Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Se não gostam, vão-se embora!

Kruzes Kanhoto, 31.07.16

ypvUwsu-300x296.jpg

 

Parece que numa cidade alemã uns quantos cidadãos de origem serracena foram expulsos e proibidos de voltar a utilizar a piscina lá terra. Estavam, segundo a autoridade local, a incomodar os restantes utentes. Nomeadamente, conforme os relatos que os órgãos de comunicação social nacionais não fazem, a reclamar de no local estarem mulheres completamente desnudadas. O que, no caso, não admira por se tratar de uma piscina para nudistas. Uma espécie de crime, para aquela gente cujo mulherio anda tapado desde os cascos até aos cornos.

Incomodar os outros parece constituir o desígnio das minorias. Nomeadamente daquelas minorias que, por um ou outro motivo, não se querem integrar na sociedade, mas que vivem à conta dos que hostilizam. Esta é uma história que se repete nas mais variadas paragens. Por este, ou por outros motivos igualmente fúteis. Daí que expulsá-los dos locais onde fazem tropelias faça todo o sentido. Não perceber isso pode, até, ser legitimo. Não deixa é de ser parvo.

Querem fazer de nós jogadores compulsivos

Kruzes Kanhoto, 30.07.16

imagesCAS4MCLG.jpg

 

Devo ser apenas eu a desconfiar que a geringonça tem qualquer coisa a ver com as anunciadas alterações ao euro milhões. Pelo menos na parte que envolve a criação de um novo jogo, de participação obrigatória para quem apostar no euro milhões. Haverá, digo eu, a expectativa de criar mais receita fiscal. O que não se afigura como uma má ideia. Obrigar-me a pagar mais cinquenta cêntimos por aposta - coisa pouca, apenas um aumento de 25% - para jogar num sorteio onde nem estou interessado em participar, é que já me parece um abuso.

Quero acreditar que até ao final de Setembro, data em que esta parvoíce terá inicio, as mudanças ainda sejam revertidas. Em nome da cobrança de impostos não pode valer tudo. Nem obrigarem-me a apostar onde não quero. E ainda diziam coisas da "factura da sorte"...aí, se não quisesse participar no sorteio, era só assinalar o campo correspondente a essa opção e as minhas facturas não iam a jogo. Fico a aguardar que os resmungões dos "Audis" se manifestem...

Um terrorista bom é um terrorista morto

Kruzes Kanhoto, 29.07.16

achmed-1.jpg

 

Dos mais recentes atentados, ataques, acessos de loucura actos tresloucados ou lá o que lhes queiram chamar cometidos por muçulmanos – sejam ou não do tal Daesh, é coisa que importa pouco – há um aspecto que ainda não vi devidamente valorizado na actuação da policia. E que, muito justamente, o deve ser. O abate sistemático dos criminosos. Tem sido essa - e muito bem – a prática das forças policiais em relação aqueles que não fazem o favor de falecer por iniciativa própria. Pode, até, nem outra hipótese ter restado às autoridades. Não faço ideia se teria ou não existido, em alguma circunstância, a possibilidade de os capturar com vida. Se existiu ainda bem que não a usaram.

Benficofobia

Kruzes Kanhoto, 28.07.16

13339301_zfZKN.jpeg

 

Concordo que é preciso combater a homofobia. E a xenofobia. Bem como, muito importante, a islamofobia. Não esquecendo a Benficofobia que, assim de repente, é a que mais me preocupa. Podia mencionar mais umas quantas fobias que, admito, merecem ser combatidas. Mas não me apetece. Concordo eu e concorda toda agente. Só não sei é que espécie de combate se deve travar. Nem que armas usar. Centremo-nos, só a titulo de exemplo, na Benficofobia. Fazemos o quê? Matamos o Bruno?! É capaz de ser demasiado radical. Ou dizemos-lhe simplesmente: “Oh senhor Bruno, o senhor é manifestamente deselegante com os benfiquistas. Estas tiradas revelam uma personalidade perturbada e com uma preocupante intolerância ao outro. Ao benfiquista.” Se calhar não resulta. E aquilo do outro parvo na TV da agremiação lagarta?! Rebentamos-lhes com a pocilga de onde fazem a emissão, assim tipo PREC no Verão quente de 1975? É melhor não. Provavelmente a opção mais ajuizada é não lhes ligar. É deixá-los falar. Deve ser o que os especialistas em fobias, desses que pululam na comunicação social, recomendariam nisto da Benficofobia. Então, se mal pergunto, por que raio não aplicam esse principio às outras?!

Se aqui está assim imagina em Beja!

Kruzes Kanhoto, 25.07.16

IMG_20160724_172253.jpg

Estão a ver aquela graçola de oportunidade acerca do calor em que o alentejano desabafa para o amigo, “se aqui está assim imagina em Beja”? Não?! Não interessa. Esqueçam. Aqui está mais calor. Isto foi ontem. À sombra, aí pela cinco da tarde. Hoje foi igual e amanhã também vai ser assim. Por isso não se queixem do calor. Ou, se tiverem mesmo de se queixar, podem sempre dizer: Se aqui está assim imaginem em Estremoz!

 

E o Valentim, coitado, é que tinha a fama de comprar votos...

Kruzes Kanhoto, 25.07.16

Não me surpreende que uma recente sondagem atribua quase cinquenta por cento das intenções de voto ao PS e BE. Tudo o que é esturrar dinheiro cativa o eleitorado. É aquela história do quem mais me dá mais meu amigo é. E a coisa promete piorar. Ou melhorar, dependendo do ponto de vista, para o lado daqueles partidos. Basta seguir esta linha de actuação. Aplicar no plano interno, por exemplo, aquilo que se propõem fazer relativamente aos salários em atraso dos trabalhadores das empresas portuguesas a operar em Angola. Isso e outras ideias distributivas do dinheiro que não existe. Vai ser um fartote. A continuar assim, o próximo resultado eleitoral da geringonça – mesmo só a dois - fará corar de vergonha o gajo lá da Coreia do Norte.

Restauração: Baixou a taxa, abriu-se a gaveta.

Kruzes Kanhoto, 24.07.16

dracma.jpg

 

A restauração será, muito provavelmente, o sector que mais foge ao fisco. Essa fuga foi, de certa forma, combatida pelo anterior governo ao proporcionar a hipótese de abater no IRS parte do IVA suportado pelos contribuintes neste tipo de serviço. Hoje quase tudo voltou ao que era antes. Ao normal, digamos assim. Como a maior parte dos que pediam factura deixaram de o fazer – o desconto em sede de IRS é tão ridículo que não vale o esforço de, sequer, dizer ou mostrar o NIF – há cada vez mais cafés, restaurantes, pastelarias e afins a trabalhar de “gaveta aberta”. Sem, portanto, efectuar o registo das vendas. A consequência óbvia será um decréscimo gigantesco na receita fiscal. Bastante maior, quase de certeza, do que a já esperada por força da redução da taxa. Muito se terá de esforçar o deputado Galamba para nos demonstrar que, tal como o governo previra, o consumo aumentou, o emprego subiu e que não será por causa disto que se terá de fazer mais um assalto à carteira dos portugueses. Basta não aumentar o vencimento aos funcionários públicos e a coisa resolve-se.

Tiro ao lado. Mais um.

Kruzes Kanhoto, 23.07.16

images.jpg

 

Uma maçada aquilo de ontem em Munique. Afinal, contra todas as expectativas, o gajo que desatou aos tiros não era um perigoso extremista de direita. Nem gritou abracadabra. Nem vivó Benfica. Ter-se-á limitado a garantir que era alemão num tom ligeiramente mais alto. Coisa que, para a comunicação social e esquerdume em particular, chegou para, durante umas horas, manter a esperança que o rapazola fosse um temível fascizoide. Mas não. A realidade insiste em sobrepor-se à vontade da linha de pensamento único vigente no discurso público. Um aborrecimento que o mundo não se comporte como esta malta tão ardentemente deseja.

A sério?! Mas isso não era no tempo do outro governo?!

Kruzes Kanhoto, 22.07.16

Captura de ecrã de 2016-07-21 15-41-04.jpg

 

Não percebo. A sério. Mas, de certeza, deve ser problema meu. A explicação será, garantidamente, muito simples. Quando candidato, António Costa elogiou-se em inúmeras ocasiões por ter reduzido a divida da Câmara de Lisboa enquanto, acusava, o governo da altura teria aumentado a divida pública nacional. Esquecia-se de acrescentar – e também ninguém o questionava – que a divida lisboeta foi paga com o dinheiro transferido pelo Estado, na sequência de um acordo sobre os terrenos do aeroporto e que a divida do país teria forçosamente de crescer, quer pelo empréstimo da troika, quer pela inclusão no perímetro orçamental da divida das empresas públicas.

Os dados agora divulgados vêm, mais uma vez, confirmar António Costa como especialista em dividas. Nomeadamente na parte das fazer crescer. Foi assim no governo que integrou com Sócrates, teria sido assim na Câmara de Lisboa não fosse o tal acordo manhoso e é agora, tal como se esperava, enquanto chefe do governo. A realidade é uma chatice. Mesmo para os apaniguados da geringonça. Coitados. Até dá pena o esforço que fazem para, todos os dias, arranjarem argumentos a defender o seu querido líder. É a vida. Já estamos habituados.

Pág. 1/4