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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Poupança?! Eh pá, poupem-me...

Kruzes Kanhoto, 31.10.19

Acho piada aos argumentos usados para justificar os baixíssimos níveis de poupança dos portugueses. Baixos salários, instabilidade do emprego ou a fraca remuneração - inexistente, mesmo – do dinheiro depositado na banca tudo serve de justificação para o pagode esturrar todo o guito que lhe chega à algibeira.

Faz-me espécie, mas presumo que seja só a mim, que ninguém admita que a ausência de poupança constitua apenas uma opção. O pagode – na sua imensa maioria, pois existirão sempre particularidades diversas - gasta porque quer e pode. Não se trata de necessidade. Até porque, comparando com o início da década de setenta do século passado, poupa-se muito menos. E a mim – logo a mim - não existe alminha capaz de me convencer que nesses tempos os ordenados eram superiores e as condições de emprego eram melhores. As opções é que eram outras e, principalmente, o consumo e as prioridades é que nada tinham a ver com as de hoje.

Não me parece mal que o pessoal de hoje não poupe ou se afunde em dividas. Cada um é mal governado e caloteiro na medida do que melhor lhe aprouver. O que me aborrece mesmo é depois, quando a coisa aperta, ser eu a pagar. E a conta deste desvario colectivo, servida pelo Diabo ou por outra divindade maléfica qualquer, não tardará a chegar.

Ouvido no elevador

Kruzes Kanhoto, 30.10.19

Colega A para colega B – A colega C é muito amiga da colega D...

Colega B – Pois é. Vão sempre juntas para todo o lado. Às tantas são fufas...

Colega A – Ná...então a colega D até anda com um!

Colega B – Ora...e a colega C anda com dois!

Porque não apostar na indústria do putedo?

Kruzes Kanhoto, 28.10.19

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Alguém chegou ontem ao Kruzes após pesquisar por “putas chinesas de Estremoz”. Assim de repente não estou a ver que raio de algoritmo colocou este pacato e recatado espaço na rota de tão inquietante demanda. Talvez, numa ou noutra ocasião, já aqui tenha abordado alguma problemática relacionada com o putedo. De chineses, uma vez por outra, sou gajo para ter dissertado acerca do enorme investimento que uns chinocas ricaços vão fazer no concelho e que irá gerar para cima de mais que muitos postos de trabalho. Embora, presumo eu mas não posso garantir, não se trate de negócios que envolvam putaria.

Desconheço se por cá laboram putas chinesas. Desconfio que não. Quiçá se trate de um segmento de mercado ainda por explorar – virgem, por assim dizer – e que constitua uma excelente oportunidade de investimento. E é disso – investimento, claro – que Estremoz precisa. Fica a ideia.

Gato escondido

Kruzes Kanhoto, 28.10.19

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Deve ser um trabalho aturado. Muita arte manual, uma grande dose de paciência e uma enorme falta de tacto. Tudo junto. Que isto de andar a produzir moradias para gato e espalhá-las pelos locais mais inusitados, não se afigura de alguém com juízo. Pior ainda quando serve para conspurcar o espaço público. Já de si pouco cuidado, reconheça-se, mas que com contribuições destas só tende a piorar. Podia era alguém tratar da “demolição” daquilo. Talvez os gajos do lixo ou os fulanos da junta que, quando o rei faz anos, tratam do recanto. Se não causar muito incómodo, claro.

Desconstruir o que calhar...

Kruzes Kanhoto, 27.10.19

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Tirando aqueles anos em que veio cá alguém colocar ordem nisto, não há terra nem terriola que não ornamente as suas ruas, praças e becos onde não mora ninguém nem há comércio, com as tradicionais iluminações de Natal. Não é que ache mal. Pelo contrário, desde que não haja exageros parece-me até muito bem.

Mas, olhando para o rumo que as coisas levam, deve ser tradição para ter os dias contados. Proibir o gasto de dinheiro público a assinalar a festa de uma religião, que conta com cada vez mais inimigos nos centros de decisão, calculo que venha, mais cedo do que tarde, a constituir uma causa fraturante para uns quantos desvairados. Daqueles que gostam de desconstruir, ou lá o que chamam às suas maluqueiras.

O coiso, o coisinho e às vezes o melhor é não coisar

Kruzes Kanhoto, 25.10.19

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Está engraçado aquilo lá para a assembleia da república, está. Tanto que, ao que leio na merda da comunicação social que temos, anda por lá uma deputada – das novatas e eleita pelo PCP – que solta gargalhadas refrescantes. Sou, confesso, incapaz de distinguir uma gargalhada refrescante de outra que não cause igual sensação de frescura. Mas isso sou eu, que não estudei jornalismo. Presumo que uma das condições seja a risota provir de boca esquerdista. Que, desconfio, se o riso for de alguém de direita será algo a atirar para uma gargalhada bafienta.

Gargalhadas mais ou menos contidas deve ter suscitado a fatiota do coisinho que acompanhava a deputada do Livre. Embora tais preparos sejam capazes de deixar qualquer um com os maxilares doridos de tanto gargalhar. Escolher uma indumentária de beata a caminho da sacristia não lembraria ao Diabo. Mas lembrou ao rapazinho. Triste figura. Anda uma mãe a criar um filho para isto. Mais valia ter optado por outras soluções, coitada...

Os impertinentes do clima

Kruzes Kanhoto, 25.10.19

Aprecio a pertinência de certas reivindicações, “lutas” e afins. Mesmo daquelas com que não simpatizo ou que acho estarem em rota de colisão com os valores em que acredito. Reivindicar, lutar ou ser parvo é um direito que a todos assiste.

É por isso que gosto de ver os meninos e as meninas das escolinhas a manifestar a sua preocupação – que é muita, pelos vistos – com o ambiente, o clima e essas cenas. Reivindicar e lutar por estas causas parece-me algo de muito valorizável. Tal como me parece parvo depois, os mesmos meninos e meninas, precisarem de ir de autocarro da escola até ao pavilhão onde praticam educação física. Que fica, pasme-se, a um quilómetro de distância.

São estas e outras incoerências que transformam em impertinentes os militantes de certas causas pertinentes. E que as desacreditam, também.

Africanices, chinesices e outras patetices

Kruzes Kanhoto, 24.10.19

A fazer fé no que escreve a imprensa da região, o tal museu de arte africana já era. Ou melhor, não vai chegar a ser. Uma lástima, isso. Logo Estremoz que tem, como é sobejamente reconhecido, uma profunda ligação a África e onde o apreço pelas artes oriundas desse continente constitui uma secular tradição.

Mesmo que uma coisa não compense a outra, resta-nos a esperança que os investidores chineses que vão fazer um mega investimento na cidade reservem uma ala do empreendimento para instalar um núcleo museológico da arte chinesa. Outra cena com muita tradição por cá. Mas se os endinheirados orientais não forem na conversa, também não há problema nenhum. Podemos sempre ter o museu do investimento que nunca aconteceu. Espólio para o encher é coisa que não falta.

Depois das esganiçadas temos a histérica

Kruzes Kanhoto, 22.10.19

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Num vídeo que circula pela Internet, uma deputada recentemente eleita berra em plena rua, para a escassa mas visivelmente entusiasmada assistência, que a “casa da democracia foi assaltada”. “Já?! Ainda agora chegaste...” foi, confesso, a minha primeira reacção. Mas depois, escutando mais um pouco do discurso da criatura, percebi que ela se referia à eleição de um deputado, igualmente recém-eleito, de outro partido. Ou, se calhar, aos que o elegeram. O que ainda é pior. Revela má educação, falta de respeito pela regras democráticas e uma intolerância a que não estamos habituados. Ela, provavelmente, estará. Na terra de onde veio os valores poderão ser outros e os limites da tolerância, se calhar, também. Desconfio é que não serão melhores.

Tão boazonas que elas são...

Kruzes Kanhoto, 20.10.19

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Na falta de melhor ocupação é a alimentar gatos vadios que umas quantas alminhas entretêm o seu tempo. Devem pensar que estão a praticar o bem. E, momentaneamente, até pode ser que assim seja. O pior é que aquelas cabecitas não pensam nas consequências desta sua prática. Nem querem pensar. Vá lá alguém ousar chamá-las à razão que vai ver a resposta que leva. A adoração ao deus animal não conhece limites por parte destas fervorosas devotas. Chegam, inclusivamente, a instalar abrigos para esta bicharada quase à porta de outros moradores. A coisa só não vai a pior por causa do automóvel...

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