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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Muito fraquinho ao nível da corência

Kruzes Kanhoto, 29.08.14
Durante meses mutualizar a divida do país era uma ideia da qual apenas uns poucos parvos – entre os quais me continuo a incluir – se atreviam a discordar. Mas isso sou eu, que não consigo ser solidário com quem esturrou o dinheiro que não tinha e que no fim acha ser obrigação dos outros contribuir para o pagamento da conta.
Ora, quando o governo resolveu fazer a mutualização da divida autárquica, em lugar de um generalizado aplauso está a ser alvo de ásperas criticas. Nomeadamente daqueles que defendiam idêntica solução para o país. Ou seja. A Alemanha pagar a divida portuguesa era uma coisa boa. Sintra pagar a divida do Alandroal é uma coisa má.
Por mim, reitero, sou contra toda a espécie de “vaquinha” para saldar contas de maus pagadores, esbanjadores inveterados e malucos diversos. Daí considerar uma aberração que, por exemplo, os munícipes do meu concelho se vejam espoliados de mais de um milhão de euros para pagar o desvario dos outros. E, pior ainda, para que esses outros possam continuar a fazer a mesma vidinha...

Olha-me este...

Kruzes Kanhoto, 28.08.14
Claro que não. Mas então alguém, em seu perfeito juízo, se ia lembrar de acusar um homem que, nos últimos trinta e nove anos, esteve trinta e oito à frente de uma autarquia de ser o responsável pela “falência” da mesma?! Nem sei de onde é que a criatura foi tirar a ideia de que alguém podia pensar numa coisa tão descabida.
Às tantas a responsabilidade ainda há-de ser minha. Mesmo que nem saiba ao certo – nem tão pouco ao incerto – onde fica tão endividada terra. 

"Meet"?! Falem como deve ser, porra!

Kruzes Kanhoto, 27.08.14
Escapa-me a lógica que está associada – sim, porque presumo que alguma deve ter – àquilo que chamam “meet” e que tem estado ultimamente na ordem do dia. Logo a começar pelo nome. Deve ser uma necessidade parva qualquer de usar palavras e expressões estrangeiras que afecta muita gente. Por mim prefiro chamar-lhe ajuntamento. Que, parece-me, é o mais adequado para designar uma quantidade de pessoas juntas.
Ajuntamentos destes há muitos. Gente desocupada, sem nada de útil para fazer e que se junta em locais onde incomodam os outros. Para conviver, dizem. Que, convenhamos, até constitui uma actividade prazenteira. Tal como faziam, ainda há poucos anos, muitos “jovens” da margem sul que combinavam ajuntamentos em piscinas de algumas localidades alentejanas. Faziam. Já não fazem. Foram criadas determinadas condições pelas respectivas autarquias que lhes limitou a vontade de conviver naqueles locais. De um modo inteligente, legal e extremamente simples. É só os gestores de outros espaços seguirem a ideia...

Especialmente dedicado aos que "compreendem" os porcos jihadistas...

Kruzes Kanhoto, 26.08.14


As opiniões veiculadas por alguns portugueses nas caixas de comentários dos jornais online, em blogues e nos locais onde o tema é debatido, enojam-me tanto – talvez mais, até – do que as acções dos fundamentalistas islâmicos. Inacreditavelmente são muitos a defendê-los e não faltam os que demonstram uma profunda compreensão pela sua causa. Há,igualmente, os que percebem a gravidade da coisa mas que, ainda assim, preferem realçar a culpa do ocidente e fazer comparações, geralmente parvas, com outros conflitos.
Aos olhos de muita gente aquelas bestas de duas patas serão assim a modos que uns terroristas fofinhos. Principalmente porque desafiam o poder do mundo ocidental. Coisas de gente de esquerda ou com uns ideais de vida um bocado manhosos. Mas, ironia das ironias, este pagode que tanto os admira são os gajos que os fundamentalistas mais detestam. Um destes dias, quando eles chegarem aos nossos quintais, vão ser os primeiros a perder a cabeça. Literalmente

Perguntas irrelevantes do dia

Kruzes Kanhoto, 25.08.14

A partir de que valor é que aumentar impostos passa a ser inconstitucional? Quando, ao comprar uma coisa o valor pago por ela for inferior ao valor do imposto a que a coisa está sujeita? E aquilo do enriquecimento sem causa, ou lá o que é, não se pode aplicar ao Estado?

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