Um homem sábio disse um dia – Pinto da Costa, no inicio deste ano – que grave, mas mesmo muito grave, é existir um clube com claques ilegais. Sábias palavras, aquelas. Que isto, no âmbito da pancadaria e da invasão de centros de estágios de árbitros ou do próprio clube, há que agir com gente devidamente enquadrada na legislação vigente.
Reitero a minha estranheza com a onda de indignação dos sportinguistas – de muitos deles, pelo menos – com as alegadas ocorrências de Alcochete. Sinceramente não os percebo. Ainda um ano destes berravam a plenos pulmões, em Alvalade, “aperta com eles Sá Pinto, aperta com eles” - referindo-se, naturalmente, aos jogadores como alvo a apertar – e agora, que alguém resolveu fazê-lo, ficam chateados?! É pá, como disse o outro, vão mas é catar pulgas.
Já que o post escambou para a corrupção, aproveito para manifestar a minha desconfiança acerca das noticias que envolvem o Sporting nesse esquema. Não acredito. Nadinha, mesmo. Depois de ouvir as supostas escutas fiquei, até, como pena da agremiação do Lumiar. Um alegado corruptor lamentar-se de não ter dinheiro para subornar é, convenhamos, algo de surreal.
Mas nem tudo é mau no reino dos lagartos. Modernizaram-se. Aquilo é uma coisa evoluída no âmbito das tecnologias da informação. Emails é para meninos. Para aquelas bandas os assuntos importantes tratam-se pelo WhatsApp.