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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Pérolas a porcos...

Kruzes Kanhoto, 30.01.19

Professora envia fotos em topless a aluno e pergunta-lhe se quer jogar às escondidas”. Um evento desta natureza, divulgado num site noticioso qualquer, não me suscitaria interesse nenhum não fora o caso de ter desconfiado que, para merecer destaque, a reação do aluno não teria sido, digamos, a mais ortodoxa. E não foi mesmo. O idiota, de dezassete anos, foi fazer queixinhas da professora. Por momentos ainda tive esperança na humanidade e recordei-me das minhas professoras de francês e de matemática. Se fosse o caso, percebia o drama do gaiato. Mas não. Tratava-se de uma moçoila de vinte e dois anos. Bem apessoada, diga-se em desfavor do mariquinhas. Coitadinho. Por esta altura, para superar o trauma, já deve andar no psicólogo. Pena que seja pelos motivos errados. Porque para estes dramas o meu tio-avô tinha uma receita milagrosa. Uma vara de marmeleiro e aquilo passava-lhe num instante.

Salvem-se da opressão capitalista e fujam para a Venezuela!

Kruzes Kanhoto, 28.01.19

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Acho graça aquela malta que anda pelos blogues e pelo Facebook a espalhar mensagens de apoio ao Maduro. São mais que muitos. Aquilo na Venezuela, na douta opinião daquela gente, está uma maravilha. Capaz, até, de nos fazer corar de vergonha, pobres e alarves tugas, por acreditarmos nos testemunhos das pessoas que se esgueiram daquele paraíso socialista. Todos uns agentes da CIA a soldo do grande capital, é o que são esses alegados refugiados. Ou, então, estes admiradores do badocha Maduro não acreditam naquele dito popular segundo o qual “quem está no convento é que sabe o que vai lá dentro”.

Cada qual acredita no que muito bem quiser. Se há quem acredite que uma senhora vestida de branco pairou sobre uma azinheira, no meio de nenhures para falar de geopolítica com pastores iletrados, não é o facto de existir quem, sabendo ler e escrever, acredite nas virtudes do socialismo que me causa surpresa. Que isto há malucos para tudo.

Investidora dinâmica

Kruzes Kanhoto, 27.01.19

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Mãe milionária de Estremoz conta como ganha 500€ por hora”. Ora, se as contas não me falham, é coisa para uns quatro mil euros por dia. Mais ou menos oitenta e tal mil por mês, se trabalhar oito horas por dia e descansar aos sábados e domingos. Como ainda não abri o link desconheço a que tão lucrativa actividade se dedica a esbelta investidora estremocense. Mas, seja qual for a área de negócio, fico feliz por ela. Impostos à parte, tem a sorte de não precisar de mendigar emprego na Câmara.

Transformar vilões em heróis é o novo desígnio da opinião publicada

Kruzes Kanhoto, 26.01.19

Esta mania, relativamente recente, de tentar transformar os vilões em heróis tem tudo para correr mal. E, quase aposto, vai mesmo correr muito mal. Isto para além do descaramento de quem promove – nomeadamente a opinião publicada e fazedores de opinião diversos - esta estranha inversão de valores.

O caso do ladrão dos e-mails do Benfica, por exemplo. Não tarda fazem-lhe uma estátua e dão-lhe uma comenda. Ao ladrão. Que, se ainda não mudaram isso, é o que se chama a quem se apropria do que não lhe pertence. Há e tal, denunciou um crime e mais umas quantas trafulhices. Pois. Até pode ser que seja isso tudo mais um par de botas. O “Correio da manhã” também anda sempre a denunciar coisas que, alegadamente, obterá por portas travessas, mas, a esse jornal, os mesmos que idolatram o dito hacker e defendem a sua inocência, chamam esgoto a céu aberto ao dito jornal enquanto clamam pela condenação. Não estou, confesso a minha ignorância, a ver motivo nenhum para a diferença de tratamento. Se um é um esgoto o outro não passa de um cagalhão.

Mas, escrevia eu lá atrás, isto ainda vai acabar mal. É que se passar a ser legitimo cada um apresentar provas de potenciais crimes sem que importe o meio como foram obtidas, o melhor é começarem já a construir umas dezenas de cadeias.

Javardolas!

Kruzes Kanhoto, 25.01.19

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Uma porcaria, isso de mictar para o chão. Coisa própria de um porco, a bem-dizer. Merecedora, diria eu, de um aviso menos fofinho. Assim tipo, “vê lá se acertas no mictório, meu palhaço” ou “não sejas otário, mija no sanitário”. Com uma seta a apontar para o alvo e tudo. Que isto, com certa malta, não vai lá com delicadezas.

A ministra

Kruzes Kanhoto, 24.01.19

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O que uns não querem, outros aproveitam. Era mais ou menos isso que garantia a minha avó quando dava por alguém a recolher itens jogados ao lixo como, por exemplo, esta ministra. Não esteve ali, junto ao contentor mais fotografado da cidade, muito tempo. Alguém, por ver nela alguma utilidade ou oportunidade de negócio, tratou de a levar. Provavelmente estará um destes sábados à venda na feira de velharias cá da terra, onde será vendida a um preço simpático. Simpático para o vendedor, obviamente. Com sorte acabará a ornamentar um alojamento local qualquer ou um quarto de hotel ou de um monte depois de adquirida por um desses “decoradores de interiores”, travestidos de investidores, que por aí pululam. Mas ainda bem. Menos lixo, mais negócio e no fim do ciclo todos ficam a ganhar.

Incendiários urbanos

Kruzes Kanhoto, 23.01.19

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Têm, ao que nos dizem as notícias, ardido uns quantos contentores de lixo na região de Lisboa. Não vejo, assim de repente, motivo para tal acontecimento ser noticiado. Por cá acontece o mesmo todos os invernos e ninguém quer saber. O que, se analisado de acordo com uma certa perspetiva, pode constituir uma clara discriminação noticiosa em função da região onde as chamas devoram os resíduos urbanos.

Pode, admito, que o relato das ocorrências se deva às recentes declarações da Catarina, a pequena, do Bloco de Esquerda. A diminuta líder daquela organização da extrema-esquerda manifestou-se preocupada com o frio que atormenta os portugueses e, vai daí, talvez alguém esteja a tentar contribuir para o aquecimento global da população.

Ainda que não venha ao caso, não posso – poder até podia, mas não quero – deixar de manifestar o meu agrado com as declarações da anteriormente citada líder extremista a propósito dos recentes acontecimentos no tal bairro da Jamaica, ou lá o que chamam aquele resort inacabado. Uma doçura, a senhora. Destilou mel, açúcar e mais não sei quantas iguarias que só não menciono dada a fraqueza dos meus conhecimentos no âmbito da culinária. Aquilo foi tão doce, mas tão doce, que se alguém a comesse entrava em coma diabético.

Em Riade ou Teerão é que tinha piada...

Kruzes Kanhoto, 21.01.19

Parece que umas quantas malucas aproveitaram o bom tempo para organizar uma manifestação contra o Trump. Nada de mais. Podia dar-lhes para pior. Mas não precisavam muitas das “activistas”, sendo americanas, trajar à muçulmana. Se fosse num corso carnavalesco ainda vá, agora num evento destinado a protestar contra a maneira como o Presidente norte-americano trata as mulheres, parece um bocado parvo. Ainda assim, ou talvez por isso, a comunicação social deu ampla cobertura ao evento. O que não admira, afinal são estas coisas que lhes preenche a alma e ocupa a agenda. Mesmo que a única mensagem razoável que se podia vislumbrar nos cartazes fosse o apelo ao fim dos impostos sobre os tampões.

E que tal criar um Serviço Nacional de Substituição de Lâmpadas?

Kruzes Kanhoto, 20.01.19

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Gosto de ouvir falar o Jerónimo. O camarada fala bem que se farta, tem boas ideias e está convencido que os disparates que diz são verdades absolutas. Como todos os comunistas, diga-se. Acabo de o ouvir dissertar acerca do Serviço Nacional de Saúde e de como tudo seria maravilhoso caso não existissem privados metidos ao barulho. Se fosse apenas e só o Estado a tratar-nos da saúde, garante o homem, é que era uma coisa catita. Deve ser a formula do PCP para acabar com a pobreza...

Mas, confesso, fiquei um nadinha desapontado com a converseta do comunista-mor. Estava mesmo à espera que propusesse a criação de um Serviço Nacional de Mudança de Lâmpadas. Sim, que isto de entregar a substituição de lâmpadas à iniciativa privada é uma roubalheira aos trabalhadores e ao povo. Não é, camaradas?!

Democratas auto-proclamados

Kruzes Kanhoto, 20.01.19

A cantiga é uma arma, contra a burguesia”, cantava-se nos idos do PREC quando o alvo a abater eram os “burgueses”, os capitalistas e outros demónios. Isso e outros amanhãs que prometiam um futuro glorioso ao nível do presente da Coreia do Norte, Cuba ou Venezuela. Hoje já não há cantigas dessas. Ou se há ninguém quer saber. Há redes sociais. Onde não é preciso saber cantar para passar a mensagem contra as “burguesias” de agora. Mas isso, diz, é perigoso. Mau para a democracia, promove os populismos e coiso. Uma chatice as pessoas terem acesso a todo o tipo de informação, contra-informação e desinformação. Era tudo muito melhor quando eram apenas alguns a informar, contra-informar e desinformar. Costumava chamar-se ditadura aos regimes onde as coisas funcionavam assim. Estranho que haja por aí tantos “democratas” auto-proclamados com saudade desses tempos...

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