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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Rendimento Básico Incondicional

Kruzes Kanhoto, 31.01.18

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O Rendimento Básico Incondicional – essa ideia maluca de dar dinheiro a toda agente só porque sim – está a ganhar adeptos e adversários um pouco por toda a Europa. E por cá também. Inesperados, muitos deles. Quer na parte dos adeptos quer quanto aos adversários. Por mim, confesso, estou prestes a tornar-me um fervoroso defensor desta causa. O facto de Francisco Louçã e mais uns quantos esquerdistas serem contra, constitui um dos mais poderosos argumentos para me fazer mudar de ideias.

A ideia, convenhamos, é estapafúrdia. Mas não menos idiota se me afigura a tese dos novos detratores do RBI, segundo a qual ele apenas deveria ser atribuído aos mais necessitados. Ora, que eu saiba, incondicional significa independente de qualquer condição. Não importaria por isso ser velho ou novo, trabalhador ou desempregado, pobre, rico ou remediado. Teria de ser para todos. Do nascimento até à morte. Apenas assim faria jus ao nome e se concretizaria a intenção de quem se lembrou de tal coisa. Ou seja, também quero!

Apostar na desportiva...

Kruzes Kanhoto, 30.01.18

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Há coisa de dois anos, na ausência de melhor destino a dar ao pecúlio, decidi apostar o conteúdo do mealheiro dos "pretos" no Placard. De então para cá os prémios - poucos e pequenos, diga-se – que vou obtendo voltam para o dito mealheiro até que se gaste o que antes amealhei. Um ciclo que se repete desde então, mas que, a julgar pela inacreditável sucessão de palpites errados, estará prestes a terminar por insolvência da "banca". Ou do mealheiro, no caso. 

Nisto das apostas gajo mais azarado do que eu, não há. É, estatística e matematicamente, impossível. Se aposto na vitória de um clube que não perde há três jogos, aquilo é derrota certa. Sai-me tudo, mas rigorosamente tudo, ao contrário. É por isso que, de hoje em diante, vou alterar a estratégia. Só apostarei nas vitórias de porto e sporting – propositadamente em minúsculas - pelas razões que já estarão a adivinhar. É falhanço garantido. Um deles, de certeza, não ganhará na maioria das ocasiões. Vai uma aposta? 

Novas Pides

Kruzes Kanhoto, 28.01.18

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O governo das esquerdalhas e de outros malucos, sustentado por uma base social constituída maioritariamente por grupos de interesse, doidos varridos de vários quadrantes, militantes de causas desprezíveis e uma comunicação social ao serviço destas e de outras matilhas vai, pouco a pouco, limitando as liberdades dos cidadãos e transformando o país num amplo manicómio a céu aberto.

Para lá das opções políticas rumo ao socialismo a que temos assistido desde que a geringonça tomou conta disto, não falta de legislação a condicionar as escolhas de cada um, a imposição - sob diversas formas - da censura e, pior, a manipulação da informação. Voltou-se a proibir a emissão de programas de televisão e agora, ao que parece, preparam-se para proibir o acesso à Internet, sem autorização dos pais, aos jovens até aos dezasseis anos.

Nem vou questionar aquela cena dos “Magalhães”. Igualmente me abstenho quanto à maneira como pensam aquelas mentes censórias aplicar essa legislação. Mas ninguém, pelo menos por enquanto, me pode impedir de pensar nas mais que prováveis consequências desta tramóia. Até parece que já estou a ver as tais CPCJ’s a chamarem à sua presença os papás que autorizarem os rebentos a navegar livremente pela rede. E outras coisas mais de que as novas pides do politicamente correcto se hão-de lembrar.

Vaucher, email ou azelhice?

Kruzes Kanhoto, 27.01.18

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Que me lembre – e já me lembro de muita coisa – nunca o país assistiu a um ataque dirigido a ninguém, nem a nenhuma instituição, como aquele de que o Benfica está a ser alvo. O desespero pela ausência de vitórias pode, admito, servir de justificação. Não pode é justificar tudo. Sejam os depósitos nas contas dos árbitros, a invasões dos locais onde os mesmos se treinam ou a violação do sistema informático de uma empresa cotada em bolsa. Tudo perante o alheamento da justiça – da desportiva e da civil – e o gáudio da miserável comunicação social que temos.

Não ponho, obviamente, a mão no fogo por ninguém. Ando cá há anos suficientes para saber que não há inocentes. Mas o que de verdade me surpreende, ainda mais do que outras coisas, é não haver uma alma que se lembre de esmiuçar os auto-golos e os penáltis do Tonel – ah, espera, esses beneficiaram o Porto e o Sporting – nem aquele falhanço inacreditável do Bryan Ruiz que tirou o campeonato aos lagartos. Uma azelhice daquelas ainda hoje me cheira a marosca. Investigue-se...

Síndrome de Estocolmo

Kruzes Kanhoto, 26.01.18

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Pelo segundo Janeiro consecutivo quando olho para o recibo do vencimento constato que, mais uma vez, o meu ordenado mensal foi vitima de nova redução. Pouco me importa o consolo que outros procuram na tese de, lá para Junho e Novembro, a média mensal subir para valores relativamente parecidos aos que auferia há nove anos. Hoje, neste preciso dia, recebo menos. É um facto. Tal como também é um facto – ou, até, dois factos - que estou a fazer um empréstimo forçado à minha entidade patronal e outro, através do IRS, ao Estado. E, neste último caso, a coisa é ainda pior. Estão a burlar-me. Ficam, a cada mês, como uma parte do meu vencimento que seria escusado ficarem. Tudo para depois, a três meses das eleições, ma devolverem. Deve ser para me sentir reconhecido pela deferência de me darem o que é meu e que já devia estar na minha posse há mais de um ano e ir, como reconhecimento, votar neles. Coitados. Devem pensar que somos todos burros, os geringonços.

Uma estratégia inteligente, essa. Que, admito, está a dar os seus frutos. Trata-se da aplicação à política daquela coisa do síndrome de Estocolmo, ou lá o que é que se chama aquilo da vitima simpatizar com o criminoso. As sondagens não deixam dúvida quanto a isso. Somos roubados e ainda agradecemos ao ladrão. Porreiro, pá!

E quem toma conta dos filhos dos que tomam conta dos filhos dos outros?!

Kruzes Kanhoto, 24.01.18

Fala-se hoje da abertura aos sábados de creches financiadas pela segurança social para receberem os filhos dos trabalhadores da Auto-Europa que, coitados, vão ter que ir produzir automóveis naqueles dias da semana. Contrariados, ao que parece. Que, por vontade deles, preferiam ficar em casa. Ou noutro sitio qualquer, não interessa. Não é que me importe muito com a polémica em torno do horário que os malvados capitalistas pretendem impor a estes desgraçados. Na verdade não me importa nada. Mas, confesso, tenho mesmo curiosidade em conhecer a opinião daquela malta que tem andado por aí a mandar postas de pescada acerca do assunto. Nomeadamente quanto àquilo das educadoras e demais funcionárias das creches, mobilizadas para tomar conta dos filhos dos novos escravos do capital, terem, também elas, de ir trabalhar ao sábado. Desconfio que, a concretizar-se, esta ideia do governo em lugar de resolver um problema vai criar outro e que, por isso, vamos assistir aos protestos do PC e do BE. A duplicar.

Putos com demasiada comichão ao nível do lombo...

Kruzes Kanhoto, 22.01.18

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Movido pela curiosidade, resultante da polémica criada em torno da tal “Supernanny”, também eu perdi parte do meu serão a ver aquele programa da SIC. Já conhecia o conceito – era espectador relativamente frequente do programa do César Millan – mas, confesso, esperava outra coisa. Aquilo é, apenas, um espectaculo de caça talentos no âmbito da representação. E o sacana do puto do último episódio tem queda para o teatro. Já os restantes intervenientes podem pensar em mudar de vida, que o jeito para as artes cénicas não é nenhum. Nem mesmo a CPCJ, que se prestou a representar o papel de censor. Ninguém lhe ligou peva. E ainda bem. Sim, porque isto nem que seja o Papa a dizer-me que cenas como aquelas são verídicas e que adultos dotados de vontade própria toleram comportamentos daqueles aos filhos, eu vou acreditar.

Os nossos impostos são o brinquedo dos autarcas...

Kruzes Kanhoto, 21.01.18

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Não terei muito a ver como noutros concelhos do país se esturram os impostos dos respectivos munícipes. Podem até, admito, gostar da maneira como os seus representantes autárquicos o fazem. A mim, obviamente, preocupa-me mais como os meus são gastos. Mas, aprecie ou não a forma como levam sumiço, não posso deixar de manifestar a minha satisfação por quem os gasta ainda não se ter lembrado fazer “equipamentos” deste género. Um parque canino!!! Tá – para usar o português de primeiro ministro – tudo maluco. Depois há quem se ria e ache ridícula a sugestão de construir um centro de acolhimento a visitantes de outros planetas…

Isto, a bem dizer, é o mundo ao contrário. Quando devia ser a posse de cães a financiar o sistema de impostos, é exactamente o inverso que é feito. Vamos longe assim, vamos.

Deve ser uma questão de mercado...

Kruzes Kanhoto, 19.01.18

É com preocupante e inusitada frequência que vemos, ouvimos e lemos cada vez mais noticias de crianças retiradas aos pais. Presumo que quem decide sobre tão dramática medida o fará de acordo com aquilo que se convencionou chamar de superior interesse da criança e de mais ninguém. Quero, também, acreditar que serão pessoas competentes, com sobejos conhecimentos de causa e desprendidas de outros valores que não o bem estar dos pirralhos todas aquelas que têm por função tratar destes assuntos.

Pena que não exista uma CPVI. Uma Comissão de Protecção de Velhos e Idosos ou algo parecido. Ou, se existir o equivalente para protecção da velharia, não seja tão eficiente quanto a dos catraios. É que se há coisa que me faz confusão é a facilidade com que se arranjam instituições para acolher as crianças sonegadas aos progenitores, por oposição à dificuldade que se verifica para encontrar um lugar onde um velhote viva com dignidade os seus últimos dias. Vão ver é a lei do mercado a funcionar. As crianças são poucas, logo valiosas. Velhos são muitos, portanto rendem pouco. Investigue-se, como diz o outro.

Paineleiros...

Kruzes Kanhoto, 18.01.18

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Os homens não se medem aos palmos, já garantia a minha avó. Medem-se, queria a minha antepassada dizer na dela, pelo carácter. Entre outras coisas, acrescento eu. Daí que, pese a ausência de ambos, não pretenda gozar com o cavalheiro da imagem. Até por não conhecer os motivos que levam o sujeito a colocar as almofadas debaixo da peida. Ele lá saberá o que andou a fazer antes de ir para o estúdio. Há, no entanto, quem garanta que será tudo uma questão de tamanho. Por mim, que há muito deixei de ouvir as patacoadas da alimária, que seja apenas isso do tamanho. Dele ou do outro.

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