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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Não é o dinheiro da Europa. É o nosso dinheiro, porra!

Kruzes Kanhoto, 13.02.18

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Não existe político que não se babe por fundos comunitários. Alguns até parece que é só para isso que vivem. Como se o resto não importasse, a existência de vida na Terra dependesse dos dinheiros comunitários e, sem eles, vivêssemos no caos. Infelizmente seguidores destas ideias malucas não faltam. Destas e de outras, diga-se. Deve ser por isso que a sugestão do Costa de criar três novos impostos, destinados a financiar o orçamento europeu, tem merecido tanto aplauso. Inevitável, dizem, se quisermos continuar a ter acesso ao benditos fundos comunitários. Se percebi bem a coisa vamos pagar mais impostos para podermos continuar a fazer, na maioria das circunstâncias, obras que apenas conseguiremos manter a funcionar se, para isso, pagarmos ainda mais impostos.

Claro que agora nos é garantido que os impostos a criar serão sobre transações financeiras e outras coisas que, acreditamos, não nos atingem. Pois, deve ser deve. Nisso acredite quem quiser. No “fim do dia” veremos quem é que paga a conta.

Obviamente nada me move contra os fundos estruturais da União Europeia. Foram e continuam a ser determinantes para a construção de infraestruturas que, de outra forma, dificilmente teríamos ao nosso dispor. Mas, assim por alto, se calhar metade do que se gastou à conta deles foi desnecessário, é em parte a causa do desequilíbrio orçamental em que temos vivido e, sobretudo, contribuíram para encher os bolsos a muita gente. Desconfio, mas sou só eu a divagar, deve ser por isso que tantos correm atrás deles.

Aqui há gato...

Kruzes Kanhoto, 11.02.18

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Da ausência de sátira no Carnaval cá da terra já nem digo nada. É normal. Afinal, tanto por cá como no país, corre tudo tão bem, mas tão bem, mas mesmo tão bem que não se justifica qualquer espécie de sarcasmo, zombaria ou jocosidade.

Quanto à inexistência de gajas nuas, este ano, não me atrevo a reclamar. Está frio, caem uns borrifos e, por isso, percebe-se que as moçoilas não queiram apanhar um resfriado. Seria uma chatice.

Daí que o prémio “KK” para melhor folião vá para este bichano. Não satiriza ninguém, não se quer molhar e faz os possíveis para que não lhe apertem o rabo...

Mau-olhado

Kruzes Kanhoto, 10.02.18

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Gosto de números. Apesar de, segundo algumas opiniões, estes quando torturados dizerem tudo aquilo que nós quisermos que eles digam. Gostar deles – dos números – faz-me saber, entre outras coisas, que a minha margem de acerto nisto do Placard anda pelos trinta por cento. O que significa, por ser a terceira aposta consecutiva com “macacumba”, que desta vez as probabilidades de acerto são relativamente grandes. Ou, por outras palavras, pode ser a margem de erro do mau-olhado que ando a lançar aos dragartos...

E no parlamento, também podem entrar?

Kruzes Kanhoto, 09.02.18

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E pronto, para gáudio de uns quantos palermas está aprovada aquela lei que dá mais um passo no caminho da igualização de pessoas e animais. Já falta pouco para que eu e este canito, que todos os dias se esforça por me cumprimentar, possamos beberricar um cafezinho juntos num tasco que permita a entrada do bicho.

Presumo que, após esta conquista, os maluquinhos da bicharada apareçam com outra reivindicação qualquer no âmbito desta paranoica tentativa de humanizar os animais. Ou, se calhar será mais apropriado dizer, de animalizar os humanos. Permitir aos cães banharem-se nas piscinas publicas ou admitir a sua entrada em hospitais para visitar os donos devem ser, desconfio, as próximas causas desses doidos varridos.

Xiiii...disparate!!!!

Kruzes Kanhoto, 08.02.18

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Há por aí um movimento qualquer que pretende acabar com as chamadas fake news. As noticias falsas, no nosso linguajar. Não é que ache mal de todo – depende do contexto – mas tenho uma enorme curiosidade acerca da maneira como o pretendem fazer. E, principalmente, como é que se determina se a noticia é falsa ou não. Até porque, como já dizia o outro que a par da minha avó é um gajo que gosto sempre de citar, o que hoje é verdade amanhã é mentira. Ou ao contrário, se quisermos.

Igualmente inquietante é noticiar o disparate. Coisa que, a par das noticias falsas, está a ser feito em permanência pela comunicação social. Mas com isso ninguém se preocupa. Pelo contrário. Não falta quem faça gala em reproduzir as afirmações mais disparatadas das mais variadas personagens. Reles e ordinárias, umas - basta ver a bicheza que anda pelo mundo do futebol – e patéticas, outras, como o padreca que acha desejável que os “recasados” não forniquem ou a apresentadora televisiva que fica ofendida por um homem olhar para uma mulher. Perante tanta idiotice, mal por mal, ainda prefiro as fake news.

O IMI está por aí a chegar...

Kruzes Kanhoto, 06.02.18

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Câmaras municipais a financiar uma televisão?! Câmaras municipais a financiar clubes de futebol?! Câmaras municipais a financiar televisões de clubes de futebol?! Não posso!!! Estou chocado, confesso. Alegadamente chocado, até. É que, parvoíce a minha, não acreditava que tal fosse possível. Nem, assim de repente, estou a ver qual o interesse que daí resulta para o contribuinte. Sim, porque presumo que em qualquer decisão de um autarca estará sempre presente a defesa do superior interesse do contribuinte.   

Mas, parece, a coisa não será bem assim. Contribuintes há muitos e interesses também. Beneficiários é que não serão tantos. Nem podiam ser. Senão o "bolo" não chegava para todos. Daí que a escolha de interesses e de beneficiários a financiar tenha de obedecer a critérios rigorosos. O primeiro dos quais – digo eu que não percebo nada disto – deve ser o do retorno. E não me admira nada que o dinheiro esturrado em televisões, clubes de futebol e outras "prestações de serviços" que tais dê origem a muito retorno. A quem é que não sabemos. Nem queremos saber. Tudo isto alegadamente, reitero. 

Não sou supersticioso...mas quero dar azar!

Kruzes Kanhoto, 04.02.18

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Ponto prévio para quem está menos familiarizado como o "Placard". Para ganhar a aposta teria de acertar os dois jogos. Em caso de acerto ganharia, neste exemplo, um euro e noventa e um se tivesse apostado um euro, dezanove e dez se apostasse dez euros ou cento e noventa e um euros se a aposta fosse de cem. Face aos resultados verificados, quer neste boletim quer no anterior, não ganhei nada. Excepto, claro, a satisfação de ver os adversários perder pontos.

 

Como escrevi no outro post, nisto do jogo gajo mais azarado do que eu, não há.  É por isso que, aproveitando o meu azar, estou a lançar uma malapata aos clubes rivais. Aposto sempre neles. Nos dois. Uma aposta em que, para ganhar, ambos terão de vencer os seus jogos. Coisa que, como se vê, pela segunda jornada consecutiva e após duas apostas nesse sentido, não está a acontecer. Convém também explicar, aos que não sabem, o significado de "malapata". Trata-se de uma palavra de origem espanhola que significa "má sorte por influencia do Diabo". Já agora recordo que estão a ler o "Kruzes Kanhoto" e que isto anda tudo ligado. Ou, como dizia a minha avó, pode não haver bruxas, mas quanto aos bruxedos já não garanto... 

 

Tudo isto para dizer ao Francisco J. Marques, ao Nuno Saraiva, ao Bruno de Carvalho e a outros patetas anti-Benfica que escusam de se preocupar com o tal Nhaga, com os vauchers, com os emails ou com o Centeno. Não vale a pena. O Glorioso até pode não ser campeão, mas lá que porto e sporting não vão ganhar muitas vezes disso tenho a certeza.  

 

PS: E, já agora, esclareço que sou eu que pago as apostas!  

 

E uma Grandolada, não vai?!

Kruzes Kanhoto, 02.02.18

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Desde ontem que anda para aí uma chinfrineira do camandro por causa da Caixa Geral de Depósitos ir aumentar, outra vez, as comissões bancárias que cobra aos seus clientes. Mas não passa disso. De chinfrineira. De basqueiro, vá. Daquele inconsequente. Noutros tempos teríamos grandoladas à porta das agências com melhor enquadramento televisivo e declarações acesas contra aquela mania – coisa de antanho, como sabemos – de pôr o povo a pagar os prejuízos da banca.  

Hoje, como sociedade menos crispada que nos orgulhamos de ser, os indignados de serviço apenas lamentam a penalização que estas taxas representam para os jovens e para os idosos. Nomeadamente quando tiverem de pagar um euro por cada levantamento de dinheiro efectuado ao balcão. Até parece que todos os outros clientes não vão pagar. Uma tristeza, estes indignados. Não cantam, indignam-se selectivamente e agora até lhes dá para a discriminação em função da idade.  

Cheiro a pinho. Ou a alfazema, vá.

Kruzes Kanhoto, 01.02.18

Cuidava eu, na minha ignorância, que aquela coisa da crise já tinha passado. Acreditava, mas ninguém me manda ser parvo, que a página da austeridade tinha sido virada, que estávamos agora a viver um tempo novo e que nos tínhamos livrado das nefastas politicas da direita bafienta. Era, até, capaz de jurar que me entrava narinas dentro um refrescante aroma a pinho em resultado das fantásticas políticas patrióticas e de esquerda implementadas pela geringonça.  

Afinal enganei-me. Ou enganaram-me, não sei. É que continua, dizem eles, a não haver dinheiro para aumentar os vencimentos dos funcionários públicos. Coisa que, lamento, não entendo. Por mais que me esforce não consigo perceber como é que, não tendo dinheiro, o governo pensa pagar às dezenas de milhar de novos funcionários que pretende integrar nos quadros.  

Lamentavelmente temos uma comunicação social miserável que até dá dó de tanta incompetência. Se assim não fosse – ou se, mesmo incompetentes, quisessem ser sérios - talvez já um qualquer Galamba desta vida tivesse sido obrigado a explicar a razão de não existirem condições para aumentar um trabalhador do Estado que ganha seiscentos euros, mas essa impossibilidade não se verificar para aumentar um reformado que ganha mil e duzentos.  Deve ser um conceito de justiça patriótico, de esquerda e nada bafiento. 

Putedo, pirataria e parvoíce

Kruzes Kanhoto, 01.02.18

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O clubezeco de futebol do porto, diz, vai recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por causa daquela coisa da pirataria. Ou da devassa do sistema informático de uma empresa, relativamente à qual tem andado a divulgar os dados devassados. Algo que tem a ver a impossibilidade de continuar a praticar, reiteradamente, um crime. Faz muito bem aquela agremiaçãozita. Já cá se me constou que Oliveira e Costa, Duarte Lima, Pedro Dias e outros que tais são gajos para seguir o exemplo...

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