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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Que fofinho que é o Mandela. Afinal só matou uma criança. Que, se calhar, até estava mesmo a pedi-las.

Kruzes Kanhoto, 31.07.13
OZico, um cão que ficou famoso aqui à atrasado por ter morto umacriança, já não vai ser abatido. Assim o decidiu um tribunal comtempo e competência para decidir coisas importantes. Nomeadamenterelacionadas com canideos. A fera foi entregue a uma associação deamiguinhos dos animais que agora irá tratar do seu futuro. Uma vidanova, portanto. E para isso nada melhor do que mudar o nome do bicho.Vai, diz uma gaja que manda na associação, passar a ser chamado deMandela. Não que o cão seja preto mas porque é, segundo acriatura, tal como o verdadeiro, um símbolo da liberdade. Receberáainda cuidados médicos especializados porque, acrescenta, pode terficado traumatizado pelo longo cativeiro.
Achoenternecedor o que o pessoal das associações de defesa da bicharada faz para melhorar a vida dos animais. Nada me podia interessar menosdo que o destino que vão dar à porra do cão. O que me irrita éque tribunais percam tempo e gastem o nosso dinheiro com palermicesdestas. É que, desconfio, deve haver gente à espera de ver decididosproblemas realmente importantes há mais de sete meses.
Quantoao novo nome do cão e aos argumentos utilizados, são dignos de umabesta. Das verdadeiras.

Preferências esquisitas

Kruzes Kanhoto, 31.07.13
Gostei daentrevista de Rui Rio ontem na RTP. Plena de oportunidade,nomeadamente no que se refere à candidatura de Luís Filipe Menezesà Câmara Municipal do Porto. O que, tal como se esperava, provocouum elevado nível de urticária entre os apaniguados do edil de Gaia.O que não surpreende. O que verdadeiramente espanta é não ver todaesta malta nas manifestações contra a troika, o governo e a berrarimpropérios contra a austeridade.
A hipocrisiapartidária, como muito bem assinalou o ainda presidente da autarquiaportuense, parece ser profundamente incompatível com a consistênciaética e moral que devia pautar a vivência em sociedade. Apenas numcontexto de loucura absoluta se compreende que o candidato oficial doPSD seja quem é. Por todos os motivos que se conhecem. Pior apenasse o homem, como as sondagens sugerem, for o escolhido peloeleitorado. Aí, então, estaremos perante um caso de insanidadecolectiva de difícil explicação. Ou então não. Será tão-somentea prova que faltava para confirmar que a generalidade dos portuguesesé burra. Ou paneleiros. Gostam é de quem os tem andado a enrabar. 

Discriminação há muita, seu palerma!

Kruzes Kanhoto, 30.07.13
Numtexto que li recentemente, o seu autor, homem assumidamente deesquerda, lamentava o facto de em Portugal os pretos – era aexpressão utilizada – não ocuparem lugares de relevo. Na opiniãodo articulista, apesar de representarem uma parte significativa dapopulação, aos indivíduos de raça negra, certos meios parecemestar-lhes vedados. E, além de cargos políticos, dava como exemploa apresentação de televisão ou a participação em campanhaspublicitárias.
Terá,se calhar, o senhor alguma razão naquilo que escreve. Mas um olharmais atento constatará que a cor da pele tem muito pouco a ver com aescolha dos protagonistas televisivos ou publicitários. Senãoveja-se o caso dos velhos. Apesar de serem muitos parece-me quenenhum apresenta programas de televisão. Ou dos carecas. Faixapopulacional quase inexistente nos canais televisivos e escassamenterepresentada em anúncios. E gordos/gordas? Tirando o Fernando Mendesnão estou a ver outro avantajado que mereça protagonismo naspantalhas nacionais. E marrecos?! Também não há nenhum. Ah, poisé...

Campanha baratinha

Kruzes Kanhoto, 29.07.13

Dizque, por causa da crise, os candidatos autárquicos vão privilegiaros contactos directos com os eleitores e apostar em campanhas maispoupadas. Por mim acho bem isso da poupança. Com certeza não serápor gastar um pouco menos do que o habitual que os dedicadoscandidatos colocarão menos entusiasmo nas acções de campanha. Jáquanto a essa coisa dos contactos directos entre candidatos eeleitores manifesto algumas reservas. Tudo depende do grau decontacto. Ou da intensidade, como dizem os comentadores da bolaquando analisam o empurrão que deu origem a um penalti. E também dojeitinho. Que fica sempre bem. Na Cunheira e em todo o lado.

Esplanada com vista para a merda

Kruzes Kanhoto, 28.07.13

Borba,sábado à tarde, uma esplanada na praça central da cidade. Podia, éverdade, ser outro sitio qualquer. Ou noutro dia qualquer. Mas não.No caso o monte de merda de cão estava mesmo junto a uma esplanada,ontem e no centro de Borba. Isto enquanto ao lado se depenicam oscaracóis, beberricam umas “mines” ou saboreia um café. Emboraaparentemente não sejam muitos os que se incomodam com estas coisas,as mesas daquele lado não eram as preferidas dos clientes. Vá lásaber-se porquê.

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