Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Uma fisga para cada um e não se fala mais nisso

Kruzes Kanhoto, 24.09.11
Garantemmuitos que o dinheiro gasto em guerras e armamento chegaria, e ainda sobejava,para acabar com a fome e a miséria no mundo. Terão, provavelmente, toda a razão.Acredito que países como o Iraque, Irão, Paquistão, Coreia do Norte ou Índiaestariam num patamar elevadíssimo de desenvolvimento humano se não desviassemparte significativa dos seus recursos para fins militares. Até mesmo o Afeganistão,o Sudão ou a Somália não seriam a bosta que se conhece caso o dinheiroinvestido na sua islamização e no combate religioso fosse aplicado em coisasrealmente úteis. Ou, aqui mais perto, a ETA aplicasse todos os meios de quedispõe para ajudar quem precisa – e calculo que haja gente no país basco apassar mal - em lugar de andar a pôr bombas que, por acaso, matam pessoas quenada têm a ver com as suas ideias parvas.
Não tenho acerteza – é, aliás, uma dúvida que me persegue – se será a este dinheiro que amaioria dos que usam este argumento se referem. Desconfio que não. Parece-meque estarão antes a pensar na massa que o ocidente rebenta em despesasmilitares e que, por qualquer espécie de obrigação moral, alguns consideram quedevia gastar a ajudar os pobrezinhos do resto do mundo. Como se esses pobrezinhos não estourassem em tralha militar, também eles, dinheiro mais do que suficiente para viverem muito melhor. Mas isso sou eu aespecular. É que, ainda sou desse tempo, de vez enquanto vem-me à memória ahistória dos mísseis bons e dos mísseis maus.

Noticias do país irreal onde a crise é imaginária

Kruzes Kanhoto, 22.09.11
Não fazparte do currículo do 1º ciclo, ao que julgo saber, nenhuma disciplina que,pelo menos ao de leve, aborde temas como a economia, gestão ou finanças. Eainda bem. Mas, pelo menos, quando este tipo de generosidade – e outros, também– são praticados, deviam vir sempre acompanhados de uma explicação acerca daorigem do dinheiro que permite adquirir os “presentes”, da necessidade de sesubstituir na compra de livros a eleitores encarregados de educação que ospodem comprar e, já agora, do prazo que o fornecedor vai ter de esperar parareceber a conta.

As coisas que eu não sei...

Kruzes Kanhoto, 21.09.11
Fez hoje notíciaa alegada e já desmentida intenção do governo em nacionalizar a Santa Casa daMisericórdias de Lisboa. Apesar de estranho não seria coisa que mesurpreendesse. O que me deixou surpreso, principalmente com o meu nível deignorância, foi o facto de, entre os exemplos de equipamentos sociais, sermencionada uma tal Herdade do Monte de Cima, situada no concelho de Estremoz.Será, com toda a certeza, uma falha imperdoável para quem aqui viveu quase todaa sua vida, mas, verdade verdadinha, nunca ouvi falar da existência de qualquerequipamento de carácter social propriedade da SCML instalado por estas bandas.  Se até da Misericórdia local, assim derepente, é difícil lembrar a existência de  alguma instalação deste género,quando mais da de Lisboa…

Cuidai-vos!

Kruzes Kanhoto, 19.09.11
Diz que umvelho satélite vai despenhar-se na Terra na próxima sexta-feira. Ou, talvez, umdia antes. Mas também pode ser um dia depois. Os cientistas ainda não sabem aocerto. Optam, por isso, pelo incerto. Quanto a mim, que destas coisas desatélites apenas sei mudar de canal, a culpa pela incerteza das previsões científicasrelativamente à hora – ou pior, ao dia – da sua entrada na atmosfera terrestreterá a ver com as dimensões do objecto. Mais ou menos as mesmas de umautocarro.
O local deaterragem do monte de sucata espacial está já identificado. Será, mais coisamenos coisa, algures entre o norte do Canadá e o sul do Chile. Nada depreocupante, portanto. Até porque o obsoleto aparelho irá fragmentar-se e ao soloapenas chegarão vinte e poucos pedaços de dimensão mais apreciável. Assim comoassim, espero que em termos longitudinais a possibilidade de queda do satélitese restrinja a uma área bem menor. Apesar de, como salientam os gajos da NASA,a probabilidade de aquilo cair em cima de alguém ser praticamente remota. Ou residual,vá. O que, atendendo às circunstâncias e às características do objecto emqueda, não me deixa particularmente tranquilo.