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Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Kruzes Kanhoto

Ainda que todos, eu não!

Pequenos luxos

Kruzes Kanhoto, 31.07.08

As vinhas em redor de Estremoz ocupam extensões a perder de vista. Ainda assim o preço do precioso néctar está pela hora da morte. Qualquer zurrapa, o que não é o caso do vinho produzido aqui pelas redondezas, custa uma barbaridade. Para cima de um dinheirão! Para quando um buzinão contra este estado de coisas?! E um bloqueio para forçar o governo a baixar o imposto sobre o álcool? E porque não seguir o exemplo do tresloucado da Madeira e fixar administrativamente o preço da garrafita de sete e meio?! Qualquer dia “esmagar” uma destas pomadas vai ser um luxo só ao alcance dessa malta do Rendimento Mínimo que passa o dia pelas esplanadas da cidade!

O homem do bloco

Kruzes Kanhoto, 28.07.08

Afinal que é feito do homem do bloco? Meses depois do seu misterioso desaparecimento das páginas deste blogue, esta inquietante questão permanece sem resposta.

Há quem acredite que o bloco ganhou vida e esmagou o homem entre as suas folhas repletas de apontamentos. Outros, mais cépticos, descrentes da possibilidade de algo sem vida, como o papel, poder de repente atacar um ser humano, sugerem a hipótese de o dito homem nunca ter existido e não passar de um mito urbano inventado por um maluco que gosta de escrever disparates.

Outros ainda, muito em surdina, garantem que a figura em causa é real mas não é um homem nem usa bloco…

Lido por aí

Kruzes Kanhoto, 26.07.08

Manchete do “Público” de hoje: “Portaria de 1985 manda GNR vigiar nómadas e mendigos”.

Perfeito exemplo de uma não noticia. Que as forças policiais o façam é exactamente o que a sociedade espera delas independentemente de existir, ou não, uma determinação governamental nesse sentido. Que o digam algumas empresas integrantes do grupo económico proprietário do jornal.

Já lavar pratos ou esfregar o chão da cozinha do quartel parecem tarefas inadequadas para os militares da Guarda. No entanto têm de o fazer sob pena de lhes serem instaurados procedimentos disciplinares. É o que nos informa o Diário de Noticias de ontem e que Rui Vasco Neto destaca no seu blog Sete vidas como os gatos.

Arruaceiros pró-activos

Kruzes Kanhoto, 24.07.08

Os actos de vandalismo contra bens públicos são infelizmente uma constante. Quem os pratica é por norma alguém com uma deficiente educação, baixíssimo espírito cívico e, provavelmente acometido de uma qualquer doença mental que lhe distorce o carácter e o faz direccionar energias para práticas destrutivas.

Com alguma sorte talvez o próprio autor, ou alguém que o conduza, se esqueça que antes havia ali um “stop”.

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