Rendimento Básico Incondicional
O Rendimento Básico Incondicional – essa ideia maluca de dar dinheiro a toda agente só porque sim – está a ganhar adeptos e adversários um pouco por toda a Europa. E por cá também. Inesperados, muitos deles. Quer na parte dos adeptos quer quanto aos adversários. Por mim, confesso, estou prestes a tornar-me um fervoroso defensor desta causa. O facto de Francisco Louçã e mais uns quantos esquerdistas serem contra, constitui um dos mais poderosos argumentos para me fazer mudar de ideias.
A ideia, convenhamos, é estapafúrdia. Mas não menos idiota se me afigura a tese dos novos detratores do RBI, segundo a qual ele apenas deveria ser atribuído aos mais necessitados. Ora, que eu saiba, incondicional significa independente de qualquer condição. Não importaria por isso ser velho ou novo, trabalhador ou desempregado, pobre, rico ou remediado. Teria de ser para todos. Do nascimento até à morte. Apenas assim faria jus ao nome e se concretizaria a intenção de quem se lembrou de tal coisa. Ou seja, também quero!