Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Mistérios

Kruzes Kanhoto, 31.01.09

Desconfio desta crise e principalmente da onda de despedimentos e de encerramento de empresas. Que, não vendendo automóveis, uma qualquer marca despeça empregados não parece ter nada de misterioso. O mesmo se aplicará a uma fábrica que não consegue colocar no mercado os sapatos que produz porque as vendas caíram drasticamente ou alguém noutro qualquer lugar do mundo os produz muito mais baratos.

Agora que empresas de sectores onde, aconteça o que acontecer, as vendas dificilmente são afectadas, como por exemplo a industria farmacêutica, o façam é que já me parece que a coisa leva água no bico. Os medicamentos deixaram de ser rentáveis? Os doentes revoltaram-se e atiraram a medicação às malvas? Não creio. Forçosamente terá de ser outra a explicação e, palpita-me, que não deve ser muito clara...

Estão todos com medo de atirar a primeira pedra?!

Kruzes Kanhoto, 31.01.09

Não me agrada este sentimento latente na sociedade portuguesa de que todos são culpados independentemente de prova em contrário. Mas, ainda assim, acho extraordinária a maneira cuidada como todos os políticos que já foram instados a pronunciarem-se acerca do tema do momento, que envolve o Engenheiro José Sócrates, abordaram o assunto. Não sei se é só impressão minha, mas parece que há ali uma cautela do género de quem está a pôr as barbas de molho…

Semáforos irritantes

Kruzes Kanhoto, 30.01.09

Sou obrigado a passar todos os dias pelos únicos semáforos de Estremoz. Por sinal (!) estrategicamente colocados num local onde a sua missão é deveras importante por permitir a circulação alternada numa das entradas da cidade que, sem eles, seria ponto de permanente conflito de trânsito.

O pior é que cada vez que por lá passo, e passo muitas vezes por dia, apanho invariavelmente o vermelho. Acho até que o gajo que manobra aquela coisa deve ter colocado no meu carro um sensor que denuncia a minha aproximação e activa o sinal de paragem sempre que me aproximo, fazendo com que tenha de esperar um minuto até poder ir à minha vida. E isto acontece nove em cada dez vezes, sendo que na décima acelero que nem um tresloucado para passar enquanto ainda está laranja.

Claro que há sempre companheiros de infortúnio. Alguns, nomeadamente os da frente, ficam tão satisfeitos por ter um lugar tão bom na fila que até hesitam em sair dali. Ou é isso ou são daltónicos.

O sacana

Kruzes Kanhoto, 30.01.09

A policia inglesa suspeita que pelo menos um cidadão português, por acaso bastante conhecido, esteja envolvido num escândalo de corrupção. Refira-se que esse cidadão português, bastante conhecido, é um sacana.

Por seu turno, a policia portuguesa suspeita que um cidadão britânico, que se tornou bastante conhecido, esteja envolvido num acto ainda mais reprovável. Saliente-se que, a confirmarem-se as suspeitas, esse cidadão britânico que se tornou bastante conhecido, é ainda mais sacana.

Podíamos trocar um sacana por outro e a coisa ficava resolvida. Mas não me parece boa ideia. Até porque o sacana português, por mais sacana que seja, é o nosso sacana.

Autarquicas 2009 - Candidatos animados

Kruzes Kanhoto, 29.01.09

Em Estremoz já são conhecidos quase todos os candidatos ao lugar de Presidente da Câmara. Quase, porque a CDU e o Bloco de Esquerda ainda não divulgaram o nome daquele que encabeçará a respectiva lista. Nomes, especialmente no primeiro caso, não têm faltado sem que, no entanto, até à data nenhum tenha obtido confirmação por parte da estrutura local daquela coligação eleitoral.

Tal como outros também eu próprio podia especular e anunciar um candidato. Amanhã, seguramente, seria dado como garantido por metade do eleitorado que me apontaria como fonte mais do que fidedigna para tão importante e esperada noticia. Obviamente não o farei. Contudo, dentro do espírito que norteia – e também suleia – este blogue, estou em condições de garantir que o Neto e o Falâncio, conhecidos homens da luta, estão disponíveis para se apresentar ao eleitorado e que tencionam mesmo fazê-lo. Pelo menos a animação está garantida.

Pág. 1/7