Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Cervejolas e javardolas

Kruzes Kanhoto, 31.08.09
“Os trabalhadores da Câmara não limpam o lixo…os malandros!”“…Então agora com a empresa é ainda é pior! Palhaços!”
Pois. O que indivíduos como o que deixou as grades de cerveja ignoram é que cada tonelada lixo indiferenciado recolhido no concelho e depositado em aterro é paga e muitíssimo bem paga pelo depositante. Ou seja pelo Município. Que é como que diz por todos nós, porque cada cêntimo que sai dos cofres da autarquia saiu primeiro do bolso de cada habitante do concelho. Inclusivamente de javardolas que são incapazes de colocar duas dúzias de garrafas num ecoponto a cinco metros de distância. Atitudes como a protagonizada pelo autor desta proeza mais não são do que atirar dinheiro para o lixo. Literalmente.

Um dia a casa vem a baixo…

Kruzes Kanhoto, 30.08.09
E, provavelmente, seria mesmo o melhor. Não se afigura que esta solução, provisória por certo, seja a mais apropriada em termos arquitectónicos para manter o imóvel em pé. Mas isto sou eu a dizer, que não percebo nada disto e apenas gosto de emitir opiniões irrelevantes.

Eles vêm aí…

Kruzes Kanhoto, 29.08.09
Num gesto completamente estúpido, despropositado e desnecessário o governo português aceitou acolher em território nacional dois terroristas e criminosos presos em Guatanamo. A intenção será apenas ter algum protagonismo na cena internacional porque, como é óbvio, nada de bom advirá para o país pelo facto de darmos acolhimento a esta espécie de esterco. Pelo contrário, tal cenário constituirá mais uma dor de cabeça – e das grandes – para os responsáveis pela segurança nacional.
Ana Gomes, o Bloco de Esquerda e outros parvos exultarão com a vinda de tão ilustres hóspedes, não se cansando de mencionar as suas inúmeras virtudes na luta contra o imperialismo ianque e o mundo ocidental em geral, bem como de enaltecer a sua resistência heróica às atrocidades cometidas por esses malandros dos americanos. Por mim, tal como quase todos os portugueses, lamentarei cada um dos muitos cêntimos que esses dois filhos de um cão vão gastar aos contribuintes.
E nem vale a pena virem para aqui os comentadores do costume alegar a inocência de muitos dos que estão retidos naquela estância balnear e evocar aquilo a que chamam violação dos direitos humanos por parte dos Estados Unidos. Dispenso esse chorrilho de disparates quase tanto como abomino as frases feitas daqueles que, com o cuzinho em segurança, pouco se importam com as vitimas inocentes que estas bestas de toalha na cabeça vão fazendo por todo o mundo.

Mais do mesmo

Kruzes Kanhoto, 28.08.09
Foi finalmente divulgado o tão aguardado programa eleitoral do PSD. Ficámos assim a saber quais são as grandes linhas orientadoras de um eventual governo chefiado por Manuela Ferreira ou, pelo menos, aquilo que é possível divulgar antes das eleições. O que, como sabemos de outros actos eleitorais, não quer necessariamente dizer que seja o que vai fazer caso chegue ao poder.
Da análise do dito programa é possível constatar, logo numa primeira leitura, aparentes contradições. Isto para ser simpático, claro. Garantem os sociais-democratas que pretendem acabar com o facilitismo no ensino. Parece-me bem. Não estou no entanto a ver como é que vão conciliar isso com a intenção de, expressa poucas páginas depois, aumentar a percentagem da população portuguesa com ensino secundário e universitário…Será que vem aí as Novas Oportunidades 2.0?!
Muitas – bom, muitas é uma força de expressão que o programa é curtinho - são as propostas que envolvem aumento da despesa ou implicam redução da receita do Estado. Quase todas destinadas às empresas e aos empresários que, como se sabe é tudo gente séria ou honesta - mas raramente ambas as coisas – com ampla experiência em malbaratar os muitos incentivos que já lhes foram atribuídos ou em “investi-los” em proveito próprio, como é público e notório. Neste cenário não se afigura nada difícil calcular a quem vai sair a fava no próximo orçamento…

Subsidiodependência

Kruzes Kanhoto, 27.08.09
A edição de hoje do Correio da Manhã dá-nos conta que o Estado – todos nós – anda a pagar subsídios a criminosos. Olha que novidade! Como se a generosidade estatal para como a criminalidade de todas as espécies não fosse coisa há muito conhecida. Começa com a brandura patenteada pelas sucessivas vagas legislativas cada uma mais permissiva que a anterior, continua nos tribunais onde as leis são aplicadas com uma benevolência enternecedora e termina com a candura das assistentes sociais, vulgarmente conhecidas no meio como “Santas”, sempre dispostas a dar este mundo e o outro aos que consideram desprotegidos, excluídos e marginalizados. Ou que entendem não ter nascido para trabalhar e fazem disso um estilo de vida que, por força do hábito, já se tornou uma questão de identidade cultural a preservar.
Exemplos do que é hoje publicado por aquele jornal diário são conhecidos por todo o lado. Inclusive por cá. Basta ir à estação dos correios em certos dias do mês, percorrer alguns locais da cidade ou, simplesmente, estar atento ao que se passa à nossa volta. Claro que nem todos se dedicam a actividades menos lícitas exercidas de forma violenta. Alguns, coitados, nem para isso terão jeito. Mas outros, conhecedores da nossa pacatez, hospitalidade e da tranquilidade de que por aqui podem usufruir, não hesitarão em escolher um certo resort para recuperar das canseiras e do stress causados pela sua actividade e “recarregar baterias” para novas iniciativas no âmbito do gamanço.

Pág. 1/7