Temei, velhinhos, temei...
Depois dos petizes que esturram mealheiros e quase passam fome para jogar no Placard, eis que surge algo igualmente perverso no âmbito da jogatina. Diz que há para aí – deve ser lá para o norte, pois por aqui ainda não soa que tal ocorra – um esquema manhoso de apostas ilegais onde os catraios gastam as mesadas e os velhotes derretem as reformas.
Suspeito que, mais uma vez, a coisa não será bem como a pintam. Com tanta oferta de jogo devidamente legalizado, seja o da Santa Casa ou na Internet, apostar em jogo clandestino parece-me uma coisa assim a modos que um bocado parva. Nomeadamente pelo risco envolvido e, digo eu, pelos prémios que dificilmente serão mais apelativos.
E depois é aquilo dos velhotes. Sempre os velhotes. Até dá a ideia que, lá por terem mais idade, são palermas. Brasileiras, jogo, burlões, filhos a gamarem-lhes as reformas...Só perigos a atormentar a existência dos idosos. Ainda bem que ali entre os dezoito e os setenta anos – ou outra idade a partir da qual se é oficialmente velho - são todos espertos e imunes a qualquer espécie de ameaça. Haja pachorra!