Diz, mas eu não acredito, que lá para a Venezuela, terra que como se sabe é governada por malucos, foi proibida a formação de bichas à porta dos supermercados. A escassez dos produtos mais básicos leva a que muitos venezuelanos – a soldo do capitalismo, presumo – se aglomerem à porta destes locais sempre que desconfiam da reposição dos stoks das lojas. Coisa que, pelos vistos, não agrada aos ditadores lá do sitio. Nem aos seus apaniguados. Daí que tenham sido formadas milícias populares para combater os que se atrevem a fazer fila para comprar, por exemplo, papel higiénico. É bem feita que lhes dêem nas trombas. Eles que limpem o cú ao programa do Partido Comunista. Ou lá como se chama o equivalente lá do sitio.
Continuo a achar que baixar a taxa de IVA na restauração é uma parvoíce. A acontecer, como o Costa anda a prometer, apenas servirá para transferir dinheiro dos bolsos dos contribuintes para os empresários sem que daí resulte qualquer beneficio. A não ser para os próprios, claro. Este sector, mesmo com isto das facturas deduzirem no IRS, continua a escapar à malha fiscal. Ou seja, anda a enganar-nos a todos. Mas isso é outra história da qual só nós temos a culpa.
Se, como ouço repetidamente afirmar, a restauração está assim tão mal é de estranhar, por exemplo, o verdadeiro “assalto” às promoções das grandes superfícies por parte dos empresários do ramo. Todo e qualquer produto da área de alimentação e bebidas desaparece das prateleiras, das peixarias e dos talhos dos supermercados cá do sitio mal estes abrem portas. É vê-los de carrinhos a transbordar de bens que, certamente, não serão para o banco alimentar. Sem, curiosamente, nunca se esquecerem de pedir factura com número de contribuinte. Para quem está em crise...
O Tribunal Constitucional acaba de chumbar a lei que permitia o acesso aos dados das comunicações por parte das secretas. Acho bem. Não têm nada de andar a meter o bedelho nas conversas dos outros. Mesmo que em causa essa coisa de prevenir eventuais actos de terrorismo. Era agora o que mais faltava. E a liberdade de aterrorizar? E a privacidade do pobre e desgraçado terrorista? Há que respeitá-la, obviamente. Que ele é um cidadão como qualquer outro. Com direitos adquiridos e tudo.
Talvez com esta medida um outro refugiado esteja, finalmente, disposto a carregar a trouxa até Portugal. Afinal se já havia medidas para cativar a vinda de chineses, angolanos e mafiosos diversos para o país porque não estimular a vinda de potenciais terroristas?!
Ao que nos tem dado conta a imprensa, os senhorios estão contra a obrigatoriedade da emissão dos recibos das rendas passar a ser feita, desde que reunidas determinadas condições, por via electrónica. Não admira. O que admira são os argumentos usados. Podiam simplesmente argumentar que não gostam de pagar impostos, é uma coisa que os aborrece ou, vá, que não lhes dá jeito nenhum. Podia não colher tanta simpatia junto da opinião publica mas, pelo menos, era mais séria. É que o ponto reside unicamente aí. Nos impostos. Nomeadamente por parte daqueles que sempre escaparam e que, com a nova lei, vêem a fuga bastante mais dificultada. O resto é conversa fiada.
Entretanto continua em grande ritmo o processo de islamização da Europa. Chegam aos milhares, alegadamente em fuga a acontecimentos mais ou menos dramáticos, apresentam-se frágeis e aparentemente apenas desejosos de viver uma existência feliz e pacifica. O que, por agora, até pode ser verdade na maioria dos casos. Ainda assim não deixa de ser estranho que essa mesma felicidade não seja procurada no Qatar, no Dubai ou na Arábia Saudita. Onde, presumo, não teriam tanta dificuldade em encontrar trabalho e a integração estaria muito mais facilitada. A chatice é que por lá, diz, não existe essa coisa do Estado social. Ou seja, não podem viver à conta dos outros.
Era para mim um dado adquirido que lá para 2050 ou 2060 na Europa existiriam vários países debaixo do jugo fascista islâmico sem necessidade de disparar um único tiro. A demografia faria o seu papel, a tolerância modernaça das sociedades ocidentais daria uma ajuda e as regras democráticas tratariam de colocar no poder um partido que represente os ideais políticos daquela maralha. Hoje, perante as hordas invasoras que estão a dar às costas europeias, hesito quanto a tão dilatado prazo e tenho poucas dúvidas quanto ao pacifismo do processo de tomada do poder pelo islão. A continuar assim bastarão dez ou quinze anos. Não sem antes colocarem isto tudo em pé de guerra. A única boa noticia é que eles não querem vir para cá...
Agora são as vacas. Dizem os amiguinhos dos animais que o chocalho as deixa moucas. Há, argumentam, maneiras muito mais eficazes de localizar os bichos, caso se tresmalhem, do que os antiquados chocalhos que lhes penduram ao pescoço. O GPS, por exemplo, que tem a vantagem de ser mais preciso e é substancialmente mais leve.
Suspiro pelas próximas causas destes malucos. Com as ideias desta malta é divertimento garantido. Tenho fé que, mais cedo ou mais tarde, hão-de reivindicar a instalação nos automóveis de dispositivos que evitem a morte de milhares de milhões de mosquitos, a proibição da venda de mata-moscas ou o fim dos champôs contra os piolhos.
Quem não deve achar piada nenhuma a esta ideia são os gajos da candidatura da arte chocalheira a património da humanidade. Que, diga-se, também têm a sua piada. Não os gajos que fabricam os chocalhos - que, coitados, apenas devem querer que ninguém os aborreça – mas sim uma nova trupe que anda aqui pelo Alentejo a candidatar tudo e mais alguma coisa a património da humanidade. Falta só candidatar – e mesmo assim não tenho a certeza se não estará já alguém a tratar disso – a arte de cagar em pé.
Aplaudo, como quase toda a gente, os avanços da medicina e saúdo o surgimento de novos fármacos com entusiasmo (a bem-dizer não faço nada disso mas pareceu-me uma boa maneira de começar o post). No entanto esta coisa do “viagra” para as mulheres parece-me uma ideia potencialmente perigosa. É que, se bem percebo, caso o tal comprimido corresponda às expectativas, vai trazer de volta ao activo um significativo número de gajas que, até agora, não estariam para aí viradas. Pior - ou melhor, quiçá - aquilo não terá apenas um efeito orientado para um determinado momento e limitado a um certo intervalo temporal. Facto que, não sendo necessariamente mau nem especialmente preocupante, pode suscitar uma infinidade de problemas. Tantos quantos a imaginação mais prodigiosa conseguir imaginar. O que trará, imagino, consequências que agora nem imaginamos...
Nem me alongo em grandes considerandos. Nem em pequenos. Não vale a pena. Gente como um tal Kim Kardoso não merece que gaste as teclas do computador. Não merece isso nem o ar que infelizmente respira. Ou conspurca. O que escreve – ele e um número cada vez maior de humanóides – diz tudo acerca das mentalidades que vão ganhando espaço naquilo a que se convencionou chamar redes sociais. Afinal apenas uma das mais tristes consequências da generalização das novas tecnologias.
Tudo neste carro – o que se vê e o muito mais que não fotografei – tem a ver com a Hello Kitty. Um xunning muito mais fofinho e inofensivo do que muitas aberrações que por aí se vão vendo. Até os riscos - deve ter sido um gato a afiar as unhas - estão a condizer...
António Costa garantiu ontem a quem o quis ouvir que se identifica com as posições – leia-se ideias politicas – de Manuela Ferreira Leite. Ainda bem que nos elucidou quanto a essa sua identificação. É sempre bom saber que o líder da oposição, secretário-geral do partido socialista e mais que provável primeiro ministro se identifica com aquela senhora. A mesma, recorde-se, que num tempo não muito distante considerava uma boa ideia suspender a democracia durante seis meses e achava que uma pessoa de oitenta anos apenas devia fazer hemodiálise se a pudesse pagar.
Quase vinte e quatro horas depois – mas se calhar sou eu que não estou suficientemente atento – ainda não ouvi ninguém contestar a proposta de aumento de impostos que a Ordem dos veterinários terá apresentado aos partidos políticos. Sim, aumento. É que nesta coisa da receita fiscal não existem milagres. Se, como é proposto, a taxa de IVA aplicável a produtos e serviços destinados aos animais de companhia for reduzida ou passarem a existir deduções no IRS dos seus possuidores, estes ou outros impostos terão inevitavelmente de subir. Mas os portugueses, como não sabem fazer contas, vão aplaudindo a iniciativa. O que provavelmente os aborrecerá é se tiverem de tirar o número de contribuinte ao canito e pedir factura no nome dele...
Não alinho nessa coisa de, nos jogos europeus, torcer pelas outras equipas portuguesas. O Porto e o Sporting, nomeadamente. Nada disso. Quero é que percam sempre. De preferência por muitos. Seja o adversário quem fôr. Nem sequer, ao contrário de muitos benfiquistas, consigo ficar indiferente. Isso da indiferença apenas acontece nos jogos entre ambos onde, infelizmente, não podem perder os dois.
Claro que findo o jogo a coisa morre ali. O resultado e as incidências do mesmo deixam imediatamente de me interessar. Até ao próximo. Onde, espero, os camaradas de Moscovo tratem de esmagar as osgas. Bicho que, como se sabe, não se dá particularmente bem a latitudes mais altas.
Há quem teorize acerca de indicadores de bem-estar. A quantidade de lixo produzida é, dizem, um deles. Parece que quanto mais ricos somos mais lixo produzimos. A ser assim - e não estou a ver por que não há-de ser – não nos podemos queixar. De pobres, a julgar pelo que se vê, teremos pouco.
Compreendo a preocupação de muita gente com os maus tratos aos bobys e tarecos desta vida. Também me aflige que quem diz preferir os animais às pessoas depois os trate assim. Sim, porque, por norma, quem trata os animais dessa maneira é quem os tem. Não sou eu de certeza, que há muito deixei de os ter, que os maltrato.
Fica bem vir para as redes sociais destilar sensibilidade e enaltecer alegados valores éticos, morais e civilizacionais. Desde, evidentemente, que esses valores se relacionem com a bicharada. O que também não ficava nada mal era essa malta mobilizar-se e, de vez em quando, fazerem uma espécie de campanha de limpeza da muita porcaria que os seus amiguinhos de quatro patas vão deixando pelo espaço público. Mas isso, se calhar, seria pedir de mais a gente tão sensível, com um nível educacional tão elevado e com valores morais e civilizacionais tão próximos da perfeição.
Onde quer que exista um pequeno – ou grande – relvado é a isto que se assiste. Cães a cagar. Os donos, esses, obviamente nem sequer equacionam a hipótese de recolher os presentes dos seus familiares de quatro patas. Deixar a merda na relva é, para eles, algo de natural e que em nada os incomoda. O que não surpreende. O que espanta é, existindo uma vasta panóplia de produtos repelentes para cães, que as autarquias nada façam para afastar a canzoada destes e de outros locais manifestamente assolados por esta praga. Trata-se, não sei se percebem, da saúde pública.
A questão do pagamento de taxa moderadora nos abortos praticados no SNS está a deixar a esquerdalha com os nervos à flor da pele. Discriminação, uivam eles. E elas. Coisas de um asqueroso governo de direita e das suas vingativas politicas de direita. Coerente, portanto. Aquilo que seria de estranhar era, digo eu, um governo de direita praticar as patéticas politicas de esquerda.
Mas sim, concordo. Existe no âmbito desta coisa do aborto uma intolerável discriminação relativamente às mulheres que optam por esta solução. Não têm direito a subsidio por interrupção da gravidez. Ah, espera, afinal têm...e até podem acumular com a pensão de velhice!
Mesmo sendo o segredo a alma do negócio - se até eu que sou um gajo manifestamente mal informado já sei - não deve constituir grande novidade para ninguém a provável instalação de uma unidade de produção de Viagra num concelho do interior alentejano. Parece-me uma jogada de mestre. Não só para a empresa mas, sobretudo, para quem conseguiu captar o investimento. Criará uns quantos empregos para outros tantos tesos desempregados e contribuirá decisivamente para fazer a região dar a cambalhota, elevar o nível de vida, contribuir para inverter o declínio e potenciar o crescimento da economia regional. Esperemos é que a ideia não murche.
Percebo a indignação dos chamados lesados do Bes. Ou lesionados, como dizem alguns jornalistas. O que tenho dificuldade em entender é que, de entre todos os que já se pronunciaram publicamente, nenhum tenha percebido que estava a investir num negócio de risco. Se a esmagadora maioria não terá obrigação de perceber grande coisa destes assuntos que envolvem o meio financeiro, o que não deixa de me fazer espécie é que nenhum deles tenha suspeitado da elevada remuneração oferecida pelos alegados depósitos. Ora, como toda a gente sabe, quando a esmola é grande o pobre desconfia. Ou devia. O que, atendendo à idade avançada de quase todos os envolvidos, não deixa de ser estranho não ter acontecido.
Ao ler o que se vai escrevendo acerca de qualquer assunto que envolva bichos, mal tratados ou não, sinto uma imensa saudade do tempo em que os animais não escreviam. O que não foi assim há tanto tempo. Basta recuar à época em que qualquer matarruano não se julgava um intelectual. Hoje é possível encontrar pérolas do mais fino recorte literário sempre que o tema é bicheza. Opiniões de gente que coloca os animais muito, mas mesmo muito, acima de qualquer pessoa. Por mim só espero que se um dia necessitarem de uma transfusão encontrem um animal com sangue compatível.