São insondáveis os desígnios da justiça...
Ainda não há muito tempo um conhecido dirigente desportivo, agastado com as diferenças de tratamento entre os processos que envolvem o seu clube e os que se referem aos rivais, insinuava que a justiça agia por clubite. Não sei se é assim ou não. O que a mim, homem de poucas letras, me parece é que não actua sempre da mesma maneira.
No caso de Alcochete, a dificuldade em identificar os invasores seria muito maior do que no ataque ao Continente de Estremoz. Basta que, no primeiro crime, os atacantes não moram a cem metros da Academia nem nenhuma autoridade lhes viu o focinho. No segundo serão outras condicionantes a evitar a detenção dos meliantes. Legais, obviamente. Mas de muito dificil compreensão para o cidadão comum.
No final do dia muita sorte terão os policias e os seguranças envolvidos senão levarem com alguma queixa-crime por discriminação, xenofobia ou danos morais. Sim, que o rapazinho que atirou a cadeira é capaz de ter ficado traumatizado por, a uma distância tão curta, ter falhado o bófia. Calculo o gozo que não vai lá pelo resort...