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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

De pantanas

Kruzes Kanhoto, 20.03.13

Istode trabalhar para o Estado, ainda que nunca tenha sido grande coisa,já nem sequer é o que era. Os funcionário públicos são, de umaforma geral, mal-vistos e vitimas de uma inveja mal justificadapromovida, principalmente nos últimos anos, pelos sucessivosgovernos. Nisto, tal como em muitas outras coisas, Passos não édiferente de Sócrates. E é bom que disso se tenha memória.
Paraos agentes da forças de autoridade os tempos são ainda piores. Aoódio governamental e aos invejosos dos seus privilégios – sejamlá eles quais forem – soma-se uma estranha doença que, de há unsanos a esta parte, se espalhou de forma pandémica na sociedadeportuguesa: O politicamente correcto. De tal forma que hoje o policiaou militar da GNR que tenha o azar de pontapear um porco, sacudir asmoscas das trombas de um meliante ou, sequer, tentar salvar a vida aum qualquer maluco que circule de mota sem capacete, está feito aobife. Lixado, mesmo.
Opaís está de pantanas. E não é apenas no que diz respeito àeconomia ou às finanças. No plano moral não está melhor. Quandonuma sociedade a palavra de um badameco – ou mesmo de dez badamecos- mais dado aos negócios pouco claros que ao trabalho, vale o mesmoque a palavra de um agente da autoridade é porque está tudo viradodo avesso. O pior é que até expressar esta opinião, não tarda,há-de ser proibido.

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