Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Incivilidades

Kruzes Kanhoto, 30.09.18

IMG_20180930_105420.jpg

 

Na última noite terão ocorrido graves incivilidades cá no burgo. Algumas consequências ainda eram visíveis hoje de manhã, bem no centro da cidade. Pelo andar da carruagem parece que ninguém está interessado em pôr a mão no problema. A solução, antes que a coisa se resolva à base do pontapé, todos sabemos qual é. Constituir uma comissão.

Palha em Serralves e "democratas" contra liberdade de voto. Ou como isto anda tudo ligado.

Kruzes Kanhoto, 29.09.18

Sabemos, desde o dia seguinte à invenção da geringonça, que somos governados por malucos sustentados no poder por uma trupe de doidos varridos. Temos disso a certeza, para aqueles que ainda duvidam, quando um gajo como o Augusto Santos Silva - ministro dos negócios estrangeiros, ou lá o que é – se revela o mais sensato daquela malta. O caso dos comerciantes portugueses presos na Venezuela é bem revelador disso mesmo. Mas é apenas mais um.

Por falar em lunáticos. Hoje no Porto uns quantos urbanos depressivos foram brincar na palha com os filhos. Lá para Serralves, aquele sitio onde expõem fotos de marmanjos com coisas enfiadas intestino adentro. Brincar na palha!!! Presumo que quando chegarem a casa brinquem com o cão no sofá. E depois ainda têm o topete de fazer piadolas com as pessoas do campo...Tadinhos.

Ainda a propósito de gente com pouco juízo. Em Lisboa o dia foi de manifestação. Como quase todos, diga-se. Hoje umas quantas pessoinhas manifestaram-se contra a liberdade de escolha dos eleitores de outro país. Acham estes indigentes mentais que os brasileiros não devem votar no candidato mais tresloucado lá do sitio. Depois admirem-se que os brasucas contem anedotas de portugueses...

Mobilidade?! Humm....

Kruzes Kanhoto, 26.09.18

IMG_20180925_192529.jpg

 

Diz que entre os dias 16 e 22 – a semana passada, portanto - decorreu a semana europeia da mobilidade. Aquela iniciativa que veio substituir a patetice do dia europeu sem carros, ou lá o que era. Diz, também, que este foi o ano em que a adesão das autarquias nacionais terá batido os anteriores máximos. Não dei por nada. Ando distraído, na certa. Se tivesse dado conta do evento, eu próprio teria metido mãos à obra e trataria de assinalar a efeméride. Dando uma valente poda nesta árvore, ou isso.

O verdadeiro artista

Kruzes Kanhoto, 25.09.18

robert-mapplethorpe-sans-titre.jpg

 Obra de arte do mestre Mapplethorpe

HPIM0074 (cópia).JPG

Obra de arte do mestre Kruzes Kanhoto

 

As televisões têm dedicado um tempo de antena inusitado àquilo da alegada censura no museu de Serralves. Nada o justifica. Trata-se de um tema menor e que não interessa a ninguém. Excepto, talvez, a meia dúzia de urbano depressivos e outra gente esquisita e pouco recomendável que controla a comunicação social. 

Fiquei, graças às fastidiosas declarações dos indignados, a saber que fotografias de gajos a auto introduzir coisas no cú constituem uma forma de arte. Pois. Não discuto. Mas se é assim as minhas fotos de merda de cão também são arte. Muito mais valorizável, até, do que os retratos do tal Mapplethorpe. Pelo menos nas minhas fotos as lombrigas não são maltratadas. 

Fonte do Imperador

Kruzes Kanhoto, 23.09.18

IMG_20180922_182621.jpg

 

Apesar de ter nascido e passado a minha infância e juventude nas imediações desta fonte, ainda hoje não sei por que raio tem este nome. Fonte do Imperador. Não consta, ao que julgo saber, que deva o nome a alguém que mandasse num império qualquer. Dever-se-á quando muito, mas isso é uma teoria minha que acabei de inventar, a ter misteriosamente aparecido por ali algum Beryx decadactylus.

Nesse tempo a água corria em abundância. Ao contrário do que acontece agora. E não é por ser Setembro, o tal mês que seca as fontes. Nada disso. Agora a bica está seca o ano inteiro graças ao desleixo dos homens. Daqueles que mandam, nomeadamente. Pois o precioso liquido continua a existir, umas dezenas de metros mais a norte, na nascente que a alimenta. Mas percebe-se que hoje não corra. Até está melhor assim. Desta maneira constitui uma alegoria aos politicos que temos. São uma seca.

" Fotos de velhas boas nuas em Estremoz"?! Isto é um blogue sério, pá!!!

Kruzes Kanhoto, 22.09.18

Os contadores de visitas que o pessoal tem a mania de instalar nos sites e blogues fornecem aos respectivos autores ou administradores uma panóplia de informações. Inúteis, na sua maioria. Curiosa, uma ou outra, vá. É desta forma que sei alguns dados absolutamente irrelevantes acerca do número de visitantes, os sites de referência ou as pesquisas que trouxeram os leitores até ao Kruzes.

Foi assim, entre outras coisas sem interesse nenhum, que fiquei a saber que alguém chegou aqui na sequência de pesquisar “fotos de velhas boas nuas em Estremoz”. Temo, caro visitante, que tenha ficado decepcionado com a informação que obteve neste blogue acerca do assunto. Não temos fotos que correspondam às suas expectativas. Espero, no entanto, que tenta obtido aquilo que procurou. Velhas em Estremoz é o que não falta. Boas...enfim, olhe, é como diria a minha avó. Tomara um cego vê-las. Já quanto a isso da nudez, parece que as vozes se dividem. Há quem garanta que sim, que há por aí qualquer coisa vagamente relacionada. Será uma questão de persistência. Pode ser que, com sorte – ou azar, sei lá - dê por aí com alguma velha, ainda em razoável estado de conservação, mais ou menos desnudada.

Nada se perde...tudo se transforma.

Kruzes Kanhoto, 21.09.18

5b04754f96b9f.jpg

Este blogue sempre manifestou preocupações com a preservação da natureza, o ambiente, a necessidade de reciclar e essas coisas assim. A reciclagem, entre outras vantagens, poupar-nos-ia anualmente muito dinheiro. Basta olhar para a factura da água que nos chega a casa e que, alguns, pagamos todos os meses. Facilmente se percebe o peso da parcela “resíduos sólidos” no total da conta. Que, obviamente, seria bem menor se reciclássemos mais. E quase tudo é reciclável. Fica, à falta de melhor, o exemplo desta janela.

A intolerância dos tolerantes

Kruzes Kanhoto, 20.09.18

Aprecio esta onda de tolerância a tudo e mais alguma coisa. Deliciam-me, também, todos os outros conceitos muito em moda que envolvem aceitar todo o tipo de comportamentos, ideais de vida, maneira de pensar e sei lá mais o quê. Dá gosto ver como, seja nas televisões ou redes sociais, as pessoas não hesitam em declarar que cada um vive como quer, fornica com quem lhe apetecer e, em suma, faz as opções que lhe der na realíssima gana.  

Isto desde que, está bem de ver, se concorde com a ordem vigente. Quem ousar divergir do pensamento único em vigor está feito. Alguém que se atreva a considerar esquisito que uns fulanos apreciem ter coisas enfiadas no intestino está lixado. Ninguém manifestará tolerância perante a sua opinião. Ou, algo menos radical, quem se atrever a demonstrar alguma simpatia – ainda que pouca – pelo antigo primeiro ministro Passos Coelho, além de vexado, verá de imediato a sua opinião ridicularizada e dificilmente escapará a um julgamento sumário acerca das suas opções políticas. 

Até mesmo naquelas coisas mais insignificantes há que estar alinhado com a doutrina do momento. A questão dos animais, por exemplo. Atrevam-se a discordar da paranoia reinante e depois admirem-se que algum amiguinho dos ditos lhes queira fazer a folha. Tudo isto – e o resto – em nome da tolerância. 

Quintinhas Resort

Kruzes Kanhoto, 18.09.18

Captura de ecrã de 2018-09-18 23-10-53.jpg

 

Incontornável, o tema do Quintinhas Resort. Tão incontornável que até chateia de tão incontornável que é. Chateia quase tanto como alguns dos seus residentes chateiam os restantes habitantes da cidade ou quem por aqui passa e tem o azar de se cruzar com alguns dos que por ali se hospedam. 

Daí que no facecoiso se multipliquem as acusações pela alegada inércia das forças policiais, pela manifesta incapacidade da justiça tratar de meter aquela malta na ordem – ou, de preferência, na choça – e por as autoridades locais se revelarem incapazes de controlar a expansão urbanística nárea.   

Estaremos, portanto, perante problemas de índole diversa. Todos de difícil resolução, convenhamos. Perante os quais toda a gente tem assobiado para o lado. E, a julgar pelas reacções, assim continuará até ao dia em que se dê uma tragédia qualquer. Depois venham para cá aborrecer com xenofobias e outras alarvidades da moda.

Intolerantes

Kruzes Kanhoto, 16.09.18

30848254244_0d8a80b601_b.jpg

 

Por alguma daquelas razões que a razão desconhece, criou-se o mito que a esquerda promove os princípios da tolerância, da integração, da aceitação da diferença e mais uns quantos conceitos que têm tanto de modernaço como de idiota. Apesar de todos os exemplos, passados e presentes, demonstrarem exactamente o contrário. Tal como, cada vez mais, se torna evidente a intolerância daqueles que reclamam a aceitação das suas diferenças. Por mim, tolero tudo o que quiserem desde que não me aborreçam. Mas, confesso, gente que por motivos fúteis deseja o falecimento de outro, causa-me um certo enfado.

Pág. 1/2