Gente pouco séria...
1 - Ao que proclama a imprensa, os certificados de aforro não reclamados pelos herdeiros dos aforradores defuntos renderam ao Estado, nos últimos cinco anos, a simpática quantia de dezoito milhões de euros. Ou seja, estamos perante mais uma evidência da pouca seriedade do Estado. Quando o finado deixa dividas ao fisco a máquina fiscal não revela grande dificuldade em identificar os beneficiários da herança nem, menos ainda, em reclamar o seu pagamento. O mesmo, naturalmente, devia fazer nestas circunstâncias. Que é como quem diz, devolver o que não lhe pertence aos legítimos donos. Mas não. Deve ser aquilo de não ter vergonha de se afiambrar aos rendimentos dos cidadãos, de que falou, nos tempos em que apoiava o governo da Geringonça, aquela mana Mortágua que será ministra das finanças quando Pedro Nuno Santos for primeiro-ministro. Deus vos livre, que eu já estou por tudo.
2 – A propósito de gente pouco recomendável… o PCP propõe o “Reforço do apoio do Estado português à agência da ONU de assistência aos refugiados na Palestina”. Daqui por uns tempos saberemos se foram convidados para a inauguração do “túnel Portugal”.
3 – Nisto do apoio ao Hamas e do ódio ao modo de vida ocidental faz-me espécie a quantidade de gajos com mania que são gajas que aparecem nas manifestações a apoiar os terroristas e a condenar Israel. Estão, obviamente, no seu direito. De valor, de valor e mesmo bom para a causa, era estes fulanos irem colocar uma bandeira palestiniana no telhado de um edifício de Gaza ou de um país não democrático dessa região. Têm muitos por onde escolher. Ide, que os tipos lá do sítio têm queda para tratar dessa malta.