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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Temei, velhinhos, temei...

Kruzes Kanhoto, 31.05.16

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Depois dos petizes que esturram mealheiros e quase passam fome para jogar no Placard, eis que surge algo igualmente perverso no âmbito da jogatina. Diz que há para aí – deve ser lá para o norte, pois por aqui ainda não soa que tal ocorra – um esquema manhoso de apostas ilegais onde os catraios gastam as mesadas e os velhotes derretem as reformas.

Suspeito que, mais uma vez, a coisa não será bem como a pintam. Com tanta oferta de jogo devidamente legalizado, seja o da Santa Casa ou na Internet, apostar em jogo clandestino parece-me uma coisa assim a modos que um bocado parva. Nomeadamente pelo risco envolvido e, digo eu, pelos prémios que dificilmente serão mais apelativos.

E depois é aquilo dos velhotes. Sempre os velhotes. Até dá a ideia que, lá por terem mais idade, são palermas. Brasileiras, jogo, burlões, filhos a gamarem-lhes as reformas...Só perigos a atormentar a existência dos idosos. Ainda bem que ali entre os dezoito e os setenta anos – ou outra idade a partir da qual se é oficialmente velho - são todos espertos e imunes a qualquer espécie de ameaça. Haja pachorra!

Depois do colégios seguir-se-à a saúde que a esquerdalha tem pressa de tornar isto numa Venezuela.

Kruzes Kanhoto, 30.05.16

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Portugal está a ser vitima de um despique entre o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda. Cada um a tentar impor a sua agenda e a fazer o que pode para ganhar o eleitorado do outro.

A nenhum importam as contas públicas, a poupança de recursos ou, sequer, o bem estar dos portugueses. Está, apenas e só, em causa uma agenda ideológica. Isto do ensino privado constitui apenas mais um exemplo. A poupança, se existir, será diminuta. Mas também não é isso que importa. Seguir-se-à, mais mês menos mês, a saúde. Atacar as convenções, que permitem aceder a cirurgias e a exames complementares de diagnóstico – em tempo útil e em condições, por norma, mais favoráveis quer ao Estado quer ao utente – constitui a já anunciada nova demanda dos esquertontos. Que é como quem diz, vão brincar com a nossa saúde.

Talvez um destes dias acordemos com uma foice e um martelo - ou uma estrela de cinco pontas - na entrada dos edifícios públicos. A história é feita de ciclos. Mas esse, tal como o PREC que esta gentinha pretende recriar, não durará muito. Num Novembro qualquer o povo tratar-lhe-à da saúde. Outra vez.

Também há escolas públicas a mais...

Kruzes Kanhoto, 29.05.16

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Acho muita piada à indignação que por aí corre contra o financiamento público ao ensino privado. A sério. Valorizo muito que as pessoas se indignem contra o desperdício – como é o caso – do dinheiro público, espanta-me é a selectividade com que o fazem. Surpreende-me que não demonstrem igual relutância em relação ao financiamento do Estado ao cinema, por exemplo. Quem quiser fazer filmes que os pague, acho eu. Ou à música. Sim, quem quiser assistir a espectáculos musicais que vá ver os que são promovidos pelas entidades privadas, que o Estado não tem nada de andar a dar música ao pessoal.

Mesmo no campo da educação pública também há muito por onde o pagode se indignar. A construção de escolas que foi, como dizia a outra, uma festa. Um festim, para uns quantos. Ou será que ninguém conhece exemplos de Municípios onde foram construídas três ou mais escolas, esturrando dezenas de milhões de euros, para alunos que cabiam todos numa só?!

Sim, as vacas voam. E os crocodilos também.

Kruzes Kanhoto, 29.05.16

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Se lá para as terras dos amanhãs que cantam os crocodilos voavam não estou a ver razão nenhuma para duvidar que, por cá, as vacas possam esvoaçar. Principalmente quando os que agora acreditam nas capacidades voadoras do gado ovino são os mesmo que se babavam com as acrobacias aéreas daqueles répteis.

Não me aborrece que acreditem nessa possibilidade. Da palha que lhe põem na manjedoura cada um come a que quer. O que me incomoda é, por falar em coisas que esvoaçam, quererem fazer o ninho atrás da minha orelha. Não gosto. É, por assim dizer, algo que me chateia.

A corja que tomou o poder e os seus sequazes insistem em fazer de nós parvos. A julgar pelo que vou lendo admito que possam ter sucesso. Pelo menos enquanto a maioria for comendo a ração que lhes deitam na gamela eles podem ir colocando em prática o plano V. A Venuelização do país.

Uma ponte cara demais

Kruzes Kanhoto, 26.05.16

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Cada um acredita no que quer e desconfia do que lhe apetece. Há quem acredite que uma santa senhora pairou sobre uma azinheira e quem desconfie que o homem nunca pousou na Lua. A mim é aquela coisa dos “estudos”. Não acredito neles. Na maioria deles, pelo menos. Isto porque desconfio dos estudiosos e das suas intenções. Por norma cheira-me que trazem, invariavelmente, água no bico.

É o caso do custo das pontes. Se relativamente às de betão fazer uma estimativa ou um apuramento de custos é relativamente fácil, já quanto às outras – aqueles dias entre feriados e fins de semana – a coisa fia mais fino. Cada uma custará, segundo os estudos do tais estudiosos, cento e oitenta milhões de euros. Ignorante como sou não percebo como chegam a este valor. Sei apenas que uma ponte é um dia de férias. Se, por absurdo, alguém fizer vinte e duas pontes ao longo do ano não gozará um único de férias. Assim que diferença faz, em termos de custos, que uma criatura tenha ou não ponte? Não estará exactamente os mesmos dias sem trabalhar?! Não sei, digo eu que apesar de fazer algumas pontes tenho sempre o mesmo número de dias de férias.

Cada um, reitero, acredita no que quiser. Por mim acredito mais na hipótese do Sporting um dia ser campeão do que na seriedade desses estudos.

Alegada vitima de racismo alegadamente homofobica

Kruzes Kanhoto, 25.05.16

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Sabe-se como as minorias protestam contra a discriminação de que, alegadamente, serão vitimas. Não gostam de se sentir discriminadas. Conseguiram, até, que a mais pequena referência à sua condição minoritária fosse considerada como um crime. Lá terão – e o legislador também – as suas razões.

Esta legislação é potencialmente causadora de situações assaz curiosas. Hilariantes, mesmo. Em muitas circunstâncias, presumo, capazes de deixar horrorizados os bem-pensantes do politicamente correcto. Nomeadamente quando os alegados discriminados se vitimizam e insultam em simultâneo. Como aquela cidadã de etnia cigana que, indignada, terá berrado com quanto ar tinha nos pulmões: “Racista! És um paneleiro! Queres é levar no cú!”. Isto, alegadamente, contra um pacato cidadão que não é nem uma coisa nem outra e que, para o lado do traseiro, nem uma seringa gosta de ver apontada. Se uma coisa destas chegasse a tribunal estaríamos, se calhar, perante um imbróglio jurídico.

A sério que o problema são as 35 horas?!

Kruzes Kanhoto, 23.05.16

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Continuo sem perceber qual é a dificuldade da geringonça em repor o horário de trabalho das trinta e cinco horas. Nem, tão pouco, percebo a razão deste tema causar tanta comichão às instituições europeias que nos tutelam, ao Marcelo, ao ministro das finanças, à opinião pública em geral e aos opinadores com palco na comunicação social em particular. Todos parecem vivamente incomodados com a perspectiva da função pública voltar ao horário de trabalho antigo.

Foram rasgados contratos que custarão, no seu conjunto, milhares de milhões de euros aos portugueses. Foram aprovadas medidas de aumento de despesa e de redução de receita que atirarão, mais cedo do que tarde, novamente o país para os braços da troika. Anda a ser “vendido”, como constituindo mais uma grande oportunidade, um novo quadro de financiamento comunitário que nos endividará em mais cinco mil milhões de euros. Mas, estranhamente ou talvez não, o problema são as trinta e cinco horas para a função pública!!! É pá, tratem-se.

Já foste. Tarde, que devias ter ido muito mais cedo!

Kruzes Kanhoto, 22.05.16

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Terei sido dos poucos benfiquistas a exultar com a saída do anterior treinador. Não sou mal-agradecido pelos títulos que deu ao clube mas não esqueço tudo o que, ingloriamente, perdeu. E foi muita coisa. Nem olvido as humilhações por que fez o Glorioso passar. E foram muitas. Isto quando teve ao seu dispor plantéis com os quais nem os Lopeteguis desta vida conseguiriam perder. É por tudo isso que não concordo com o autor desta mensagem dirigida ao actual treinador do clube do Lumiar, afixada nas imediações do local onde joga a agremiação agora treinada pelo antigo técnico do Benfica. Não tem, obviamente, mérito nenhum na conquista do 35. Nem por aquilo que disse ao longo da época e que, segundo alguns, motivaram os jogadores do Enorme. Nada disso. Também no futebol as vozes de burro não chegam ao céu.

Banca publica, vícios privados. Ou o contrário. Não sei...estou confuso!

Kruzes Kanhoto, 21.05.16

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Diz que o governo se prepara para injectar mais quatro mil milhões de euros na banca. Dinheiro, claro está, que sai do bolso dos contribuintes. Mais uma vez. Tudo porque a banca está na mão de banqueiros e capitalistas que a saqueiam para satisfazer os seus interesses. Ou seja ficam com os lucros e fazem-nos pagar os prejuizos, os patifes. Logo, para acabar com este estado de coisas, toda a actividade bancária devia estar nas mãos do Estado. Nacionalizar os bancos e não permitir que constitua negociata de privados. Isso é que era. Assim já não precisávamos de pagar os tais quatro mil milhões que o governo quer dar à Caixa Geral de Depósitos para que esta se recapitalize. É mais ou menos isto, não é? 

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