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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

A força da mensagem

Kruzes Kanhoto, 31.08.08

No âmbito de um programa de luta contra a prostituição, o município de Sevilha lançou uma campanha publicitária diferente daquilo a que habitualmente se assiste quando se trata de combater esta actividade. Se terá algum efeito prático na diminuição da procura deste tipo de serviço só o tempo se encarregará de esclarecer, no entanto aos potenciais clientes a pergunta não deixará, certamente, de incomodar.

Ah e tal é muita "cool"

Kruzes Kanhoto, 30.08.08

Para a comunicação social portuguesa apenas parece existir um candidato às eleições presidenciais norte-americanas. Barack Obama. Este é, desde há muito, o eleito de uma certa esquerda europeia e de alguns sectores da intelectualidade que parecem ver nele uma espécie de salvador do planeta e um mago da conversão da Estados Unidos a algo que não sabem muito bem explicar.

Não será assim. Ganhe quem ganhar, mesmo que seja o candidato Democrata, muito pouco mudará na política externa americana e, aqueles que agora suspiram pela vitória do Barraka Abana – só porque é cool os States terem um Presidente negro – serão os primeiros, tal como fazem agora com Bush, a dizer e a escrever dele o que Maomé nem se atreveu a pensar do toucinho.

Teria sido preferível eleger a Clinton. Pelo menos a esta os inimigos da América podiam, com relativa facilidade, denegrir a imagem.

O silêncio dos culpados

Kruzes Kanhoto, 29.08.08

As questões relacionadas com a segurança têm sido ultimamente objecto de reflexão aqui no KruzesKanhoto e na generalidade da blogosfera lusitana. Até porque o tema está na ordem do dia e, tal como os restantes portugueses também tenho direito a ter opinião sobre o assunto. Por mais irrelevante e não fundamentada que se revele.

Apesar da evidente preocupação da sociedade em relação a esta matéria, sobre a qual o Procurador-Geral e o Presidente da República já se manifestaram, para o governo “não passa nada”. Tal como noutras situações de crise – recorde-se o ainda relativamente recente bloqueio dos camionistas – o executivo desaparece misteriosamente e prefere que as coisas se resolvam por si a expor-se ao ridículo de vir junto da opinião pública anunciar medidas bacocas que, no actual quadro penal, não resolvem absolutamente nada. Nisso, tal como em muitas outras coisas, está em perfeita sintonia com a líder da oposição.

Talvez a solução para minorar o problema passe por chamar os representantes dos profissionais do mundo do crime e tentar fazer-lhes ver que esta situação não interessa a ninguém. Nem sequer aos verdadeiros profissionais do gamanço. É que, parece-me, esta onda de assaltos estará a ser perpetrada por gente nova no ramo, provavelmente ainda estagiários, ou por alguns biscateiros gananciosos que não terão a noção que este tipo de procedimento poderá levar num futuro não muito distante à morte da galinha dos ovos de ouro.

Sim, porque de duas coisas podemos estar certos: Este clima de insegurança vai, a continuar, levar à revisão das leis penais e em todas as actividades são os “pára-quedistas” que prejudicam a imagem e a carreira dos verdadeiros e honestos profissionais.

A arma religiosa

Kruzes Kanhoto, 29.08.08

Na sequência da rusga efectuada hoje pela polícia em alguns bairros sociais garantia uma moradora pertencente a uma etnia minoritária, após ter sido alvo de uma busca à sua residência, que por ali ninguém tinha qualquer espécie de armas. Nem ilegais nem de outras. O que tinha em casa, isso sim, era a Bíblia Sagrada.

Não será de espantar que mais dia, menos dia comecemos a assistir a assaltos em que a arma utilizada para coagir a vítima seja o livro sagrado. O que não deixa de ser perigoso, principalmente se o assaltado for muçulmano.

Kruzeskanhoto "Memória"

Kruzes Kanhoto, 28.08.08

O Alberto reformou-se. Contudo, graças a estranhas e enigmáticas leis, vai continuar a fazer o que sempre fez mas com um significativo aumento na massa salarial” que no final de cada mês leva para casa.

A Fátinha está no Brasil. Atravessou o Atlântico quando as coisas lá pela terra começaram a dar para o torto. Não por culpa dela, claro, mas porque uns abelhudos resolveram meter o nariz num saco para o qual não eram chamados. Apesar de estar longe, o patrão continuou a pagar-lhe religiosamente o ordenado. É um patrão que se rege por estranhos princípios, o dela.

Contrariamente ao que se possa supor o Alberto e a Fátinha não são funcionários públicos. Nem, obviamente, os rendimentos de que desfrutam põem em causa a sustentabilidade das finanças do Estado. Esse papel está reservado a outros.

Post originalmente publicado em 31 de Maio de 2005 no outro Kruzes.

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