Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Uma espécie de campanha negra

Kruzes Kanhoto, 31.03.09
Um livro recentemente publicado ou a publicar em breve, não sei ao certo, nos Estados Unidos dará conta de vários aspectos menos conhecidos da vida do Presidente Barack Obama. Entre eles estarão alegadas relações homossexuais que este terá mantido durante a sua juventude. Provavelmente tudo não passarão de calúnias visando desacreditar o homem que, como se sabe, tem tomado algumas medidas incomodativas para gente poderosa que não está habituada a prestar contas da utilização que faz do dinheiro dos outros nem suporta ser incomodada pelo poder político.
Embora mantenha que cada um com o respectivo cú faz o que muito bem entende e que mandar o “besugo” à merda é uma opção que só ao próprio diz respeito, espero que essas afirmações não passem de miseráveis atoardas. Ou de uma espécie de campanha negra. É que, finalmente, começava a acreditar que os eleitores americanos tinham feito uma boa escolha.

Twitando

Kruzes Kanhoto, 30.03.09
Não consigo achar ponta de utilidade ao twitter. Criei lá uma conta, nem sei se é assim que se diz, mas continuo sem perceber para que raio serve aquilo ao cidadão apenas relativamente parvo. Salvo melhor opinião não passa de uma “invenção” patética destinada a verdadeiros patetas. Daqueles mesmo à séria.
Goza no entanto, ao que relatam os média, de grande popularidade entre os deputados que, com esta nova ferramenta informática, se podem assim ofender e mandar para os mais diversos sítios muito mais discretamente.

A importância suprema do penalti

Kruzes Kanhoto, 30.03.09
Ficámos agora a saber, pela boca de Isaltino Morais, que afinal muitos e muitos – políticos entenda-se – não entregariam a declaração de património e rendimentos ao Tribunal Constitucional. Obrigatória, segundo a lei. Ao que parece não servia para nada e, portanto, ninguém ligava a isso.
Faltas deste género pouco importam aos portugueses. A prova disso é a eleição sucessiva de vários políticos que, apesar de não terem sido considerados culpados de qualquer crime ou sobre eles recaiam suspeitas fundamentadas de algum ilícito, não gozam de especial boa fama devido a diversas traquinices ciclicamente divulgadas pela comunicação social. Abuso de poder, apropriação de bens públicos em benefício próprio ou corrupção na classe política não é coisa que preocupe ou interesse por aí além na hora de decidir o sentido de voto. Deve ser do hábito.
Importante mesmo, determinante até, é punir severamente o sacana do árbitro que marca erradamente o penalti que não foi ou, descaradamente, fecha os olhos ao que foi. Malandro!

Pesquisa da semana

Kruzes Kanhoto, 29.03.09
A semana que passou foi parca em pesquisas “fora do anormal”. A maior parte dos visitantes chegam até ao Kruzes directamente ou através de links de outros blogues que apontam para este espaço e, por isso, não são muitos os que vem ao engano de pesquisas feitas nos diversos motores de busca. A bem dizer nem são muitos os que perdem o seu tempo a vir até este blogue seja de que forma for. O que se compreende. Por cá não se publicam informações daquelas que não se encontram em mais lado nenhum, como a realização da “Festa do Ovo Estrelado” em Frigideira de Cima, nem tão pouco existem motivos para, por obrigação ou devoção, este blogue constituir motivo da reverencial visita obrigatória.
Considerandos à parte, até porque não é esse o tema do post, a pesquisa merecedora de destaque na semana que passou não é difícil de escolher. Foi feita por alguém que procurou saber mais acerca de "subida de categoria função pública 2009”. É uma busca tão estranha que, sinceramente, fiquei sem palavras. Parece-me um abuso, falta de respeito até, que alguém ainda pense em subidas de categoria, de índice remuneratório, de ordenado ou seja do que for. Vão mas é trabalhar, ó!

Ruas do meu país

Kruzes Kanhoto, 29.03.09
Estas duas fotografias foram obtidas hoje na minha rua. Mas podiam ter sido tiradas ontem, anteontem, antes de anteontem, amanhã, depois de amanhã ou depois de depois de amanhã. Na minha rua ou em qualquer outra rua da minha cidade. Ou noutra rua de qualquer outra cidade.
Pode argumentar-se que não há nada a fazer e que os cães têm de cagar em algum lugar. Também é verdade que há muitíssima gente com animais em casa e que tomar medidas – por exemplo fazer cumprir a lei – relativamente a coisas destas é chato, desagradável e pode, em última instância, prejudicar eleitoralmente quem o fizer. Portanto o melhor é fazer como os canitos. Cagar para o problema. O que não sei se será a melhor opção, porque quem não tem cão também vota e pessoas indignadas com este tipo de situação são cada vez mais. Sou eu que vos digo.

Pág. 1/9