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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

E os estúpidos são os americanos?!

Kruzes Kanhoto, 31.10.18

Halloween? Não sei o que é. Dia das Bruxas? Nem desconfio que raio seja isso. O que sei – e é porque me disseram - é que se trata de um evento importado. Das Américas, ao que parece. O que não deixa de ser esquisito. Mais ainda por muitos daqueles que o assinalam, ou se esforçam por o fazer entrar nos nossos hábitos, serem ferozes críticos dos americanos, a quem, não raramente, apelidam de estúpidos e quase sempre presenteiam com outros mimos igualmente simpáticos.  

Insectos de vinagrada

Kruzes Kanhoto, 30.10.18

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Será que ainda posso chacinar as moscas, melgas e mosquitos que esvoaçam em torno das minhas árvores? Terei, por enquanto, permissão para exterminar aqueles insectos esquisitos – a quem gosto em chamar abelhoscas – que todos os anos insistem em perfurar as minhas laranjas? Pois que não sei. Nem quero saber. O insecticida ecológico – groumet, quase - à base de vinagre e açúcar está preparado. Agora é começar o massacre. Uma atrocidade, certamente, do ponto de vista das alminhas sensíveis. Vão ver que, “com aparelhos especiais, até seria possível ouvir os seus gritos lancinantes de dor” enquanto se afogam...

Deve ser jornalismo de intervenção, ou isso...

Kruzes Kanhoto, 29.10.18

Pensava eu que jornais, jornalistas e meios de comunicação em geral deviam ser isentos. O seu dever seria informar, dar a noticia, fazer o relato dos acontecimentos e, daí, o ouvinte, o leitor ou o espectador tirariam as ilações que muito bem entendessem. Depois, alarvemente na maior parte dos casos, iriam para o café, para a rua, para as redes sociais ou para a parede do WC público mais próximo explanar a sua opinião acerca das noticias que os primeiros tinham transmitido. Algo que, cuidava, constituiria aquela coisa da liberdade de expressão ou lá o que é. Mas não. É ao contrário. Os jornais, os jornalistas e os meios de comunicação podem tomar partido, influenciar o voto e manifestar as suas preferências clubísticas, políticas ou o que mais quiserem. É legitimo, garantem. Já nós, as massas ignorantes, não podemos dar largas às nossas opiniões. Um perigo para a democracia, isso. Se isto não é o mundo ao contrário…

Na imagem abaixo pode apreciar-se um caso paradigmático deste novo jornalismo. Trata-se da “fita do tempo” dos recentes jogos europeus de Sporting e Benfica no site de um conhecido diário desportivo. Está ali tudo o que um jornal não deve ser. No caso tem a ver com algo insignificante como o futebol, agora imaginem como é quando se trata de assuntos realmente importantes...

 

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 Foto descaradamente surripiada ao guachosvermelhos.blogspot.com, o melhor blog do universo benfiquista

Palpita-me que o Salazar teria estado de acordo

Kruzes Kanhoto, 28.10.18

Para a intelectualidade a quem as televisões dão a oportunidade de regurgitar alarvidades, as redes sociais estão a matar a democracia. Logo há que acabar com elas. Com as redes sociais. E quanto antes. Que essa coisa das pessoinhas andarem por aí a escrever o que muito bem querem tem de ter um fim. É, de resto, o que fazem os regimes que pretendem manter os valores democráticos. Como a China, a Coreia do Norte, a Arábia Saudita ou a Venezuela onde não cá dessas modernices. Aí sim, é que a democracia é uma coisa como deve ser. Os lideres a mandar – que eles é que sabem o que é bom para o povo – e o pagode a obedecer sem mandar bitaites. Bolas pá, que nunca mais cá temos um regime desses…

Não ser de esquerda é uma doença

Kruzes Kanhoto, 24.10.18

Acho piada àquela cena das fake news. A sério. A melhor de todas as fake news é a que fica subentendida nas noticias sobre fake news. Que as fake news são sempre, mas sempre, oriundas da direita. A esquerda, essa área de pensamento político onde estão reunidas todas as pessoas sérias, honestas, bondosas, inteligentes e, em suma, dotadas de todas as qualidades que um ser humano pode possuir e isentas de todos os defeitos e má-formações de que o mesmo pode padecer, não produz fake news. Nunca. Estou até desconfiado que não ser de esquerda é uma doença.

Sexo só para um?!

Kruzes Kanhoto, 23.10.18

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Houve em tempos uma colecção de livros “Faça você mesmo”. Aquilo ensinava de tudo. Coisas úteis, esclareço. Assim tipo fazer pequenas reparações. Este deve ser algo do género. Ou pior. Provavelmente nem passa de um amontoado de parvoíces rabiscadas por um idiota qualquer. Ou talvez seja uma espécie de manual de instruções sobre a melhor maneira de esgalhar uma segóvia. Ou de espancar o marreco, vá.

A indignação da beata Fernanda

Kruzes Kanhoto, 22.10.18

Circula nas redes sociais uma onda de indignação contra a indignação de uma figura obscura - vagamente conhecida do público pelo envolvimento em assuntos derivados de questões que agora não me ocorrem – por uma jornalista do canal público de televisão ter utilizado a expressão “se Deus quiser”. Uma ofensa, para os sensíveis ouvidos da menina Fernanda. Na TV do Estado não tem nada que se usar esse dito, que aquilo não é a televisão da paróquia, conclui a santa senhora. Como, de resto, concluiria qualquer beata quando confrontada com um desaforo às suas convicções religiosas.

Pena que esta criatura não aponte a sua indignação igualmente para outros alvos. Como, por exemplo, a construção da nova mesquita de Lisboa. Neste caso o esbanjamento de dinheiros públicos, em proveito de uma religião invasora, não provoca nesta profissional da indignação nenhum tipo de prurido. Coisas da “agenda feminista-esquerdalha”, de certo.

Liberdade de expressão? Depende...

Kruzes Kanhoto, 21.10.18

Como era de esperar, por cá não foi noticia a detenção do jornalista espanhol Armando Robles, director do jornal online Alerta Digital, na sequência de denuncias de islambofobia e outras acusações, tão modernaças como torpes, feitas por organizações islâmicas. O crime do senhor foi, tanto quanto se sabe, expressar a sua opinião. Não agrediu, não rebentou nenhuma bomba nem, ao que se sabe, defendeu a implementação de um regime ditatorial como aquele que os inúmeros seguidores do islão anseiam instaurar na Europa.

Mas é natural o silencio acerca desta prisão. O homem não pertence a uma minoria qualquer nem as suas opiniões recolhem a simpatia dos moralistas do regime. Apenas, vejam lá o patife, pugna por uma Espanha e uma Europa onde os valores ocidentais e democrata-cristãos que nos trouxeram a uma situação de bem-estar única na história, sejam respeitados e que muitos, nomeadamente os queixosos, pretendem ver destruídos.

Situações como esta não são novas. Acontecem com frequência em Inglaterra, Suécia ou Alemanha. São já um número significativo os jornalistas e bloggers a quem a policia bateu à porta por, segundo a acusação, praticarem crimes de ódio. Deve ser aquilo da blasfémia ou lá o que é. Aqueles dichotes que são muito engraçados e se incluem no conceito da liberdade de expressão quando são sobre a igreja católica mas que constituem crime de ódio, discriminação e apelo à violência quando é acerca do islão.

Indignação selectiva

Kruzes Kanhoto, 20.10.18

A Amnistia Internacional apressou-se a manifestar o seu desagrado pela publicação de uma fotografia de uns patifes acabados de deter pela policia. Uma indignidade, consideram aquelas alminhas. Não vejo porquê. Apenas seria uma indignidade se, eventualmente, se tratasse de pessoas com dignidade. E isso não me parece que seja atributo de quem espanca brutalmente pessoas idosas. Não admira que organizações como a Amnistia tenham o desprezo de cada vez mais portugueses. É o que dá passaram a vida a preocuparem-se com os bandidos e ignorarem as suas vitimas. Por falar noutra coisa. A amnistia cá da terra já manifestou a sua indignação com as patifarias dos habitantes do Quintinhas Resort?

Atirei o pau ao gato, mas o gato...É mentira! É só na galhofa, que não quero ir preso.

Kruzes Kanhoto, 19.10.18

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Leio, mas não acredito, que um sujeito terá sido condenado a dois anos de prisão efectiva – em Portugal, não noutro país terceiro mundista qualquer – por ter apedrejado um gato. Não pode ser. É uma fake news, de certeza absoluta. Com meliantes de toda a ordem, desde carteiristas a corruptos, de violadores a facínoras do piorio com penas suspensas ou, pior, mandados em paz pelos tribunais, era logo um gajo que apedrejou um gato a ir de cana?! Estão a gozar, não estão? Por mais fofinho e amoroso que seja o bichano, não se afigura que se trate de um assunto suficientemente relevante que faça a justiça perder o tempo que lhe falta para tratar de coisas sérias. Até porque, se isso fosse verdade, constituiria um claro sinal dado à sociedade que mais vale ir às trombas a uma pessoa do que ao focinho a um bicho.

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