Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

KK

Kruzes Kanhoto, 31.07.09
Para aqueles - e também para aquelas porque eu não sou de discriminar ninguém – que pesquisam no Google, ou no Ask.com, que parece ser um motor de busca com alguma popularidade entre os comentadores deste espaço, fica mais uma vez o esclarecimento que o nome do blogue é KRUZES KANHOTO. Com dois Kapas.

"Boom" só se fôr de promessas

Kruzes Kanhoto, 31.07.09
Ao contrário do que pensa o jovem comunista que revela dúvida quanto à democraticidade do regime que vigora na Coreia do Norte, acho uma boa ideia a intenção socialista de atribuir lá para 2011 um subsídio em forma de conta bancária a cada recém-nascido. Até porque, para quem já subsidia o aborto, esta medida mais não será do que repor um pouco de equidade na coisa. Pena, evidentemente, ser uma quantia irrisória. Mas como o dinheiro não chega para tudo há que ser rigoroso nas contas. Como é, aliás, apanágio deste governo.
Claro que esta medida não irá potenciar uma escalada de nascimentos, assim a modos que um baby-boom à portuguesa, porque a questão financeira não é o motivo principal que leva as pessoas a optarem por ter poucos filhos ou mesmo a não terem nenhum. Verifica-se aliás o inverso. A taxa de natalidade foi baixando na medida em que as condições de vida foram melhorando e, como é notório, é entre a população mais pobre que essa taxa é mais elevada. As pessoas não tem filhos porque são comodistas, egoístas talvez seja o termo mais apropriado, não querem ter chatices e cada vez mais encaram a paternidade como uma maçada. Começa inclusivamente a assistir-se ao surgimento de um fenómeno preocupante e altamente perturbador, em que presença de crianças em determinados espaços abertos ao público é encarada como prejudicial por algumas bestas que já se esqueceram que, em tempos, também foram crianças.
Seguramente que em matéria de incentivo à natalidade dever-se-á ir muito mais longe. Ainda que isso represente um significativo aumento da despesa pública, a subida do défice ou, até mesmo, um aumento de impostos. A começar, por exemplo, pela criação de um imposto sobre a posse de animais domésticos, sobre as viagens ao estrangeiro ou, como muito bem lembrou a dona Manela, sobre os iates. Claro que também podia sugerir o agravamento da carga fiscal sobre os casais que não tenham filhos, mas seria certamente acusado de promover a discriminação dos homossexuais ou, realmente grave, dos casais constituídos por pessoas normais que não conseguem assegurar descendência.

A cegueira, a azia e outras parvoices

Kruzes Kanhoto, 30.07.09
Num comentário a este post um leitor aconselhava-me uma consulta de oftalmologia. Depois pensou melhor e recomendou-me os serviços da especialidade do Hospital de Santa Maria. Bem escolhido, sem dúvida. Embora receie que pouco possam fazer por mim dado o já avançado estado de cegueira que pareço evidenciar. É que junto aos triângulos ajardinados cujas fotos parecem ter estado na origem da recomendação que me é feita, existe ainda um terceiro espaço no qual eu não tinha reparado. Mas reparei agora. Depois de ver o comentário. Será que me fez bem à vista?!

Redes ditas sociais

Kruzes Kanhoto, 30.07.09
Como qualquer um que dedique a estas coisas dos blogues gosto de ter visitantes. Muitos de preferência. E para os obter nada melhor do que seguir as recomendações dos mais experientes nesta matéria que, entre outras maroscas, recomendam a utilização das chamadas rede sociais como meio de divulgação do blogue a promover. É essa experiência que hoje partilho com quem tem a paciência de me ler.
Comecei por criar o meu hi5. Por mau jeito, inexperiência ou outra coisa qualquer, daí não resultou nenhum - nem um único! – visitante para o Kruzes. Surgiu, isso sim, o pedido de “amizade”, que prontamente aceitei, vindo de um partido politico que se revela incondicional adepto das novas tecnologias mas cujo nome não será aqui mencionado. A propósito aproveito para enviar aos militantes, simpatizantes, apoiantes e apaniguados em geral do partido cujo nome não será aqui mencionado, um grande bem-haja. Ou um valente saravah, se preferirem. Ter que ler idiotices como as que por aqui vou escrevendo não deve ser tarefa agradável, mas sempre vai, ao contrário do hi5, contribuindo para animar o contador de visitas.
A minha permanência naquela rede social foi, no entanto de curtíssima duração. Após o estabelecimento da tal “amizade” começaram a surgir novas propostas de “amigos” e, principalmente, “amigas”. Curiosamente todos de peso. Bastante peso, até. Pelo menos a julgar pelas fotos. Mas esse revelou-se o menor de todos os males. O pior, mau mesmo, é que todos eles pertenciam a essa imensa maioria que não lê blogues. Em consequência dessa constatação apaguei o meu hi5 e criei um espaço no Orkut. Mas isso será objecto doutro post…

A "erva"

Kruzes Kanhoto, 29.07.09
O que têm em comum estas duas fotos? Aparentemente pouca coisa. Trata-se de dois pequenos recantos que, como tive ocasião de enaltecer neste blogue, foram recuperados pela Junta de Freguesia após anos de abandono e desleixo. No entanto cada um teve um destino bem diferente. Um deles é cuidadosamente tratado pelos moradores da casa que lhe fica mais próxima e, como pode constatar-se pela imagem, apresenta um aspecto limpo e digno. Ao outro está reservado o papel de parente pobre. As ervas não são arrancadas, o espaço não é limpo e parece ter sido votado ao desprezo por quem tem a obrigação de cuidar dele.
Mas afinal o que têm em comum estas duas fotos? Aparentemente pouca coisa. A não ser que, nem num nem noutro caso, o espaço é cuidado com a frequência que se impõe por quem tem obrigação de o fazer.

Pág. 1/7