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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Ai o desrespeitador sou eu?!

Kruzes Kanhoto, 20.06.21

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Os censores sempre foram estúpidos. Eram-no no tempo do Estado novo e continuam a sê-lo agora. Se calhar sempre o serão. Seja o censura feita por um organismo público ou por uma entidade privada subserviente ao poder politico. Sim, que isso embora a ninguém incomode muito também foi objecto de privatização. As redes sociais, por exemplo, pagam a uns rapazolas para monitorizar o que por lá se publica. Estes pobres coitados, provavelmente a troco de um ordenado miserável e um empregozito precário, vão censurando o que lhes parece ou, tal como os de antigamente, o que não percebem. Pelo sim, pelo não.

Os utilizadores do Facebook sabem a que me refiro. Tudo o que não seja futilidade ou o elogio dos “valores” politicamente correctos viola os “padrões da comunidade”. Uns padrõezinhos muito elevados, pelos vistos. Tanto que nem os próprios censores os entendem. Ou, então, são ainda mais burros do que aquilo que já se adivinha num censor. Deu-lhes, imagine-se, para me mandarem uma advertência. Dizem, os alarves, que este meu “comentário” viola os tais padrões. Fica o link no final do texto para quem tiver paciência aferir da gravidade da violação e tirar as suas conclusões. Eu tirei as minhas. Houve quem se revisse na publicação e fez queixinha. Cada um sabe onde lhe dói…   

https://kruzeskanhoto.blogs.sapo.pt/chapeus-ha-muitos-1520428

Nacionalismo colorido

Kruzes Kanhoto, 28.03.19

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Desconheço se esta será ou não uma noticia falsa. Admito que sim. Embora não me surpreenda se for verdade. É que esta gente já nem se dá ao trabalho de disfarçar. De mostrar ao que vem. Censura, limitação da liberdade de expressão e imposição de uma verdade única são os passos que já estão a ser dados. Outros se seguirão.

O curioso desta alegada medida alegadamente anunciada pelo trombasbook como visando combater ideais que considera racistas é que, também ela, é racista. O nacionalismo branco não é pior que o preto, nem este melhor que o amarelo. E ideias cada um tem as que muito bem quiser. Bem como o direito a expressa-las livremente. Pode, até, ser comunista se a parvoíce lhe der para tanto. Não pode é, naturalmente, impor o comunismo. Com o nacionalismo ou outra coisa qualquer é exactamente o mesmo. Afinal, já dizia o outro, não há machado que corte a raiz ao pensamento.

Modernizar o aborrecimento

Kruzes Kanhoto, 02.02.19

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De agora em diante o Kruzes vai também estar no Facebook. Com uma página lá nessa coisa e tudo. Se não os podes vencer junta-te a eles, dirão dois dos meus três leitores. O outro, o mais cáustico, dirá que isto mais não é do que juntar o inútil ao desagradável. Tendo a concordar com o trio de fiéis seguidores. Ou troika, sei lá. Este alargar do espaço de divulgação de opiniões irrelevantes, raramente fundamentadas e que não são para levar a sério, asseguro, não pretende contribuir para coisa – nem causa - absolutamente nenhuma. Excepto elevar os níveis de aborrecimento que o original provoca, a outro patamar. Ou seja e trocado por miúdos, chegar a seis leitores.

A morte tem sempre uma desculpa...

Kruzes Kanhoto, 23.03.18

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De repente levantaram-se vozes de consternação por o Facebook, ao ceder dados dos utilizadores, ter contribuído decisivamente para a eleição do Trump. Não percebo o problema desta gente. Esta inquietação toda deriva do facto de só terem descoberto agora o que acontece com os seus dados? Ou é por terem sido usados para eleger o outro maluco? Se, como se calhar até já sucedeu, servisse para eleger um esquerdalho qualquer não fazia mal nem dava lugar a nenhuma espécie de consternação?!

Estará, portanto, encontrada a explicação que faltava para justificar a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA. Pelo menos aquela que alguns querem ouvir. Por mim podem continuar a acreditar nela. No Pai Natal e no Coelho da Pascoa também, se quiserem. Cada um acredita no que quer. Enquanto isso os eleitores colocarão outros Trump’s no poder. É que, por muito que custe às elites iluminadas, há vida para lá do Facebook e das redes sociais. E dessa sabe o povo.

Indignação selectiva. Multicultural, quiçá...

Kruzes Kanhoto, 07.03.18

 

Se há coisa capaz de me aborrecer é a indignação selectiva. Ou seja, perante o mesmo problema, umas vezes o pessoal indigna-se e outras não, conforme o patife que praticou a patifaria. Veja-se, desta vez, o caso dos ciganos de Faro. Abandonaram dezenas de animais à sua sorte enquanto tratavam de arranjar abrigo para proteger o coiro. Animais que, diga-se, apresentavam nitidos sinais de maus-tratos. Ora nada disto suscitou a indignaçãozinha da maioria dos amiguinhos dos animais, por norma sempre tão prontos a reagir na internet a tudo o que lhes cheire a pouca devoção aos “anjinhos de quatro patas”. Ou “patudinhos lindos”, para os mais ateus. Onde andam, por exemplo, aqueles idiotas que chamaram tudo menos pai ao GNR que, há meia dúzia de anos, deu um pontapé a um porco para o afastar da estrada? E aquela meretriz que, em certa ocasião, me telefonou a ameaçar com certas práticas que aqui não reproduzo - embora tivessem, também, a ver com reprodução - se eu continuasse a dizer mal dos animais?! Já terá reagido, a besta?! E a outra, candidata do PAN à Assembleia Municipal de Évora, que soube mandar bitaites idiotas acerca de um post que partilhei no facebook, será que já destilou a sua raiva perante esta barbaridade? Provavelmente não. São ciganos, portanto o melhor é levar isso como algo multiculturalista, ou assim.

Ao que foi divulgado, alguns daqueles animais teriam sido furtados aos verdadeiros donos. Coitados. Dos donos, também. Vamos ver se não terão de indemnizar os ciganos pelos custos que suportaram com a alimentação dos cães...

 

Cara comida para estudante...é coisa do passado.

Kruzes Kanhoto, 14.11.17

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Uma das últimas indignações deste país de indignados teve a ver com as refeições servidas nas escolas e nas cadeias. Fraca qualidade, pouca quantidade e ingredientes indesejáveis reveladores de falta de higiene, foram os motivos que mais indignaram os profissionais da indignação. E são muitos, diga-se. Tantos que, seja na comunicação social ou no Facecoiso, conseguem ditar a agenda política. Mas isso, agora, não vem ao caso. O que vem ao caso é a desatenção, a ligeireza e a hipocrisia com que toda essa malta olha para estas coisas. E para outras, também.

Podiam, por exemplo, fazer a comparação entre o preço das refeições dos alunos e o das refeições servidas nas festas para os idosos. Podiam até, num rasgo de impertinência, questionar aqueles que elegem acerca do que tem a dizer sobre tão grande discrepância. É que isto de uma refeição para presos e estudantes ser tão mais barata do que a servida a velhinhos – que, na esmagadora maioria, até nem comem assim tanto – deve ter aqui uma marosca qualquer. Que, de certeza, nada terá a ver com aquela coisa dos votos, ou lá o que é, de que se alimentam os políticos.


Devem ter tirado o curso no facebook...

Kruzes Kanhoto, 20.07.17

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Percebe-se que o mundo está virado do avesso quando – entre muitas outras maluqueiras – se constata que agora são os gajos das cidades que sabem como é que as pessoas dos campos devem cuidar deles e, até – abra-se a boca de espanto – dos animais. Eles é que sabem tudo. Seja a espécie de árvores  a plantar, as sementeiras que os campónios devem fazer ou mesmo a maneira como os pategos do campo devem cuidar da bicharada. Ainda que, a maioria destes novos sábios, da natureza apenas conheçam o jardim onde levam o cão a cagar ou julguem que gostar de animais é tê-los enjaulados num apartamento. É uma sorte esta gente colocar toda a sua sabedoria de inexperiência feita ao serviço da comunidade. Nem sei como é que plantas, animais e o mundo em geral sobreviveram tantos milénios sem eles.

Bravatas à tuga...

Kruzes Kanhoto, 07.05.16

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Agora a sério. Continuo a achar parvo que mais de mil pessoas tenham apresentado queixa contra o idiota que publicou o vídeo do canito no Facebook. Até porque, parece-me, a esmagadora maioria dessas almas desconhece o sarilho em que se meteu. A bravata vai sair-lhes cara. Terão de prestar depoimento num posto policial qualquer e, se a coisa chegar a julgamento, estar presente em audiência para testemunhar acerca da ocorrência. O que, garanto por experiência própria, não é das situações mais agradáveis. Principalmente pelo tempo perdido e as inúmeras deslocações ao tribunal onde os factos serão julgados – sim que o julgamento não deverá ser despachado numa única sessão – com todas as consequências, de toda a ordem, daí decorrentes. E se pensam que aquilo da vídeo-conferência e outras modernices podem minimizar os transtornos que descrevi, esqueçam. Ou melhor, tirem o cavalinho da chuva não vá ele constipar-se e alguém queixar-se que andam a mal-tratar a alimária.

 

Interrogue-se o cão! Ele que diga tudo o que sabe!

Kruzes Kanhoto, 24.02.16

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Nas redes sociais, sempre que o assunto são os animais, a polémica está assegurada. As opiniões entre o parvo e o esquisito multiplicam-se. Livre-se alguém, com um pouco de lucidez - apenas relativamente ajuizado será suficiente - deixar por lá uma opinião vagamente sensata. Está feito. Os amiguinhos dos animais tratam de destilar todo o ódio que carregam em relação aos que insistem – veja-se o desplante – em achar que entre pessoas e bichos ainda é capaz de existir alguma diferença.

Ontem, a propósito do cão que matou o dono, deparei-me com mais umas quantas dessas criaturas. Apesar de quase todos fazerem parecer o Bruno de Carvalho um cavalheiro, não consigo deixar de lhes achar piada. Divertem-me. São tão burros, mas tão burros, que nem chegam a meter dó. São hilariantes, apenas.

Entre todos, seleccionei o comentário que ilustra esta posta. Não lhe consegui resistir. Aquilo de pretender que o cão preste declarações para se saber o que alega em sua defesa é mesmo genial!

O que é mais difícil, carregar uma foto no facebook ou confirmar uma despesa no e-factura?

Kruzes Kanhoto, 11.02.16

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O e-factura constitui o mais eficaz meio de combate à evasão fiscal inventado nos últimos anos. Daí que não surpreenda a permanente descredibilização de que tem sido alvo. Nem, ainda menos surpreendente, que o actual governo o queira arrumar. Deve ser uma espécie de reversão. Ou, bem à maneira socialista e esquerdola em geral, um prémio aos trafulhas e a todos aqueles que apreciam viver na barafunda. Usam, como argumento para deitar aquilo abaixo, a lengalenga dos velhinhos que, coitadinhos, não se entendem com estas modernices. Nem os velhotes nem os mais desfavorecidos que, coitados, não possuem essas geringonças informáticas nem têm acesso à Internet. Deve ser, deve. Mas só para o que convém. A mexer no Facebook são, uns e outros, uns especialistas...