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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Estacionamento tuga

Kruzes Kanhoto, 31.07.15

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Perfeito. Melhor é impossível. Não fora o pequeno pormenor – coisa sem importância, diga-se – daquilo ser o passeio. Local por onde os peões têm a absurda mania de circular. Ou, pelo menos, tentar fazê-lo. Neste caso só se mudarem para o outro lado. Isto se nenhum outro pacóvio se lembrar de fazer o mesmo no sentido contrário...

“Perus à roda do monte”. Diria maliciosamente alguém cujo nome não será revelado...

Kruzes Kanhoto, 30.07.15

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Não é que pretenda chocar os amiguinhos dos animais. Nada disso. Mas as coisas são como são. E ainda bem. Neste caso não se tratam de perus de estimação a fazer a sua ronda higiénica matinal. São mesmo perús à séria. Daqueles que lá para o Natal - uns quantos, a julgar pelo porte, mais cedo até - se transformarão num magnifico assado. Ou noutra iguaria igualmente deliciosa. A menos que alguns desses patetas que agora por aí abundam façam uma campanha para os salvar. Teria a sua piada, admito.

E, já agora, por que não de automóvel eléctrico?

Kruzes Kanhoto, 29.07.15

Depois do ministro Crato achar que era capaz de ser boa ideia que os alunos fossem de bicicleta para a escola, parece ter chegado a vez de alguém, no governo, pretender alargar o conceito aos funcionários públicos nas suas deslocações para o trabalho.

Conclui-se daqui que temos um governo formado por gente preocupada com o ambiente. Embora isso já o soubéssemos desde aquela ideia parva de taxar os sacos de plástico. Ou, então, que aquilo não é bem um governo. É mais um grupo de galhofeiros que se juntam uma vez por semana para mandar umas piadolas.

Como a minha atenção não tem estado muito virada para a actualidade noticiosa desconheço se António Costa já reagiu. Mas se não o fez, não deve tardar. É gajo para, no mínimo, prometer que, se ganhar as eleições, atribui a cada português um subsidio para aquisição de uma bicicleta. Medida que, obviamente, potenciará o crescimento do PIB em, pelo menos, 5%. Ou mais. Já quanto ao Jerónimo pareceu-me ouvi-lo a protestar contra o descaramento do goverrrrrrrrrno que, com isto das bicicletas, vai favorecer descaradamente as grandes empresas do ramo velocipédico. A coisa promete..

Excentricidades, ou lá o que chamam agora a isso...

Kruzes Kanhoto, 28.07.15

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Partilho da opinião dos que garantem que os cortes no serviço nacional de saúde tiveram um efeito nefasto na saúde – principalmente na falta dela – dos portugueses. Salta à vista que assim foi. E continua a ser. Há excêntricos à solta por todo o lado. E não. Não me estou a referir ao pessoal do Bloco de Esquerda, dos apoiantes do Sócrates, dos gajos do SOS Racismo, dos defensores dos caracóis ou dos que acreditam nas promessas do António Costa. Refiro-me apenas aos senhores da fotografia.

 

A estupidez devia ser taxada...

Kruzes Kanhoto, 26.07.15

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Apreciamos a rebaldaria, admiramos o chico esperto e detestamos o rigor. Somos assim, enquanto povo. Não há nada a fazer. Por mim gosto de ser o labrego da barraca que o imbecil que escreveu este comentário retrata. Com uma pequena nuance. Estou-me nas tintas para o Audi. Não gosto é de pagar impostos. Coisa que o javardola que se diz de férias na Grécia, provavelmente, nem sabe o que é. Que fique por lá. Patetas destes não fazem cá falta nenhuma.

Gaba-te cesto...

Kruzes Kanhoto, 23.07.15

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Não me surpreende que seja mais ou menos esta a ideia que os comunistas têm de si próprios. São, como sabemos, seres perfeitos, dotados de inteligência superior, sensíveis, amantes da paz, da democracia, respeitadores da opinião alheia e conhecedores de todas as soluções para tornar a humanidade feliz.

Gosto especialmente daquela parte do “comunista está disposto a dar a vida pelos outros”. Não fosse aquilo dos muitos milhões de mortos às mãos de regimes comunistas e até era coisa para dar vontade de rir. Mas, desconfio, que na versão comunista da história, todas essas vitimas – ainda que não soubessem - eram comunistas que deram a sua vida pelos outros...

Eles, com os computadores, sabem tudo da nossa vida...Portanto, se calhar, é melhor voltar ao papel. Por causa disso da privacidade, ou lá o que é.

Kruzes Kanhoto, 21.07.15

Repugna-me a ideia – com muitos seguidores, diga-se – de o Estado ser o paizinho de todos nós. Aquela entidade de que não gostamos nada quando toca a pagar impostos, mas que adoramos quando se lembra de regulamentar todos os aspectos da nossa vidinha. Por mais comezinhos que sejam. Ou parvos, por assim dizer.

Hoje chegou a vez do Estado, através do seu braço judicial, determinar que os pais não podem colocar fotografias dos filhos nas redes sociais. Não é que o assunto me importe. Não quero saber. O que me inquieta é a quase unanimidade no apoio a esta ideia. Abana-se o chocalho sem que se questione o alcance da decisão. Que será nulo porque, obviamente, ninguém vai ligar. Se fosse levada a sério, teríamos, por exemplo, um pai babado impedido de partilhar com o mundo uma foto do filho que, qual Messi em ponto ainda mais pequeno, acabou de marcar um grande golo num jogo do campeonato de benjamins aqui do distrito. Já, em contrapartida, o clube e eventualmente toda a comunicação social ou os adeptos presentes podiam fazê-lo.

Não discuto essa coisa da privacidade. Não existe, por mais que haja quem pense o contrário, portanto nem vale a pena perder tempo com ela. É por isso que decisões destas servem de pouco. Só para fazer ruído. Ou para nos fazer rir.

Yo no soy perezoso...

Kruzes Kanhoto, 20.07.15

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Considero-me um gajo com razoável sentido de humor. Não gosto é de anedotas de alentejanos nem de outros dichotes que, enquanto alentejano, me catalogam como preguiçoso inveterado e outros atributos ainda piores. Não tenho grandes dúvidas que, em muitas circunstâncias, se em lugar de “alentejano” se escrevesse “preto”, “cigano” ou “homossexual” o SOS Racismo e todas as comissões de defesa dos direitos das minorias que por aí existem não teriam mãos para instaurar tantos processos. Assim, como por enquanto ainda não é politicamente incorrecto gozar com os alentejanos, o pagode vai rindo alarvemente.

É por isso que esta “conversa”, numa caixa de comentários de um jornal, me parece profundamente racista. A ironia da coisa é que o gajo que se esfalfa a defender os ciganos não hesita em recorrer ao mesmo nível de argumentos do que aqueles que considera racistas...Parece-me ser urgente uma campanha com alentejanos fofinhos a garantirem que não são preguiçosos! Talvez ajude a mudar mentalidades tacanhas.

Também sou muito mentiroso...

Kruzes Kanhoto, 19.07.15

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Admiro a paciência daqueles gajos que passam horas de volta do automóvel. Lavam, limpam o pó, aspiram, dão-lhe brilho e sei lá que mais. Coisas típicas de gajo. Que nisso elas, as gajas, não alinham. E fazem muito bem. A mim também é cena que não me assiste. Embora, salvo numa ou noutra rara ocasião, nunca chegue ao ponto de deixar o meio de transporte ficar “bronzeado”...

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