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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Esclarecimento importante (ou nem por isso)

Kruzes Kanhoto, 30.04.13

A propósito dos comentários queforam feitos em relação a este post entendo por convenienteesclarecer o seguinte:
- O responsável pelo estadolastimável do terreno sou eu. Enquanto proprietário cabe-me, defacto, a responsabilidade por permitir a existência de toda aquelaerva. E, já agora, de muita mais que não coube na fotografia;
- Como será fácil calcular,conforme saliento naquele e noutros escritos acerca do tema, origoroso e prolongado Inverno foi o culpado pela proliferação deervas daninhas. Pior ainda. As chuvas contínuas impediram que,sequer, pudesse tratar do que lá cultivei dado que o acesso aoterreno ficou impraticável;
- De salientar que a fazenda ficanum ermo a uma dúzia de quilómetros do local onde moro não sendo,por isso, um sitio onde me possa deslocar todos os dias;
- Naturalmente que tudo aquilo serácortado. Em seu devido tempo, como é evidente. A cortar agoravoltariam a crescer. O que, isso sim, representaria um potencialperigo de incêndio quando, no Verão, secassem;
- Finalmente, recordo que nada arde por combustão espontânea. Por mais inflamável que seja o pasto emque esta erva se vai tornar apenas arderá se alguém lhe deitarfogo. Coisa que, diga-se, acredito perfeitamente um ou outro“vizinho”, que de vez em quando por ali se deslocampropositadamente à procura de algum item, possa fazer.

Moda Verão 2013

Kruzes Kanhoto, 29.04.13


Por algumarazão, de certeza muito válida mas que escapa ao meu entendimento, a rapaziada gosta deusar as calças ao fundo do rabo com uma parte dos boxers à vista de todos.Será, segundo algumas teorias, uma moda relacionada com tiques de paneleiragem.Seja como for, isso é lá com eles. As calças são deles, os boxers também,portanto usem-nos lá como lhes dê maior satisfação.

Há, noentanto, sempre quem esteja disposto a ir mais além. A inovar, digamos. E ocampo da moda é propicio a inovações e a ir sempre mais longe. Presumo que sejaisso que o jove mais à direita nafotografia está a fazer. Quiçá a ditar as novas tendências da moda verão 2013.Exibir a roupa interior já era. A moda vai ser mostrar a peida. O que não teránada de mais. O cú é deles. Assim sendo que façam com o dito o que mais lhesagradar. 

Anda por aí uma malandragem...

Kruzes Kanhoto, 28.04.13

Tenho alguma dificuldade em perceber o objectivo de certos roubos.Furtos, vá. Os motivos porque alguém arrisca, se apanhado com a mão na massa,levar uma tareia para furtar ninharias constitui desde sempre um enigma apenasvagamente justificado pela imbecilidade do meliante.
Não estou a pensar em quem rouba uma lata de atum ou um pão porquetem fome. Embora, na generalidade dos casos em que isso acontece, quase semprese faça um drama quando a realidade, na maioria das circunstâncias, apresenteuma configuração bastante diferente.
Recordo-me, por exemplo, quando há trinta anos atrás a malta aindaera pobre e andava de motorizada. Daquelas de barulho irritante e acessíveis atodas as bolsas que pouco tinham a ver com estas todas sofisticadas ecaríssimas que agora por aí circulam. Nesse tempo roubavam-se, nunca soubeporquê, as tampas dos depósitos de gasolina das motoretas. Apesar de, mesmopara a época, o preço ser praticamente insignificante chegavam a gamar dúziasdelas de uma só vez.
Neste fim-de-semana prolongado furtaram os tampões das rodas –embelezadores, parece que é assim que se diz - do meu rodinhas. Ao meu e a maisuns quantos automóveis estacionados no mesmo parque. Uma parvoíce, porqueaquilo não vale nada. Um conjunto de quatro coisas daquelas custa nove euros enoventa no Continente. Duvido, por isso, que algum esfomeado ou vitima daspoliticas de direita e da sociedade capitalista – expressões que ficam semprebem para justificar a pequena criminalidade - consiga matar a fome, sua ou dosseus, com o que me gamou. Mas que lhes façam bom proveito. A ele e ao Belmiro.

Erva.

Kruzes Kanhoto, 25.04.13

Um matagal onde só amuito custo se conseguem lombrigar as couves, alhos, ervilhas,espinafres e outras hortícolas, foi no que a prolongada e rigorosainvernia transformou a fazenda. A reforma agrária – no sentido dereformar o aspecto do terreno agrícola - terá de passar por aquinos próximos tempos. Talvez até uma revolução. Para revolucionara aparência da courela, claro. 
Lamentavelmente esta erva não é da que se fuma. Se fosse estava rico. Ou preso, se calhar. 

Não há dinheiro, não há pópó...

Kruzes Kanhoto, 24.04.13

Lamentava-se hoje umpresidente de junta de não poder assegurar o transporte – para aescola, presumo - a umas quantas crianças da sua freguesia. Estavavisivelmente triste, o senhor. Acrescentava, agastado com a situação,que as criancinhas não têm culpa nenhuma e que coisas destas nãose fazem. Tudo culpa da politiquice pré-eleitoral, quase quesugeria.
Estive prestes asolidarizar-me com o autarca. As ideias para um post, a desancar nospatifes que obrigam os fedelhos a andar a pé, começavam já afervilhar quando chegou a segunda parte da noticia. Não haviatransporte porque um credor mais impaciente tratou de penhorar ascarrinhas da junta para garantir o pagamento do que lhe será devidoe que a autarquia, alegadamente, não terá pago. Foi por essa alturaque a minha solidariedade mudou de campo. Passou, definitivamente,para o lado do credor. Os lamentos do homem afinal mais não eram doque lágrimas de crocodilo e as suas queixas apenas desculpas de maupagador.
Acredito que apenas odesconhecimento, o deixa-andar que ainda caracteriza grande partedos empresários ou o medo de perder futuros negócios, estará afazer com que as autarquias não estejam já paralisadas por teremgrande parte dos seus bens alvo da penhora dos credores. E também,convém não esquecer, por o governo revelar uma incapacidadeconfrangedora em aplicar as medidas previstas no memorando com atroika para o sector da justiça.


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