IRS, nem um euro a mais!
Percebo que o tema dos impostos não seja especialmente popular ou suscite grande interesse entre os três ou quatro leitores que têm a paciência de me ler. É normal. Eu também não sou apreciador de assuntos como as gracinhas de canitos a quem só falta falar, receitas de culinária, ultimas tendências da moda ou outros temas de igual relevância. É a vidinha. Cada um é como cada qual e ninguém tem nada a ver com isso, já garantia a minha sábia avó.
No entanto, como quase sempre acontece por esta altura, dá-me para dissertar acerca do IRS. Até porque a data de o fisco ajustar contas connosco aproxima-se e isto nada como estar preparado para conhecer a dimensão do saque. E minimizá-lo, se possível. Para tanto há que ter em conta, por exemplo, o imposto retido pelos bancos quando do pagamento dos juros dos depósitos a prazo. Para quem os tem, obviamente. Mas, atendendo aos números divulgados, será uma parte muito significativa dos contribuintes. Pode não constituir um valor capaz de transformar alguém num milionário, mas sejam umas dezenas ou centenas de euros a menos a pagar ao Estado é sempre de aproveitar. É fazer a conta, simular e ver o que é mais vantajoso e optar – ou não – pelo englobamento. O dinheiro é nosso, não é do Estado, deve por isso estar no bolso de quem o ganhou. Mais do que lamentos é nestas alturas que podemos fazer algo de útil. A nós.