidos nas redes sociais que, um tempo depois, acabam na agenda política. Por acaso, certamente. Estou a seguir uma acessa discussão, a decorrer no Twitter, acerca da necessidade – vá lá saber-se porquê - de introduzir um imposto sobre as heranças, à semelhança do que já acontecerá em diversos países. Capitalistas, ocidentais e liberais como há quem se encarregue de sublinhar. Deve ser uma espécie de death flat tax...

3 – Parece que aos vegans até o odor da carne a grelhar causa incomodo. Devem ter umas ventas muito sensíveis, eles. Tanto que até haverá mesmo – na estranja, que essa idiotice ainda não chegou cá - quem equacione exigir a proibição dos churrascos ao ar livre. Influências da erva mal-passada.

Iva?! Zero...

Kruzes Kanhoto, 26.03.23

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1 – Este, pelo menos até Outubro, poderá ter sido o último sábado em que no mercado cá da cidade foi aplicada a taxa de 6% à esmagadora maioria dos produtos aqui transacionados. A partir de Abril assistiremos a uma baixa generalizada dos preços. Um queijo que ontem comprei por 5€ passará a custar 4,72€. E quem diz um queijo, diz uma alface.

2 – A propósito da opção de baixar o IVA, em lugar do IRS, voltei a ouvir o mesmo argumento que ouvi vezes sem conta de cada vez que se coloca a questão dos municípios prescindirem de parte daquilo que lhes cabe no imposto sobre o rendimento. “Baixar o IRS não beneficiaria os mais pobres porque esses não pagam”. Até o meu gato imaginário, o Bigodes, se ri à gargalhada de tanta estupidez. Agora imagine-se a risota da Felismina, uma jovem solteira e burguesa que ganha 800€ e desconta 32€ de IRS todos os meses. Bem feita. Os ricos que paguem a crise.

3 – Nas  redes sociais os fazedores de boas noticias, a soldo do PS, continuam a insistir que a lei do arrendamento coercivo existe desde 2014 e foi criada por essa dupla de malfeitores Passos e Cavaco. Coitados, são tão burros que nem a porra de uma frase básica sabem interpretar. Mas, deixando a ignorância de parte, convinha que nos esclarecessem por que raio o PS, em sete anos de governo nunca a aplicou. Ou melhor, deixem estar. A gente sabe porquê.

A lógica do investimento...é na batata!

Kruzes Kanhoto, 25.03.23

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1 – O negócio da batata proporcionará um lucro de quinhentos por cento, segundo as contas dos especialistas na especialidade. Parece-me suficientemente motivador para agarrar numa enxada e começar a fazer pela vida.

2 – Em matéria de PIB per capita lá fomos ultrapassados por mais dois países de leste e, para o ano ou para o outro, mais um ou dois se seguirão. Não percebo a comichão que isto faz à malta de esquerda. Socorrem-se de todos os indicadores que podem para mostrar que somos muito mais felizes do que aqueles desgraçados. Pobretes, mas alegretes como proclamava o salazarismo. As parecenças entre os esquerdistas e os fachos são cada vez maiores...

3 – Costa é um mestre da ilusão. Convence o pessoal que está em guerra contra a grande distribuição e os proprietários, mas, afinal, é o seu maior aliado. A redução do iva aumentará ainda mais os lucros das grandes superfícies – e das pequenas, também – e os apoios aos inquilinos para pagamento das rendas irão inevitavelmente parar aos bolsos dos senhorios. Não é que as medidas sejam erradas. Errado é pretender iludir-nos.

Invejas, ovos e aldrabices

Kruzes Kanhoto, 24.03.23

1 – O pessoal de extrema-esquerda – que é como quem diz BE, PCP e outros esquerdalhos onde incluo muitos PS’s - quer ver a Europa a arder. Não é que acreditem que possa surgir algo melhor das cinzas, mas porque a sua ideologia se baseia no ódio e na inveja e nada causa mais incomodo do que ver que a região mais bem sucedida do mundo é capitalista e ocidental.

2 – Ovos de chocolate, mesmo de proporções assinaláveis, a dezoito euros no Continente – nos outros provavelmente também, que os merceeiros não são parvos – constituem motivo suficiente para indignação de muita gente. Injustificada, obviamente. É só não comprar. De resto, se mal pergunto, qual a necessidade de adquirir uma coisa daquelas?

3 – Segundo o PowerPoint do governo a anunciar as medidas de mitigação da crise inflacionária, em resultado do aumento de oitenta cêntimos diários no subsidio de refeição os funcionários públicos terão um acréscimo de dezoito euros mensais. Ou, nas contas mais detalhadas, dezassete euros e sessenta. O que corresponde a vinte e dois dias de trabalho. Situação que apenas ocorrerá em Agosto, se não tiver dias de férias para descontar. Não é que tenha especial significado, mas nem nestas pequenas coisas conseguem perder o hábito de mentir, deturpar e, em suma, ludibriar o pagode.

Há que deixa-los em paz, com a sua ignorância...

Kruzes Kanhoto, 23.03.23

ST1

ST2

Num país de pantomineiros e aldrabões não pode constituir surpresa para ninguém que os representantes do povo digam mentiras. Num país de ignorantes não admira que os políticos manipulem a opinião pública como muito bem lhes apetece e, ainda menos pode causar espanto, que um imenso rebanho de nababos acredite piamente no que eles dizem.
A intervenção de ontem do primeiro ministro no parlamento representa o que de pior existe num político e, talvez, num ser humano. A capacidade de nos olhar nos olhos e mentir. Acreditar fica para cada um. Sem manipulações, a passagem da lei em vigor a que o senhor se referia e a proposta do governo em matéria de arrendamento ficam nas imagens acima. Perante elas, acreditar na criatura será somente uma questão de fé. Para não lhe chamar outra coisa.

Lucro mau e lucro bom

Kruzes Kanhoto, 22.03.23

1 – “Os lucros de uns são as pobreza de outros”, repete-se com demasiada frequência. Demagogia, radicalismo ideológico ou ignorância dão nisso. Não vou usar a mesma premissa e sugerir que usem igual lamento em relação às “margens de lucro” do Estado – IVA, IRS e outros – nem, tão pouco vou recordar que ninguém, em circunstância normais, vende a casa com prejuízo. É que, toda a gente sabe, esta coisa do lucro só é condenável se for dos outros.

2 – Curiosamente os mesmos que garantem que “os lucros de uns são as pobreza de outros” ficaram muito contentinhos com os lucros Caixa Geral de Depósitos e da TAP. Logo esses que, como qualquer burro percebe, nos fizeram mais pobres...

3 – Por falar em TAP... nacionaliza-la foi mais caro do que comprar um dos maiores bancos suíços. Alguém não sabe fazer negócios. Os mesmos que não gostam de lucros, provavelmente...

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