Profissionais da discriminação
Um jornal de expansão nacional – daqueles ditos de referência, seja lá o que for que isso quer dizer – exulta, na sua capa de um destes dias, por do currículo escolar do ensino básico e secundário passar a ser obrigatório o tema da chamada igualdade de género, do racismo e dessas coisas modernaças que eles gostam de inventar. O pasquim em causa tem, diga-se, feito um esforço assinalável por colocar esses assuntos na agenda mediática. O que se compreende. Há muita gente que necessita disso como do pão para a boca. Literalmente. Só à conta de observatórios, comissões, grupos de trabalho e comités diversos dedicados à temática há muita gente a ganhar a vida.
Mas, independentemente da necessidade de sustentar esse pagode que dificilmente sobreviveria sem os empregos que estas causas proporcionam, acho muito bem que nas escolas se lecionem estas matérias. É bom que se ensine aos meninos ciganos e a outras minorias que devem respeitar as diferenças e, sobretudo, que as leis pelas quais nos regemos são para cumprir. Sem discriminações.