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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Percebe-se a ideia...

Kruzes Kanhoto, 28.02.17

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Compreendo que aquela parte das gajas nuas não entre nos corsos carnavalescos cá da zona. Está fresquinho e as moçoilas não estão para apanhar um resfriado. Seria um aborrecimento. Daí que não se desnudem e deixem isso para, digamos, outros carnavais.

Já quanto à sátira, ou falta dela, percebo um bocadinho menos. Embora um espectador atento cujo nome não será aqui revelado tenha, num momento de rara sagacidade e inusitada perspicácia, descortinado neste dinossauro uma subtil referência satírica. Pois, espectador atento cujo nome não será aqui revelado, assim de repente, não estou a topar. O pessoal não é dessas coisas. É mais destas.

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"Ganda" cena!

Kruzes Kanhoto, 27.02.17

Não sou de me congratular com a desgraça alheia. É coisa que me foi ensinada logo em pequeno. Mas, confesso, deu-me um certo gozo aquela barracada dos óscares. Bem feita. Estavam mesmo a pedi-las. É o que dá preocuparem-se mais com a política. Quando, diga-se, não é para isso que ali estão. A opinião deles – seja qual for o assunto – não interessa para nada. Não tem qualquer relevância. O prémio que obtêm significa, só e apenas, o reconhecimento pelo seu trabalho. É por isso que os admiramos. Quanto ao que pensam do Trump, do aquecimento global ou da exploração do trabalho infantil pelas marcas de roupa que ostentam a sua opinião, naquele contexto, é absolutamente desprezível. Se querem lutar contra tudo isso, fazem muito bem. Estão no seu direito. Mas duvido que o façam. A maior parte deles só quer é aparecer.

É a conta...ó faxavor!

Kruzes Kanhoto, 26.02.17

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Os taberneiros continuam a fugir ao fisco. Como sempre fizeram, diga-se. Estimam uns entendidos no assunto que a marosca chegue aos quinhentos milhões de euros. Coisa pouca, convenhamos. Nada que surpreenda. É, até, algo perfeitamente normal. Mais ainda desde que a geringonça decidiu baixar o IVA e, por força da menor dedução no IRS, desincentivar a exigência de factura pelo consumidor. Se, antes, a porta do galinheiro estava entreaberta agora, com esta medida, está totalmente escancarada e a chave entrega às raposas. Hoje em dia ninguém quer factura. Nem eu já ligo a isso. Qual é, portanto, o espanto?! Quanto aos milhões a menos, alguém os pagará. Tenho uma vaga ideia acerca de quem vai ser... 

Irritações nórdicas

Kruzes Kanhoto, 25.02.17

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Isso de aliciar reformados de outros países a vir esturrar as suas pensões em Portugal, mesmo sendo ideia do Sócrates, sempre me pareceu um golpe de génio. E, pelos vistos, funciona. Tanto que até irrita a ministra sueca das finanças. Ainda bem. Problema dela. Por mim, se fosse reformado e sueco, também fazia a trouxa e punha-me ao fresco. Ou, no caso, ao sol. Livrava-me de impostos, do frio e de outras coisas igualmente indesejáveis que por aquelas bandas existem cada vez em maior número. Pena que não venham mais. Desses, com graveto. Doutros não fazem cá falta nenhuma.  

Reformas ou esquema em pirâmide?

Kruzes Kanhoto, 23.02.17

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As conversas em torno das reformas baixaram de intensidade. Deve aquela táctica de, perante um assunto  manifestamente desagradável, garantir que o caso está encerrado. Nem sequer quando um economista de renome veio, um dia destes, dizer umas coisas acerca da sustentabilidade – ou da falta dela – do sistema de pensões as hostes se agitaram. Tirando um ou outro cão de fila. Daqueles que rosnam a tudo o que, mesmo vagamente, se assemelhe a uma critica à coligação de esquerda.   

Não sei se, como afirma o tal senhor,  o sistema de pensões é ou não sustentável. Assim de repente, olhando para a demografia, não parece. Por mim olho para aquilo e vejo um esquema em pirâmide. Desses manhosos, em que quem chega primeiro ganha muito dinheiro e os últimos perdem tudo. Com uma diferença, nesses esquemas quando se descobre a tramóia os que perderam, ao menos, sabem que já não vão perder mais. Nisto das pensões não é assim. Nós, os que vamos perder tudo o que descontámos, somos obrigados a continuar a pagar. Mesmo sabendo que dali não levaremos nada e que todo o nosso dinheiro irá parar a outros bolsos. A isto, no meu dicionário, chama-se burla.  

Quando a noticia ainda é mais parva do que a ideia...

Kruzes Kanhoto, 22.02.17

A ideia daquele vereador sueco que propõe uma pausa diária de uma hora nos serviços da autarquia para o pessoal tratar de ir dar uma queca, perdoem-me os admiradores da proposta, não passa de uma idiotice. Por todas as razões. A maior parte delas facilmente entendíveis até por qualquer mentecapto.

Estranho - ou, talvez, nem tanto - é isto ter sido notícia por cá.  Com destaque em letras garrafais e tudo, como se de algo importante se tratasse. Já outras coisas que se passam por aquelas bandas não merecem da comunicação social tuga nem uma leve referência. Critérios. Que, diga-se, também são fáceis de entender. Carros a arder, desordens quase diárias e relatos de vítimas de todo o tipo de violência constituem quase sempre um excelente material para exibir em televisão. Mas isso para os gajos das notícias, nos tempos que correm, depende da cor da pele, da origem e da religião professada pelos desordeiros.

Fora do sitio do costume.

Kruzes Kanhoto, 21.02.17

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De certo alguém se arrependeu de levar a botelha para casa. Vai daí ficou mesmo ali, junta com a farinha. Nada de mais. Outro alguém tratará de a recolocar no lugar devido. É, no entanto, uma atitude que diz muito acerca do nosso modus vivendi.  Qualquer coisa assim do tipo, "outro o fará por mim" ou isso.  

Velhinha terrorista

Kruzes Kanhoto, 20.02.17

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Concordo que o mundo é um lugar perigoso. Muita gente começou a reparar nisso há coisa de um ou dois meses. Ainda que pelos motivos errados, pois a ameaça vem de outro lado. Reconheço que a liberdade está ameaçada e que, um destes dias, aquilo que consideramos como adquirido, nomeadamente em matéria de direitos, poderá não ser algo tão garantido como supúnhamos.  

Esse dia já chegou para muitos. Aqui, na Europa dita democrática. Que o diga uma senhora inglesa, de setenta e oito anos, que foi detida pela policia local depois de ter escrito no seu blogue pessoal que o país está a ser invadido por uma "maré de guerreiros islâmicos". Apesar de libertada pouco depois, ficou sem o telemóvel e o computador pessoal - confiscados pelas autoridades policiais -  e, provavelmente, enfrentará a acusação de promover o ódio racial.  

E é a isto que, cada vez mais, iremos assistir. A criminalização da liberdade de expressão. Algo particularmente sinistro que julgávamos completamente erradicado da sociedade ocidental. Parece que, afinal, os europeus não têm o direito a expressar, no seu próprio país e em público, opiniões contrárias à ditadura do pensamento único estabelecida pelos imbecilóides do politicamente correcto. Depois admiram-se que Trumps, LePens e outros figurões ganhem eleições ou estejam cada vez mais perto disso... 

Corrida inclusiva. Ou quase.

Kruzes Kanhoto, 19.02.17

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Este cartaz todo catita parece constituir um incentivo à salutar prática desportiva. Exorta os portugueses a correr. Com todos, que os seus autores não gostam de discriminações. Embora, olhando bem para a mensagem, seja possível detectar uma ou outra discriminaçãozinha. Os coxos, por exemplo, não podem praticar a saudável actividade que é a corrida. Logo estarão excluídos do "todos". Não se faz.  

Por mim não alinho nisso. Não corro. Não me apetece. Prefiro caminhar. Pratico todos os dias e, por enquanto, com resultados positivos. Ali entre a meia-noite e as oito da manhã, mais coisa menos coisa, farto-me de caminhar. Com a minha Maria. Que isso do todos – ou todas, que não quero ser acusado de polidiscriminar ninguém - seria uma grande confusão.  

Ou isso ou começam as escassear as causas fracturantes...

Kruzes Kanhoto, 18.02.17

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Contra todas as expectativas, o país está muito melhor. Damos conta disso quando olhamos para as causas que, hoje por contraponto ao que se passava antes, preocupam os portugueses. Nas escolas, por exemplo. Agora o problema são as mochilas que desengonçam os costados dos putos. Os mesmo pirralhos que antes, coitados, desmaiavam por causa da larica. Presumo que nessa altura arrastassem penosamente as mochilas de tão esfaimados que estavam e, por não terem força para as carregar no lombo, a ameaça de futuros de bicos de papagaio se não colocasse. Passámos assim, quase de um momento para o outro, da preocupação com a sobrevivência para a luta pela qualidade de vida. Ainda bem. São os pequenos milagres que só uma governação de esquerda consegue produzir.  

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