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A malta da cidade tem a mania que é ecologista, amiguinha do ambiente e que sabe melhor do que todos – nomeadamente os pategos do campo – respeitar a natureza, preservar o planeta e mais uma quantidade de cenas dessas da moda. Farto-me de rir com as alarvidades que alguns desses génios escrevem, por exemplo aqui nos blogs do Sapo, onde fazem descrições exaustivas das suas preocupações e das coisas que arranjam para substituir o plástico ou diminuir a sua – deles - pegada ecológica.
Não tenho respeito nenhum por essa gente. São parvos todos os dias. Não sabem nada de ambiente. Se querem contribuir com algo de útil usem estes utensílios de cortiça. Chamam-se tarro e cocho. O primeiro substitui com vantagem a marmita, pois mantém a comida quente dispensando o micro-ondas e, por consequência, poupando energia. O segundo serve para beber água, substituindo o copo de plástico ou de vidro. Com a vantagem do mesmo cocho servir para toda a gente.
Só falta – mas, na verdade nem é coisa que me cause admiração – haver quem entenda que chamar cocho ao apetrecho é uma forma de discriminação dos mancos. Nem, menos ainda, me surpreende se uns quantos malucos se indignarem com a extração da cortiça por causar sofrimento aos sobreiros.