Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Engolir um sapo

Kruzes Kanhoto, 30.04.16

0eda8ee.jpg

 

Hoje sinto-me como aqueles comunistas que tiveram de votar no Mário Soares. Percebo, finalmente, aquilo do engolir um sapo. Nem vale a pena estar para aqui a encanar a perna à rã. Neste Sábado desejo tanto que o folculporto ganhe como qualquer adepto dos super-dragões. Ou, se calhar, até mais do que a maior parte deles...

A solidariedade é uma coisa muito linda

Kruzes Kanhoto, 30.04.16

download.jpg

 

Deve o presidente da república apelar à entrega de alimentos para ajudar refugiados, associando-se assim a uma iniciativa promovida pelo seu clube do coração? Se calhar não tem nada de mal. Irá, quase de certeza, fazer o mesmo quando o banco alimentar fizer uma das suas habituais campanhas à porta dos supermercados. Ou os bombeiros de uma qualquer terriola fizerem rifas para comprar uma ambulância.

Por mim, com ou sem apelo presidencial, estou sempre disposto a colaborar nisso de arranjar alimentos para os refugiados. Hoje por eles, amanhã por nós. Afinal não é por ofertar uma lata de salsichas ou um enchido de porco alentejano – daqueles embalados para não se deteriorar – que fico mais pobre. E os refugiados agradecem.

Abaixo o sexismo! Ou lá o que é...

Kruzes Kanhoto, 27.04.16

juiz.jpg

Passei hoje mais uma manhã no tribunal. Perdi-lhes a conta, de tantas que foram. Mas, desta vez, fui ouvido. Ou melhor, interrogado. Não é que me incomode colaborar com a justiça. Nem que me queixe das muitas horas a aguardar a minha vez de testemunhar. Nada disso. O que me aborreceu foi o tratamento. Desagradou-me ser considerado uma testemunha. Ali estavam a juíza, a advogada, o advogado, o procurador, a queixosa, o réu e eu. A testemunha. Percebo agora muito melhor as mulheres que se sentem ofendidas com aquilo do cartão do cidadão. E renego todas as piadolas que já fiz em relação à ideia do Bloco de Esquerda para alterar a sua designação. Há, também, que tornar a justiça menos sexista e encontrar uma forma não discriminatória para designar quem presta testemunho. Não arrisco uma sugestão, mas lá que me senti vexado por ser uma testemunha, isso senti.

E para quando uma casa de alterne municipal?

Kruzes Kanhoto, 26.04.16

hq-in0.jpg

 

Uma freguesia de Lisboa resolveu criar uma salão de cabeleireiro. Destinado, ao que parece, a tratar do penteado aos fregueses menos abastados. Daqueles que não reúnem posses para frequentar os estabelecimentos da especialidade tradicionais. Que, diz, levam couro e cabelo para deixar o pessoal um pouco melhor apessoado.

Embora as atribuições das autarquias não incluam tratar da beleza dos seus eleitores, a iniciativa não se afigura das mais criticáveis. A bem-dizer as freguesias e os municípios há muito que se substituem à iniciativa privada nas mais diversas áreas de negócio. Pior, até. Concorrem com ela. Ginásios, agências de viagens e de espectáculos, centros de explicações, táxis, empresas de mudanças e de reparações, imobiliárias e mesmo clubes desportivos que o digam.

Dado o bom grado com que os contribuintes aceitam financiar este regime concorrencial, há que ser ousado. Ir mais longe. Satisfazer outros segmentos do eleitorado. Mas, como é óbvio, tendo sempre em vista a melhoria da qualidade de vida dos potenciais votantes. Daí que se me afigure da maior utilidade a criação de casas de alterne destinadas aos mais necessitados. Financeiramente, claro. Os outros que paguem as necessidades deles. Também.

Valores?! Devem estar a brincar...

Kruzes Kanhoto, 25.04.16

Há quem garanta, todos os anos, que falta cumprir Abril. Quem, sem nunca se esquecer, lamente a perda dos valores de Abril. E, este ano, quem sugira que graças à geringonça os tais valores e o tal Abril vão ser cumpridos. Pois. Deve ser, deve. Seja lá o que for que essa cantilena de velhinhos queira dizer.

A mim o 25 de Abril lembra-me a reforma agrária. Se calhar se vivesse noutro local lembrar-me-ia ocupação de fábricas. Ou manifestações que acabavam em pancadaria. Ou malucos a colar cartazes e a pintar paredes. Mas não. É mais gente mal apessoada a querer pendurar pessoas nos candeeiros do Rossio entre um e outro assalto a propriedades privadas.

Reforma agrária lembra-me, também, agricultura da crise. E é a ela – à agricultura da crise – que me dedico hoje. Às alfaces, batatas, couves e morangos. E aos poejos e tomilhos, que lá por serem ervas não devem ser discriminadas.

IMG_20160423_121930.jpg

IMG_20160423_191759.jpg

 

 

 

IMG_20160423_121622.jpg

 

IMG_20160424_150042.jpg

 

IMG_20160423_121639.jpg

 

IMG_20160423_121730.jpg

 

IMG_20160423_121906.jpg

 

IMG_20160424_150016.jpg

 

Vai buscar!

Kruzes Kanhoto, 24.04.16

R_Ani_Dejetos_1_980_2500.jpg

 

Madrid vai tomar medidas a sério contra a merda de cão. Multas até mais não para os donos que não recolham os dejectos do seu amiguinho de quatro patas. Ainda assim estas poderão ser perdoadas se as criaturas optarem por prestar serviço comunitário. Ou seja, varrerem as ruas da capital espanhola aos sábados e domingos de manhã.

Por cá ficam as ameaças. Nunca cumpridas. Aborrecer o eleitor é uma chatice.

País de malucos...

Kruzes Kanhoto, 23.04.16

Casas.jpg

Ao outro, coitado, chateavam-no por ofertar electrodomésticos. Pagos, no caso, do próprio bolso. A estes, que compram a simpatia dos eleitores com o dinheiro dos contribuintes, aplaudem. A caridade, pelos vistos, para ser valorizável deve ser feita com fundos públicos. E a compra de votos também.

 

Centeno.jpg

É por estas e por outras que não conseguimos saciar o monstro. Há que pagar os desvarios. De todos os desvairados. E eles são muitos. Os desvarios. E os desvairados.

 

Gatos.jpg

De toda a espécie. E não, não estou a incluir os pequenos felinos. Os malucos são os humanos. Pouco me importa o que fazem com os bichanos, mas lá que isto é coisa de quem não bate bem, lá isso é...

Pensaoparacao.jpg

Mas há os desvairados, os malucos...e isto. Que, a bem-dizer, nem sei ao certo o que lhe chame. Serão os valores, a falta deles ou outra coisa qualquer que só se cura quando alguém lhes dê com um gato morto pelas trombas. Até ele - o gato - miar, como diria a minha avó. Essa sábia senhora.

Manicomio.jpg

Não, não parece. É. Este país é um gigantesco manicómio. Está tudo doido varrido. E pior, orgulham-se disso.

 

 

Nacionalize-se o património!

Kruzes Kanhoto, 22.04.16

xxxxx

 A geringonça garante que, aconteça o que acontecer, não corta nos vencimentos nem nas pensões. Nem sobe o IVA. E continua determinada em baixar a taxa aplicável à restauração. Tudo isto são, há que reconhece-lo, boas intenções. Mas valem o que valem. E, perante o turbilhão de despesa que esta malta promete fazer, valem muito pouco.

Para fazer a quadratura deste circulo a ideia será subir, entre outros, o imposto sobre as heranças e o património imobiliário. Nomeadamente, quanto a este último, o que não é colocado no mercado de arrendamento. Popular, esta medida. A maralha gosta. Mas, se analisarmos a coisa mais a fundo, de uma enorme injustiça. É só esperar pela aplicação prática desta tonteria. Quando nos calhar em sorte perceberemos o alcance e a estupidez da coisa.

Alguém que explique a todos os geringonço-maníacos entusiasmados com a ideia que, quando os papás quinarem, herdam a casinha dos progenitores mas podem não herdar o dinheiro suficiente para pagar o imposto. E quanto aos imóveis fechados, que a troika de esquerda pretender taxar, o melhor é o governo ir arranjando quem esteja interessado em os alugar. Caso contrário o Estado e as Câmaras Municipais não terão mãos a medir para aceitar tanta doação...

E se fosse consigo?

Kruzes Kanhoto, 20.04.16

Captura de ecrã_2016-04-20_19-49-13.jpeg

(Fonte: Alerta Digital) 

 

A Europa e os europeus estão cada vez mais multiculturalistas. Ou, para bem-parecer, fazem-se disso e aceitam usos e costumes há muito, felizmente, erradicados do nosso continente. Daqueles que até um dia destes nos repugnariam e que não hesitaríamos em considerar criminosos. Tudo graças à vontade de acolher outros povos e, sobretudo, de lhes agradar.

Apesar de tudo ainda há, por enquanto, um ou outro cidadão – provavelmente perigosos extremistas de direita – que não perderam a capacidade de se indignar com o constante ataque aos princípios civilizacionais mais básicos. Como, no caso, um finlandês que resolveu alertar os pais de algumas meninas naturais daquele país, com cerca de dez ou doze anos de idade, para o facto destas aparecerem em fotografias publicadas nas redes sociais acompanhadas de imigrantes muçulmanos adultos. Pior ainda. As ditas fotos seriam acompanhadas de legendas como "linda", "o meu bebé", "amo-te" e outras igualmente sugestivas. Nada que preocupe os progenitores das crianças, ao que parece. Pelo contrário. É normal, dizem. “Ensinamos aos nossos filhos a aceitar a diferença e a multiculturalidade”, reforçam. Pois.

A politica não pode ser deixada na mão dos políticos. Por razões óbvias.

Kruzes Kanhoto, 19.04.16

images.jpg

 

A primeira-ministra Catarina Martins - a gaja que manda nisto tudo - já avisou que a banca é um assunto demasiado sério para ser deixado na mão dos banqueiros. Também acho. Os desmandos do sistema financeiro, nomeadamente nos últimos anos, dão-lhe toda a razão. 

Já Manuela Ferreira Leite, quando era lider do PSD, achava que os telejornais não deviam ser deixados ao critério dos jornalistas. Concordo. Não me parece nada boa ideia que sejam os jornalistas a decidir acerca do que é ou não noticia. E alguns noticiarios televisivos encarregam-se de lhe dar razão.

Em ambos os casos, banca e informação, quem é que deve mandar? Os politicos pois então. Por isso mesmo é que estes devem ser nomeados para a gestão dos bancos. Assim de repente estou a lembrar-me de dois com experiência na matéria. O Vitor Constâncio e o Armando Vara. Ah, espera, isso já foi feito...

Pág. 1/3