A culpa é minha?!
Por volta dos sete anos de idade, acabadinho de entrar para a escola, a professora primária chegou-me a roupa ao pêlo por ter faltado a uma missa dominical para a qual a classe foi convocada. A ausência ao acto religioso não resultou, como então era óbvio, da minha vontade. Foram os meus pais, indignados com a mistura entre escola e religião, ainda para mais fora do tempo e do espaço escolar, que entenderam não me deixar ir. Coisa que, para a criatura, nada relevou. Cenas de outros tempos.
Desde então detesto tudo o que se relacione com religião. Todas. Daí que me causem uma especial repulsa os crimes cometidos em nome de um amigo imaginário. E ainda mais nojo me causam aqueles que defendem os criminosos ou procuram arranjar justificações para a sua prática criminosa. Para mim entre as organizações islamo-fascistas que nos querem impor o seu modo de vida, os gajos que os transportam dos seus países para a Europa, os que lhes abrem a porta e indivíduos como o papa ou o bispo do Porto as diferenças são poucas ou nenhumas. O sangue das vítimas salpica-os a todos.