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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Insultar está a ficar difícil...

Kruzes Kanhoto, 30.06.18

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Sabe-se que quem disputa não mede bem as palavras. Daí que qualquer desinquieta entre duas pessoas – ou mais, mas fiquemos pela parelha para simplificar – envolva a troca de insultos. Mas isso, pelo caminho que isto está a levar, terá os dias contados. A menos que os envolvidos queiram arriscar pesadas condenações. Não pelas eventuais maleitas físicas que possam provocar ao outro – que um olho furado ou uns miolos à mostra não têm importância nenhuma - mas, antes, por causa das palavras proferidas durante a refega. Estas sim, são perigosas. Podem consubstanciar uns quantos crimes de ódio. Daqueles gravíssimos. E que, certamente, consubstanciam.

O mais avisado é evitar zaragatas. Mas, não sendo de todo possível, o ideal é o oponente ser um homem, branco, heterossexual, sem qualquer defeito físico ou mental e, preferencialmente, que não seja pobre. Mas, ainda assim, são de evitar durante a peleja referências à mãe da criatura ou às suas orientações políticas. A menos que as últimas incluam a admiração por Trump ou a simpatia por tendências fascistas, o que constituiria um insulto bastante valorizável. Todas as restantes ofensas podem ser consideradas como uma atitude discriminatória ou, pior, uma fobia. Conhecida ou, ainda, por inventar.

Os políticos vão pronunciar-se sempre que houver uma rixa? Ou depende da raça do agredido?

Kruzes Kanhoto, 29.06.18

A classe política está manifestamente preocupada com aquilo da agressão a uma jovem colombiana a quem um segurança terá chegado a roupa ao pêlo. Da direita à esquerda, de ministros a parlamentares mal-vestidos, sucedem-se as declarações acerca do assunto e repete-se a intolerância relativamente a atitudes de caracter racista, xenófobo e discriminatórias em geral. No fundo aquilo que se espera dos políticos. Mesmo daqueles maltrapilhos e com ar de vagabundo que andam lá pelo parlamento. Ou principalmente desses. Pena que quando das agressões a um jovem em Coimbra, no ano passado, não tenha existido igual unanimidade nem, sequer, tanta manifestação de repúdio. Presumo que não tenha sido por, neste último incidente, o agressor ser cigano. Devem ter tido, na altura, mais que fazer ou isso.   

Por falar em ciganos. Calculo que, de acordo com aquela lei do atendimento prioritário, estejam entre os clientes que devem ser atendidos primeiro. A par de grávidas, idosos, coxos, marrecos e gente com crianças de colo. Ainda hoje, num certo local, três casais daquela etnia com um pirralho todo ranhoso a tiracolo, tiveram o privilégio de passar à frente da restante clientela. Estavam com pressa para ir trabalhar, certamente. O gaiato era sempre o mesmo... mas isso é apenas um pormenor acerca do qual não vou especular. 

Ó "fáxavor", posso invadir?

Kruzes Kanhoto, 27.06.18

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Não estou, assim de repente, a ver o que será uma invasão autorizada. Até porque não consta que os invasores tenham por hábito pedir autorização para invadir. Não solicitar permissão tem sido, ao que julgo saber, o modus operandis de todos os que ao longo da história dedicam o seu tempo a fazer invasões. Os franceses, recorde-se, invadiram isto tudo e não pediram licença a ninguém. E pior, fizeram-no por três vezes, os trastes. Ou, muito antes, os mouros sem passar cavaco à malta que cá morava, também invadiram a península, os patifes. A excepção, eventualmente, talvez seja aquilo da academia do Sporting. Mas, convenhamos, não é coisa que sirva de exemplo.

Fica, portanto, o aviso. Invadir só depois de devidamente autorizado. Mai’nada!

 

Falta muito para o Trump ser bonzinho?

Kruzes Kanhoto, 26.06.18

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Ainda me lembro do tempo em que a comunicação social nos fazia acreditar que a Merkel era um ser execrável. Hoje, os mesmos jornaleiros, fazem dela uma quase divindade. Ideias que - para o bem e para o mal, mas quase sempre para este último - a opinião pública vai engolindo como se de verdades absolutas se tratassem e por isso reproduz sem questionar as razões de tão súbita mudança. Basta ver as alarvidades que qualquer cidadão absolutamente desinformado, embora convencido da sua sapiência, vai escrevendo nas redes sociais.

Hoje o monstro, garante-nos, chama-se Trump. Como, por mais inacreditável que pareça, ouvi um destes dias um jornalista da rádio pública referir-se ao presidente norte-americano. Mais ou menos o mesmo que antes chamava à chanceler alemã, que agora não se cansa de elogiar. E é isso que é altamente preocupante. O poder que uns quantos jornalistas imbecis têm para criar anjos e demónios. Por este andar não deve estar longe o dia em que estarão a santificar o Donald. O Trump. Enquanto isso vão fazendo figura de "pato" ...

Engenharias...

Kruzes Kanhoto, 25.06.18

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(Imagem obtida na internet - autor desconhecido) 

Haverá, alegadamente convém sublinhar, muitas obras públicas que apenas viram a luz do dia para alguém – que não aqueles que seriam os supostos beneficiários – ganhar dinheiro com elas. É, pelo menos, disso que está convencida a generalidade dos portugueses. Exemplos que nos forçam a acreditar nessa tese, infelizmente, não faltam. Mas, convenhamos, há quem tenha elevado este conceito a outro patamar...

 

Deve ser arte urbana...

Kruzes Kanhoto, 24.06.18

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Fruto das mais variadas circunstâncias é amplamente reconhecida, em especial no interior do país, a escassez de pessoal qualificado. Ou seja, de gente que, fruto da sua especialização, sabe fazer coisas que a maioria não é capaz de realizar. Pedreiros, carpinteiros, electricistas, canalizadores ou calceteiros estão entre os profissionais cuja falta mais se faz sentir. Daí que sobrem os exemplos de incompetentes e alarves – não raro cumulativamente - a procurar desempenhar essas tarefas.

Mas depois há isto que a foto evidencia. Um “trabalho” que nem sequer pode ser qualificado – passe a ironia – como mal executado. É burrice pura. Idiotice da boa. Para um “profissional” destes não há formação que lhe valha. Embora, se calhar, nem precise. Na volta tem uma classificação de serviço que o dispensa dessas maçadas.

Eles mijam muito...

Kruzes Kanhoto, 23.06.18

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Tenho manifesta dificuldade em perceber as inúmeras criticas a estes “WC’s”. Somos uma cidade de velhos, desocupados a maioria, que levam a vida no Rossio a ver quem passa. Ora quando se caminha para a velhice surgem as maleitas. Nomeadamente naquela coisa da próstata, que obriga o pessoal a deslocar-se a trote em direção ao mictório mais próximo vezes sem conta. Daí que o caixote constitua, assim como assim, o menor dos males. Pior seria se o pagode tivesse de andar a levantar a perna atrás das árvores.

Mas o que me parece mal, muito mal mesmo, não é a porra do equipamento nem, menos ainda, a opinião de quem não aprecia a estética do dito. O que me aborrece de verdade é olharem em todas as direções antes de verbalizarem o que lhes vai na alma. Mas têm medo do quê, porra?!

E os outros, pá?

Kruzes Kanhoto, 21.06.18

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Nem sei como é que nenhuma daquelas associações parvas que vivem à custa do dinheiro do contribuinte e que apenas servem para aborrecer as pessoas, ainda não se pronunciou acerca desta frase promocional de uma conhecida cadeia de supermercados. Mas não deve tardar. Não é coisa para escapar à policia do politicamente correcto. Logo essa cambada que detecta ofensas a tudo e a todos em qualquer lado.

Por mim prefiro o tinto. Alentejano. Mesmo que a comezaina inclua deglutir uma ave.

O amor é uma coisa muito linda...

Kruzes Kanhoto, 20.06.18

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Isto das novas tecnologias é uma coisa catita. Antes - em tempos idos, digamos – havia os anúncios nos jornais e nas revistas, nomeadamente na “Crónica Feminina”, onde o pessoal – tropas e presos na sua maioria, acho eu – publicitava a vontade de conhecer a miúda dos seus sonhos.

Hoje é tudo muito mais moderno, rápido e eficaz. A começar por – e ainda bem que assim é – serem também elas a publicitar o desejo de encontrar um parceiro. Depois, graças à Internet e outras modernices, queimam-se logo uma quantidade de etapas. Nada de esperar pela volta do correio. Nem, tão-pouco, pela chegada de uma fotografia que confirme os atributos até aí imaginados. Agora sabe-se e vê-se logo tudo. Bom...mais ou menos!

Cá, onde Judas perdeu as botas...

Kruzes Kanhoto, 19.06.18

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Consta que o Judas, nas suas deambulações apostólicas, terá perdido as botas. Num lugar muito distante, a fazer fé na letra da lenda. Mas não se sabe onde, ao certo. Nem mesmo ao incerto. Ou melhor, não sabia. Agora, graças à perspicácia e a outros atributos absolutamente geniais do autor deste blogue que apenas a minha avó reconheceria, foi possível desvendar o mistério que ao longo dos séculos tem atormentado a humanidade. Foi aqui, precisamente aqui, que um Judas qualquer desta vida perdeu este par de botas.

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